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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A censurável nota


O genro, na visitação casual (sogro), reparou os indiscretos costumes e lamúrias. O ancião, no aborrecido e adoentado, incidia na amolação e reclamação. Qualquer ação e alarido, na desatenta precipitação, caíam no arranca-rabo e protesto. Os pessoais, na enfermidade, acataram expressões e posições. O visitador, na alocução, exteriorizou enxerida advertência e premonição. O transcorrido, no progenitor, assemelhara na situação. O senil, no caráter das maneiras, delineava sucinta existência. Os moribundos, no pressentimento, assentem epílogo e supressão. O percebido, na ininterrupta insatisfação, indicou desenlace em parcos meses. Os íntimos, na admiração, externaram: “Torcem em ver o pai morto!” O tempo, no meio ano, materializou adivinhado. Os agouros, no extremo, deslancham na aflição e irritação. As destrezas, na afeição aos exemplos, externam direções e implicações. A sabedoria, nas variadas estações e recintos, vê-se incrustadas nos ambientes e eventos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 30 de agosto de 2015

A precoce obrigação


O jovem, no certo baile, conheceu alegre e jeitosa moça. O chamego, na ocasião, tornou-se firme anseio e lance. O acertado, na posterior semana, caiu no convite do acostamento e encontro. A festança, na apontada sociedade, incidia na anunciada ocorrência. O enxerido, na estadia, catalogou-se na massiva compleição familiar. Os benfeitores, irmãos, primos e tios, nos aparentados da garota, estiveram acionados e presentes. O moço, no “alemãozinho das colônias”, versou de “extrair conjunto da arena”. As núpcias, no modesto tempo, findariam na exigência e incumbência. O cômodo par, no abastado e educado, cai no troféu dos estranhos e naturais. A decorrência, na instigada afeição, acaba na abarrotada casa e mesa. Os pais, na cancha, ajustam em informar e orientar. O sujeito, no comento dos exageros e malícias, acaba no recriminado de aborrecido. “Quem come no afoito, engole no cru”. O consórcio, na preferência, carece de ser comércio de cavalo. A calma, em circunstâncias, consiste na alma do negócio e sucesso.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A instrução do momento


A filha, no asilo e cuidado, acolheu aos idosos pais. Os extremos tempos, no enigma da amargura e moléstia, auferiram auxílio e bondade. A riqueza, no plausível encargo e legado, adveio ignorada e perdida. Os consanguíneos, no análogo, escassearam no artifício e obrigação. As apreensões, nas complicadas horas, ocorreram na oferenda do primoroso. O ganha-pão, no instantâneo, completou desprezado na ação e interesse. A morte, na sensata ocasião, tornou-se abalizada e imprescindível. A filha e neta, na erudição maternal, receberam doutrina e incumbência. A missão, no jazigo, consistiria em fazer arrumações e levar flores. A consciência, no ciclo da existência, consistiu em ter feito aceitável e possível. A alegria e fortuna, no exercido empenho, externaram-se nas alusões e ocasiões. A serenidade, no espírito, sucedeu em bênçãos e virtudes. O sujeito, na doação da vida, necessita exteriorizar gratidão e veneração. O apreço e ternura, na módica idade, desperta ensejo e obrigação. Os espólios, no banal das linhagens, sobrevêm na razão das contendas e dúvidas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 29 de agosto de 2015

A censurável incursão


Os cachorros, na indiscreta atitude e exercício, tomaram caminho da excursão e inspeção. As fugidas, nas caladas do pátio e distração do dono, envolviam alheios domínios e instalações. Os detritos dos tratos, no vizinho, viram-se ingeridos e suprimidos. A coragem e ousadia, na ocasião, tornou-se prática rotineira. O contíguo, no anseio de atalhar arranca-rabos e enredos pela vizinhança, adotou argucioso artifício e recurso. As bestas, na dimensão da passagem e visita, incidiam na afronta e surpresa. O rojão, no aceso e impelido, instituía deslocamento de ar. O estrondo, no desgosto dos ouvidos, passou inconveniência e respeito aos capetas. Os enfadonhos, no abreviado tempo, acharam estadia na atinente propriedade. Os limites, no ardil da ciência, incorrem em briosa alocução. Um impróprio comunitário, no meio colonial, incide na briga e intriga entre moradores. Melhor um vizinho achegado do que um irmão distante.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A alteração de paisagem


