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domingo, 17 de julho de 2016

O alastrado inço


O lavrador, nas cercanias da casa e domínio, ensejou plantio. A cultura, no pasto de inverno, acudiu no semeado da aveia. A reserva alimentar, na ideação, cairia na promessa. O curioso, no frio, acorreu na concorrência. As sementes, no ardor da infestação, escassearam no lugar. As pragas, na incurso e múltiplo, entravaram no campo. A espécie, em magros talos, cresceu no “ambiente do brejo”. O fracasso, no prejuízo variado, caiu na empreitada. O recurso, em ação radical, consistiu em extirpar daninhas. O trabalho, na contestação e energia, apareceu oneroso. O prêmio, na ocasião, decorria na imprecisão. O tempo, no efeito, revelou-se sábio. O idêntico, na doença social, transcreve-se na bandidagem e transgressão. A atitude radical, na acurada e forte direção, requer implante (na legislação e supervisão). O princípio, na civilidade, versa em “recolocar trem nos trilhos”. A libertinagem, no bojo, insulta alento e vivência. “O poste, no caos, borra no cão”. A paciência, na agonia, calha em limite e tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://nososcachorros.blogspot.com.br/

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