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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A primazia pessoal


A estirpe, no ambiente das colônias, nutria “quatro belas rosas”. As filhas, no azado tempo, caíram no flerte e namoro. A ausência, em másculos, viu-se atestada na incursão dos genros. A minúcia, na avaliação dos pais, acoplou-se aos aspirantes. As três iniciais, na finura da sogra, caíam na aceitação e pretensão. Os caras, na aparência e conversa, sucediam no cuidado e primazia. A quarta, na laia de caçula, incidiu na afronta. A eleição, na ciência dos progenitores, sugeria inadequada e infeliz. O favorito, no argumento, caía no desagrado e estorvo. A obstinação, na firme resolução, conduziu na anuência e consórcio. As décadas, no epílogo, expuseram caminhos e escolhas. Os elegidos, no apego aos vícios, induziram na agonia e miséria. A prematura morte, na infeliz sina, sujeitou aflição e viuvez. O proibido, na acolhida e convívio, delineou na adequada seleção. Os filhos, no alvedrio e faro, precisam lavrar desígnios e essências. A pessoa, na avaliação dos iguais, incide no desengano e equívoco.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://atelierdecharo.blogspot.com.br/