As ascendências, no começo da conquista, foram lançadas no literal da selva. A terra prometida, no alento do braço, foi tomada nos metros. Três a quatro gerações, no lugar dos domínios, instituíram bem e pátria. Os lotes, no acréscimo populacional, ficaram módicos (divisão dos espólios). Parcas estirpes, na história, avolumaram créditos e fortunas. Outras, na migração, perpassaram o rancho no troco. As linhagens, no cerne das linhas, sobrevieram na modéstia e submissão. O recurso, no arrojado, incidiu em refazer direção. A afinação, na especialização das criações, estabeleceu adiantadas edificações e admiráveis maquinários. Os aviários, pocilgas e tambos, no cerne dos lotes, criaram aparência de indústrias. O forasteiro, na acidental passagem, impressiona-se na alteração de imagens e paisagens. Os outrora acanhados, na aparência de magia, assumiram aspectos de arrojados e endinheirados. Os abrigos, no ar de urbes, pipocam em linhas e ranchos. A revolução, na produção, delineia fórmulas da ciência e faina colonial.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A ardente esperteza


O dito-cujo, nos anos idos, cultivara outro caso extraconjugal. A peripécia, no clima da diminuta e quieta cidade, caía na informação e surpresa dos amigos. O residente, no passeio ao bar e mercearia, caía na aparência do atrapalhado e descuidado. O traje, na condição de estriada veste, advinha no cargo e estilo. A esposa, na frequência, reclamara da repetência no jeito e uso. A minúcia, nos passeios (direção da segunda esposa), sucedia na permuta da vestimenta. A fatiota, no elevado cômputo, advinha na beleza e magnitude. A permuta, no prédio do cúmplice, caía cuidada e retida. O fim, no despiste, carecia de ferir emoções da cara metade. As habituais roupagens, no regresso, incorriam no carácter e vestida. O curioso, na afinidade da associação, faltou da notícia e suspeita. A mutação, na biografia pessoal, tornou-se exemplo de astúcia e falsidade. Sensatos jeitos, nos relatos orais, perpetuam-se nos contos e lorotas. O indivíduo, nos artifícios e peripécias, pensa distinguir pessoais. O atraiçoado, no comum, acostuma ser último a acreditar e saber dos episódios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A aptidão comercial


O servidor, na classe de chacareiro, usou passeio e tempo. A faina, na afastada cidade, admitiu comércio e proveito. Os demasiados, em frangos (abatidos) e ovos, viram-se levados na bagagem e condução. Os artigos, no contíguo dos colegas, foram oferecidos e vendidos. O difícil, no inicial intuito, aconteceu em “arredar praça”. Os itens, na qualidade e preço, difundiram-se dentre colegas. As encomendas, no parco tempo, ajustaram-se na extensão do disponível e preciso. Os produtos, no natural, careciam das genéticas e rações. A cantilena, no ardor sexual, anunciou efeitos das ingestões. O varão, no ativo, exigia acessório aos anseios. Os ganhos, na coberta de cargas e compras, foram consagrados. A diversão, em eventos e filmes, foi aplicada e ungida. O sujeito, na aptidão comercial, mentaliza conveniências e interesses. A nutrição, no dispêndio, ocorre em qualquer ambiente e tempo. As pessoas, no oportuno em anomalias, adquirem e consomem víveres. A astúcia, na economia, versa em assentar o útil ao agradável.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

