Translate

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A excessiva prudência


O motorista, no abonado sustento, circula de moto. As longas distâncias, no trabalho urbano, aparecem nas viagens. Ousadias, no agitado tráfico, incidem nas aventuras e perigos!
O condutor nas múltiplas manhas deparou-se na barreira. A circulação policial, na “operação pente fino”, conferiu acirrada autoridade e revista. O sonegador apontou o alvo!
A documentação e mercadorias foram aferidas e esquadrinhadas. Caminhões e carros, na agitação de fiscais e policiais, foram averiguados. A fúria, no fisco, despontou as garras!
As permanentes filas, na espera de liberação, constituíram-se próximo ao pedágio. O governo, no dispêndio e má gerência, exigiu sobrecarga dos privados empreendimentos!
O motoqueiro, na aparente ninharia, circulou livre e solto. A passagem manteve-se liberada. A modéstia, na supervivência, tornou-se visível ganho no aborrecimento e tempo!
O sujeito, na segurança da comum insegurança, precisa viver na vigilância. A modéstia, no aparelho e ladroagem, cai no interesse. O estratagema jaz na renúncia a magnificência!
O consumo, na maior precisão, eleva o encargo do trabalho. A motocicleta, na circulação, afere contenção e liberdade. As tecnologias incorrem nos gostos dos clientes!
As posses, na idolatria ao fausto e vanglória, caiem na ganância. O trabalhador, nas carências e proveitos, avalia os custos no “ganho pão”!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sinoscar.com.br/