Translate

domingo, 31 de agosto de 2014

Os oportunos desígnios


A filha arrumou amado. A parceria, no namorico, tornou-se realidade. O consórcio obriga: “quem casa, quer casa”. Os obséquios incorrem em dispêndios e tempo!
A vivência, no idêntico teto, tornou-se banal sina. A mãe, separada do pai da senhora moça, abonou a situação. O dispendioso aluguel, no jovem casal, atrapalharia as finanças!
O convite foi conviver na residência familiar. A presença, de genro e enteado, alterou a costumada coexistência e privacidade. Gente estranha, na casa, costuma advir na baixa conta!
A progenitora, no pleito de dona, viu-se instituída de empregada. Os encargos, no arranjo e custos, incidiram na obrigação. A proprietária, alheia serviçal, via-se na morada!
O tempo expôs o imperativo da separação. As partes, no assunto família, seguirem os caminhos. A diferença de gerações dificulta os relacionamentos!
As pessoas adoram e precisam das privacidades. Os filhos veem-se necessários, porém precisam seguir seus desígnios na adequada idade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://handarajeans.wordpress.com