A atrofiada planta


O lavrador, na velha roça, restabeleceu reflorestamento. A silvicultura, na variação de ciclo, sucedia na acácia e eucalipto. As espécies, na madeira, granjearam proveito dos comércios e queimas (carvão vegetal). As mudas, contraídas no viveiro (vizinho), foram estacadas no arável e fértil solo. O genitor, no eucalipto, ocupava-se na distância e tarefa do buraco. O filho, na introdução das unidades, advinha na colocação e seleção. O fechamento, no pisoteio, dava-se no casulo da fenda. A ocupação, na alvorada, estendia-se nas adequadas folgas e horas. A quantia, no total de cinco caixas, admitia soma das quinhentas unidades. A dupla, na cota diária, vencia chão e serviço. O fecho, na última planta, sucedia na apanhada e miúda. O plantador, na pena do dano, evitou de jogar no rejeite. A competência, na beira da lavoura, incidiu em improvisar buraco e cultivo. O saldo, no tempo, contornou-se benzido e vantajoso. O pequeno vegetal, no término, tornou-se maioral árvore e fruto. A pessoa, na força da essência, necessita enaltecer acanhados e fracos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os exageros do tagarela


O amigo, ao parceiro e sócio, narrou às peripécias do esforço e trabalho. As maçantes jornadas, no meio rural e urbano, caíam na canseira e pressa. Os tempos, no decurso, mostraram-se vestidos em avultar ganhos e tarefas. As contas, no vermelho, solicitavam cobertura. O companheiro, na cantilena, ouviu conto. A família, no interior do carro, fazia-se presente na ocasião. “A argamassa, na construção, ocorreu na constituição do pavimento. A carneação, na chácara, esmiuçou par de suínos. Os ajustes, no domicílio, consistiram em consertos... Deparo-me exausto no corpo”. O ouvinte, na habitual fraqueja das colônias, abrilhantou contexto. “O prejuízo, no atropelo e desordenada conjuntura, parece reincidir na esposa”. As intimidades, na afeição conjugal, acabariam seguramente desprezadas. Os másculos, no dissimulado riso, caíram no constrangimento e imaginação. A esposa, no conjunto, sacudia cabeça e deixou de comentar expressões. Certas alocuções, no conteúdo, ferem na analogia da linha de faca. O tagarela, nos exageros, externa fantasias e lorotas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 23 de agosto de 2015

A dureza da essência



O filho, na internação da idosa mãe, conheceu facetas da vivência. O lar de idosos, na banal visita, delineou briosa obrigação e visão. Os indivíduos, no desenlace das internações, exemplificam fraquezas e oscilações. As pessoas, no crepúsculo das essências, falecem do valor das aparências e aspirações. As arrogâncias, no desgosto e moléstia, acabam ignoradas e perdidas. Vários, nas enfermidades, descrevem agonia e espera. Uns, na ação da sobrevivência, deparam-se na dificuldade de nem morrer ou viver. Qualquer instante, na vida, incide na condição de insígnia e vitória. As circunstâncias, na velhice, arrastam-se nos cuidados e tratamentos. As inclinações, nos usuais denodos e egoísmos, caem nas estações e situações. As riquezas, em dinheiros e domínios, trocar-se-iam nas conveniências da amenidade e convivência. Os humanos, nas alteráveis atitudes e feições, peleiam desfocados e desnorteados. A saúde, em síntese, representa o cerne das atenções e preocupações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 22 de agosto de 2015

A diferença de audácia


A dupla, no ofício, debruça-se nas conversas e tarefas. O ordenado, no bate-papo, delineou aplicações e proveitos. O beltrano, nas colônias, habita na discrição e modéstia. O fulano, na cidade, reside no agito e amostra. Os colegas, nos dispêndios, expuseram comparativo. O roceiro, no módico domínio, extrai múltiplos artigos. Os produtos, nos exemplos dos aipins, carnes, feijões, frutas e ovos, caem na produção. As compras, na energia, ferramenta, telefonia e vestuário, constatam-se os contraídos. O citadino, no diminuto chão, incide no dilema do cultivo. As precisões, no integral, completam-se contraídas. As receitas, na extensão de um por três, diferenciam as partes. O rural, no parco sustento, sobrevém em acúmulos e sobras. O urbano, no integral das obrigações, advém nos débitos e repasses. A disputa, na divisão social, enobrece endividado e desprovido. O colono, na abastança, assume penúria na proporção do fino, na privação, nutrir bonança. A dignidade e qualidade, em resumo, delineiam a classe social.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A acobertada avaliação


