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quinta-feira, 7 de maio de 2015

O marco vegetal


A estirpe, em décadas, disseminou-se nas paragens da América Austral. Os encontros de família, no casual, acolhem e reafirmam elos familiares. Os festejos, na afluência da sucessão, cintilam na envergadura singular. O orgulho, no sobrenome, cai no apego e regozijo.
As localidades, na presença da descendência, constatam-se selecionados a dedo. Os recintos, na efetivação dos eventos, ganham marco peculiar. A ajuda, na amplitude da natureza, encontra deferência. A história, na sucessão, sinaliza termo de esperteza e grandeza.
A insígnia, na árvore do símbolo das terras dos ancestrais, ganha expressão no carvalho europeu. A espécie, na praça da cidade, verifica-se transplantada na cerimônia. O vegetal, por décadas, faz referência à ocorrência. A estirpe orienta-se nos princípios da honra e prestígio.
As linhagens, no esteio teuto-americano, carregam brinde da jabuticabeira. A espécie, no retiro das residências, induz reminiscências da imponência familiar. O símbolo, em séculos de história, externa referência nas destrezas e feições. O consecutivo traduz-se em afeição. 
Os germes, no transplante de continentes, permanecem ativos e fecundos. Os denodos, no espectro dos relatos, decorreram no clima de flagelos e vitórias. O tempo, na atenção e vivência, disseminou ajustes e reformulações. A alusão, na elevação do nome, persiste no brio e fiança.
A magnitude, na história, escreve-se na obra de todos os dias. O presente, na amplitude, inexiste sem referência ao passado.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/