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sábado, 12 de outubro de 2013

A inabalável fé


O quinto dia útil achegou-se ao calendário mensal. A data última, conforme a vigente legislação trabalhista, consiste no pagamento dos empregados! Uma obrigação imprescindível da classe patronal mostra-se junto aos contratados!
Os funcionários, a bons dias e horas, esperam o acerto das contas. Eles, como os demais viventes, possuem suas contas e obrigações financeiras! O temor dos juros e multas, junto a lojas e instituições de crédito, pesam nos exprimidos e suados orçamentos!
Uma empresa, diante de encargos, investimentos e imprevistos, encontrou-se com o “raspado caixa”. As entradas, diante das muitas obrigações e taxações, viram-se contadas e pagas. Os eventuais empréstimos, diante do valor dos juros, revelaram-se inviáveis!
O proprietário, homem de muita ação e fé, tratou de externar e renovar o tradicional apelo ao Deus Criador. Este, em joelhos e orações, externou pedido de ajuda nas dificuldades monetárias! O procedimento, como servo bondoso e piedoso, vinha sendo uma sina!
Algumas dezenas de minutos, depois do insistente pedido, transcorreu uma surpresa. O curioso sucedeu-se com a achegada do devedor. Este, no débito mensal, acertou o devido. O camarada, como agradecimento e satisfação, alevantou as mãos ao céu!
O empresário, como de práxis, honrou o sagrado compromisso dos salários. O sucedido reforçou e renovou a fé nas bênçãos e poderes indescritíveis no Todo Poderoso! A coincidência, no entender particular, mantinha a interferência da mão invisível do Criador!
Deus, através do invisível olhar e velada mão, perpassa e repara a criação. A sabedoria versa: “- Peça ao Pai Todo Poderoso, de todo o teu coração nas necessidades e Ele te atenderá no chamado”!

                                                                              Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://lindas-paisagens-de-catarina.blogspot.com.br/2010/10/blog-post_7357.html

O ultimato


O camarada, num investimento das economias, edificou chalés. A finalidade, com aluguéis, visava um reforço de renda aos baixos benefícios. Os prédios, situados numa vila das periferias duma média cidade, conheceram a indesejada visitação!
O cidadão, depois de economias e esforços, conheceu aborrecimentos e prejuízos. Uns malandros e vizinhos, tradicionais “consumidores de porcarias”, resolveram fazer a invasão! Estes, diante do ancião e legislação, careceram de maiores problemas e temores!
O momentâneo cochilo, numa modesta noite, levou ao roubo das fiações elétricas. Os fios, das paredes e subsolo, viram-se extraídos por completo. O objetivo, para angariar dividendos com razão de sustentar vícios, consistiu na comercialização dos materiais!
O proprietário, noutro dia da rotineira averiguação, quis ligar a luz. A surpresa revelou-se inacreditável: cadê a fiação? Os imóveis, prestes a alugar, encontraram-se literalmente danificados e escuros! Um prejuízo monetário abusado e elevado viu-se aplicado!
A tamanha raiva, diante do ato, levou a externar impróprias ameaças e palavreados. A ideia de dar alguns tiros, de imediato, somou-se a fúria. As explanações, bem antes do imaginado, achegaram-se aos ouvidos dos autores da façanha!
O resultado: O dono, para não ser caçado e eliminado, obrigou-se a mudar de vila! O cidadão, honrado e trabalhador, encontrou-se a mercê do ultimato dos marginais. A bandidagem, “enfurnados no vício” e problemas com a Justiça, faz descaso com a vida!
As drogas, com o desenfreado consumo e poder do tráfico, mudaram hábitos e valores dos pacatos moradores. O submundo, numa difusão e ousadia ímpar, coloca em cheque legislações e poderes dos instituídos Estados democráticos!

                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://valquiriaa.blogspot.com.br/