O moço, no artifício da prova, avaliou sua cara metade. A atração, no clima festivo, lançou os alicerces da aproximação e chamego. O galanteio, no embalo da dança e melodia, adotou amizade e meiguice. A afinidade, na sucessão, foi analisada e testada. As ações, na força das emoções, esboçaram contínuas técnicas. A moça, na acobertada pesquisa, exteriorizou grau do amor e empenho. O dito-cujo, na chuva e frio, conduziu parceria de moto. O passeio, na invernia, advinha no problema e úmido. A cobertura de contas, na cedência de dinheiro, foi afiançada no serviço. O manejo, na destreza com crianças, viu-se no arranjo familiar... A associação, no afeto e eficiência, aprovou de todo nas altitudes. O namoro, na ascendente obrigação, acolheu feitio de consórcio. O casal, no convívio, parecia “sapato acabado, no ajustado, ao atravessado pé”. “Tampa amassada, no tamanho, serviu na panela envelhecida”. As almas gêmeas, nas relações, acham-se nos ambientes e aglomerados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

As diversas análises


O dono, na ceifa do açude, ouviu variáveis apreciações e sugestões. Os amigos, na extração das carpas, deram gama de alusões e comentos. A abertura, no acordo da retro, aconteceu na domingueira. A lida, na fenda, instituiu custos e expectativas. O fruto, na coleta (peixes), completou dividido e socializado. Os conhecidos, dentre amigos e vizinhos, auferiram degustação e doação nos exemplares. Múltiplos, no ressecamento, ficaram aprisionados e perdidos. Os resultados, em resumo, geraram amuamentos e encargos. A fissura, no barranco, exigiu posterior fechamento. Os dispêndios, no ajuste de máquina e serviço, sobrevieram da singular algibeira. Os favorecidos, no encargo, exteriorizaram apatia e descaso. A socialização, nas obrigações, assumiu feição de afronta e escárnio. O tolo, no ensaio, assimilou facetas da conduta e negócio. O conveniente, na aptidão do bolso, define ação e ciência. O ativo, na adição, acerta na afluência do grupo e, na subtração, aprecia o amargo da solidão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os clamores ao vento


O operoso, no asseio do entulho, apreciou agonia e risco. O ferido, no dedo, exigiu atenção das infestações e patologias. As poeiras, nos germes, caíam no temor da inflamação. O paliativo, no álcool, incidiu em aplicar substância. O pormenor, na amnésia em fechar recipiente, incidiu na evaporação. O artigo, na transpiração, ocorreu no firme esvaziamento. O teor, no calor, levou no sumiço. Os gastos, no acúmulo, ampliaram necessários em lucro e trabalho. O análogo, na telefonia, advém no caso dos celulares. Os créditos, em contatos e contratos, traduzem-se no ônus. A contribuição, no gasto em serviço, sobrevém na chantagem da algibeira. Os afagos, nos velados bônus, advêm na lábia das empresas. As corporações, no conluio com o fisco (governo), abocanham fortunas nos depósitos e tributações. Os clientes, nas contínuas subtrações, “reclamam ao vento”. A atenção, na astúcia, advém na restrição de uso. O sistema, na cilada, acorre na extorsão dos laboriosos e tolos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

O carecido arranjo


O ambiente, no diminuto terreno, advinha na desordem e desperdício. Os entulhos, em ferro-velho, avolumaram-se no lugar. Os bichos, nas aranhas e répteis, caíam no refúgio. O recinto, na impotência dos imbecis, valia pouco. A cidadã, na locada e transitória residência, ocorreu na primorosa mão. O arranjo, na gama de materiais, produziu ganho e utilidade. A guarda, no espaço ocioso, granjeou beleza e rumo. As modestas frutíferas, no amanho, instituíram alimento e produção. Os canteiros, no alumiado chão, ganharam composição e plantação. Os plantios, em chás, legumes e temperos, atenuaram despesa e enobreceram cozinha. A tarefa, no instante, externou aparência da cancha e noção. A inclinação, no solo, institui diferença. O contexto, no criadouro de insetos, caiu na cantilena do possuidor. A faina, na companhia da informação, promove mutações e insurreições. A terra, aos filhos das colônias, compõe esboço de distrações e ganhos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A módica coleta


O inquilino, na casa recém locada, apreciou indiscreta goteira. O chuveiro, no pinga–pinga, lacrimejava água. A ninharia, na dificuldade do reparo, parecia perpetrar apatia. A torneira, no desfeito e vazão (tempo), fluía custoso e precioso líquido. O consumo, no extra cota, sucedia na morada original. O sujeito, na lição da capitalização, alocou no instante balde. O inadequado, no barulho, subtraiu-se no artifício. O volume, em parco tempo, descreveu noções do desperdício. O líquido, na incomum coleta, viu-se aproveitado. A descarga, na precisão, despachou avultado. A quantia, na amostra de contenção, serviu de explanação. Os desperdícios, na carga, aumentam cifra de trabalho. O módico, no acúmulo consecutivo dos volumes, ajunta montes e números. O análogo, na lição financeira, liga-se aos bucólicos dispêndios monetários. As diminutas frações, na dimensão da reserva, sucedem na massiva poupança. A instrução, no acanhado modelo utilitário, induzem agilidade e facilidade de persuasão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 16 de agosto de 2015

O guardião da memória


O subordinado, na condição de cronista e servidor, foi indicado na nobre delegação e obrigação. O emprego, no arquivo público, consistiu em coletar e proteger o unido dos escritos (fontes). Os papéis, em documentos, livros e periódicos, advieram arrumados e resguardados. O acervo, no coletivo ou individual, caía no negócio da consulta e pesquisa. Os trabalhos, no cultivo das ciências, ocorriam na preparação de publicações e temas. Os afeiçoados, na casta de colegiais, laicos e peritos, afluíam no mérito do resgate de informações. O técnico, nas notas particulares, perpetrava crônicas, diários e livros. A identidade, na coleta das informações e produção textual singular, ocorria na inserida sociedade. O princípio, na acolhida dos contribuintes, carecia de deixar sair sem ajustada informação. O coletado, na cobertura do salário, merecia atenção e guarida vip. A boa referência, na atuação, nutria cátedra e modelo. O diferencial, na carreira, faz-se necessário na execução do ofício.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 15 de agosto de 2015

O módico sustento



O sujeito, enfiado no dilema da subsistência na cidade grande, valeu-se do exercício das colônias. Os problemas, na essência da roça, advieram na astúcia e utilidade. O cardápio, no módico e rápido prato, adentrou na direção e sustento. Os almoços, na base do arroz, batata, feijão e ovo, ocorriam no hábito da ingestão. O cozido, no aminoácido, era complementado no acréscimo dos condimentos. O ovo, no frígido, substituía as carnes (proteína). As saladas, na alface, cebola, pimentão e tomate, completaram refeições. O baixo custo, na redução das cargas em mercados e restaurantes, consentia vultosa contenção. A metodologia, na capitalização, permitiu precoce aquisição (casa, terreno e veículo). As sobras, no tempo, multiplicaram-se em dividendos e investimentos. As aquisições, no à vista, alargaram avarezas e descontos. A modesta vivência, no modelo, instituiu fama e fortuna. Os filhos das colônias, na arte das finanças, sabem “arrancar e graduar água em rocha”. Os precavidos, na destreza do escasso, cunham abundância e riqueza.


Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A singular fórmula


O sujeito, na classe de ousado empresário, surgiu da classe trabalhadora (debaixo para cima no conjugado social). A vida, na força do braço, ensinou artifício e fórmula. O império, na grande e sólida firma, surgiu no ramo couro-calçadista. A importância, no campo econômico, político e social, fez-se extrapolar as paragens. A romaria, nos mendicantes, ocorreu no conjunto do tempo. Os forasteiros, nas dificuldades de subsistência, afluíram nos múltiplos lamentos e solicitados. A assistência, no trivial, incidia no pedido da doação do monetário. O empreendedor, na grana, carecia da assistência. Os auxílios, na variada forma, sucediam na oferta de afazeres e batentes. Os donativos, na averiguação das circunstâncias, caíam na probabilidade da produção e suor. O receio, na ociosidade, ocorria em amoedar e cultivar ladrões e vagabundos. As pessoas, nos problemas, precisariam cooperar nas contrapartidas assim como saber auxiliarem-se a si próprias. O suor, na graça divina, abençoa faina e frutos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A habitual fineza

O senhor, no acima dos sessenta anos, manteve clássica e sublime tradição. O cumprimento, no ambiente das multidões, manteve anomalia e exceção. O assimilado e ensinado, na branda idade, perpassou artimanha e vivência. Os idênticos, na assemelhada analogia e época, auferem cortesia e estima. A expressão, na cultura dos jovens, contrastou no “desvio dos olhares”. A prática, no filho das colônias, tornou-se ensaio de aproximação e conversação. A distinção, no instante, conduziu a meteórica explanação. “Sábio é quem tem privilégio de chegar na avançada idade. A maioria, na apregoada esperteza, tomba no meio da jornada. O encanecido, no agitado e conturbado mundo, constitui-se ciência e manha”. Os estranhos, na alegria e sorriso, reafirmaram desígnio de persistir na elegância e grandeza. A saudação, no ensino e fineza, abre portas e trilhas. Os novos, na flor da idade, ignoram de ficarem também envelhecidos. O gesto, no ajuizado exercício, custa bagatela e ornamenta espíritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A briosa tarefa


O homem negro, na faixa dos cinquenta anos, achava-se atarefado no agitado e perturbado centro. O entulho e lixo, no “ganha pão”, advinham no arranjo e seleção. A carga, na condução, caía no módico reboque (bicicleta). As pessoas e veículos, na aturada circulação, perpassaram na pronta apatia e valia. A indiferença, no desvio dos olhares, caía instituída nas expressões e maneiras. O indivíduo, na condição social, foi elevado no atributo de excluído. O avultado, no acolhido metro cúbico de materiais, representaria módicos dinheiros. Os papéis e plásticos, na coleta e seleção, recebiam primazia. O filho das colônias, na consternação e instrução, viu-se especial e singular ente. O cumprimento, na amizade e simpatia, mostrou-se externado na viva voz. A admiração, no ânimo forte e faina honesta, externou-se no ofício. A pessoa, na condição de modesto, ostenta igual valiosa sabedoria. A grandeza, no gênero humano, externa-se pela nobreza da ciência e íntimo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 11 de agosto de 2015

A dissimulada orientação



A atendente, na condição de caixa de armazém, recebeu acobertada orientação. A fórmula, nos módicos centavos, cairia no troco de balas. Os clientes, no banal, aceitavam acanhada extração. As míseras frações, no genérico, pareciam indiferença. A mercearia, nas centenas de clientes, ampliava vendas e robustecia lucros. A beltrana, na classe de economista (autoditada), procurou assombrar e inovar negócio. Os parcos centavos, na gama de guloseimas, foram conservados e organizados no invólucro. A coleção, no fecho de semanas, somou dezenas no granel. O diário, nas compras, representava algumas unidades. A cidadã, na sensata altura, achegou-se no volume. As mercadorias, no habitual, foram apanhadas nas prateleiras. A cobertura, no caixa, tornou-se fábula. As balas, na condição de cédula, foram devolvidas. A auxiliar, no baque, relutou em acolher escambo. O artifício, no especial, finalizou no usual. Os cinco centavos, no privado, acabavam restituídos na moeda. Quem valoriza o pouco, angaria o muito.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A imprópria invasão


O agricultor, nos plantios, instituiu a exuberância vegetal. A adubação e limpeza, no decurso do ofício, requereram afeição e disposição. A promessa, no desenvolvimento, anunciava fartura. A ocasião, nos humores da meteorologia, parecia cooperar nos abundantes frutos. O lavrador, no costume, vistoriou cultivos. O princípio, no principal, caía no “olho do patrão em engordar produção”. Algum gafanhoto, nos parcos modelos, foi visto. As obrigações, na anomalia da moléstia, induziram pausa na inspeção. O rápido desleixo, no deus atenta, acabou instituído no súbito. A surpresa, na revisão, sucedeu no insonhável. A praga, em escassos dias, consumiu produções e vegetações. A voracidade, no singular da espécie, legou meras estruturas. O difícil, na economia, tempo e trabalho, foi refazer riquezas. O idêntico, em certos gestores e partidos, assemelha-se nas direções públicas. A prática, na autodestruição, revela-se acentuada na confiança e esperança. A gestão, na efetivação e inclinação, flui na experiência e manha dos incomuns.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 9 de agosto de 2015

A cobertura das obrigações


A senhora, na classe de aposentada, insistia na compra e investimento. A renovação, no carro novo, caía na aspiração e petição. O velho, no açoitado dos anos, advinha na péssima feição e ostentação. Os pessoais e vizinhanças, em condições econômicas inferiores, caíam em aprimores e belos. A circulação, no meio social, ocorria no aspecto de hierarquia e vitrine. O marido, na alma de poupador, incidia na direção do seminovo. A exigência, na confabulação, conduziu na aceitação familiar. O carro, no básico e popular, seria adquirido na renovação. O comparte, na aquisição, saldaria capital. A dona, na contenção particular, cometia nos custos da papelada e tributação. O presente, na condução individual, daria ares do conforto e riqueza. A renúncia, na deficiência do reservado erário, aconteceu na cautela e meditação. As pessoas, na atenção e crédito, andam nas finanças. Certos pedidos sobrevêm em ares de afronta e problema. O melindroso, no distraído bolso, incide em repassar cargas e perdidos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 8 de agosto de 2015

O inconveniente alvoroço


O bairro, nas parcerias e vivências, advinha no calado e sossegado urbano. O trânsito caía na baixa agitação e circulação. Os residentes, na dignidade e qualidade, incidiam nos desafios da supervivência. O morador, na esquina, irrompeu na habitual calmaria. A segurança, na cachorrada, largou introduzida. Os sete cães, na casta de pastores alemães, irromperam na agitação e fúria das madrugadas. Qualquer vira-lata, na passagem, parecia estourar grades e muros. Os alaridos, nos ensurdecedores ladridos, extraíam sonolência dos viventes. O amo, na parca constância, cometia-se alheio aos aborrecimentos. Os inocentes, na carência da ocasião, necessitaram tolerar as indiscretas grosserias. As conversas e reclamos entendiam-se na ingerência no direito. O patrimônio, no abrigado da bandidagem, completava consumido no custeio dos brutais. Os caninos e felinos, em certos lugares, são instituídos no encargo e maldição. O fato expõe: as pessoas, no comum, cunham os oportunos infernos e problemas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.caesmania.com/

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A gama de iniciativas


O sujeito, na condição de influído ao ambiente, dedicou-se nas múltiplas artes e comandos. A faina, na deficiência do alento, sobreveio na renúncia e rodízio. A amostra, no espelho dos exercícios, alastrava desleixo e penúria. As iniciativas, nas consecutivas décadas, envolveram multíplices experiências e ocupações. O improviso, no rodízio das profissões, tornou-se comentário e menção. O “entra e sai”, nas empresas e iniciativas, incorreu na sinistra fama e padrão. Os místeres, na destreza de carpinteiro, carvoeiro, jardineiro, lenheiro, pedreiro, sapateiro e tamboeiro, foram abrangidos no “ganha pão”. O fruto, na sucessão do tempo, sucedia no abdicação, desocupação, destituição e seguros (desemprego). O pormenor, no modo, incidia no desapego e restrição. A estima (lida), na má formação e instrução, caía na intuição de encargo e flagelo. O desejo, no parco esforço e produção, era auferir existência. O conto instrui: O desgosto, no trabalho, faz nenhum ofício e tarefa fluir na afeição e distração.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.lanafacul.com/

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A delongada essência


A anciã, na benzida essência, nutria acanhado segredo. A longevidade, no ardil da existência, traduziu-se em aguçada e dadivosa. Os cem anos, na exceção de parcos meses, foram alcançados. O anseio, na alegria e esperteza, versou em acrescentar ocorrências e primaveras. A insuficiência respiratória, no súbito, interrompeu incrível trajetória. O mistério, no desafio das décadas, consistiu em instituir-se jovem. Os anos, na estratégia, eram calculados para baixo. A senilidade via-se anunciada na subtração. A lucidez, na destreza da imaginação, sucedia nas bisbilhotices e informações. As dificuldades, na extensão do admissível, incidiram na calma e paciência. Os pessoais, entre filhos, netos e bisnetos, eram alegria e referência. O desenlace, na final viagem, incidiu na escolha do oportuno vestuário. Os anos encarregam-se de ensinar o valor da vida. A pessoa, nalguma feição, sustenta singular ciência. A idade, no agitado e delongado, incide em presente e sabedoria.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.dicadanet.net

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A primazia pessoal


A estirpe, no ambiente das colônias, nutria “quatro belas rosas”. As filhas, no azado tempo, caíram no flerte e namoro. A ausência, em másculos, viu-se atestada na incursão dos genros. A minúcia, na avaliação dos pais, acoplou-se aos aspirantes. As três iniciais, na finura da sogra, caíam na aceitação e pretensão. Os caras, na aparência e conversa, sucediam no cuidado e primazia. A quarta, na laia de caçula, incidiu na afronta. A eleição, na ciência dos progenitores, sugeria inadequada e infeliz. O favorito, no argumento, caía no desagrado e estorvo. A obstinação, na firme resolução, conduziu na anuência e consórcio. As décadas, no epílogo, expuseram caminhos e escolhas. Os elegidos, no apego aos vícios, induziram na agonia e miséria. A prematura morte, na infeliz sina, sujeitou aflição e viuvez. O proibido, na acolhida e convívio, delineou na adequada seleção. Os filhos, no alvedrio e faro, precisam lavrar desígnios e essências. A pessoa, na avaliação dos iguais, incide no desengano e equívoco.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

As acaloradas fontes


Os anciões, residentes apegados e criados no atributo de admiradores da mãe natureza, notaram anomalia e diferença. As águas, no comum da invernia, fluíam geladas das cacimbas. O uso, no resfriamento, requeria aquecimento. A realidade, na estação fria (2015), contrastou ao usual. Os fluídos, no tempo, conservaram-se acaloradas. Os naturais, em pleno tempo frio, dispensaram calefação. As geadas, nos espaços outrora clássicos, confirmaram-se ausentes ou escassas. A ocorrência, na meteorologia, delineia agitações. O inverno chuvoso, no exalado efeito El Niño, descreveu desvios. A umidade, no excesso, arrasta-se pelas semanas. As pessoas, na baixa luz, induziram ao desalento e resguardo. A vegetação, no desenrolar de junho e julho, conviveu na ajuizada hibernação. A espera, nos acréscimos dos dias e diminuições das noites, verificou-se forçosa. A insolação, na mudança dos hábitos, gerou esperas. As pessoas, no conforto da técnica, apanham ainda dos humores da natureza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O abelhudo artifício


O sujeito, no achego ao açougue e matadouro (cooperativa), advinha na irrupção do indevido ambiente. O torresmo, no acobertado, caía no cheiro e ingestão. O arrojo, nas usuais visitas, repetia-se no ensaio. O assalariado e caixa, no ente associativo, buscou dar orientação e vigilância ao associado. “Aconchega-te ao interior e coma costumeira amostra. O sócio abstém-se de acudir no errado e velado”. O condutivo, na sutileza e ultraje, alocou um rabo imundo (porco) no bolso do traje. O tolo, no regresso da casa, pendeu o lindo e graúdo paletó. O guarda-roupa, no interior, viu-se exclusivo e reunido. O odor, em tempo, desvendou-se diabólico e suscetível. A suposição, no despiste, externou-se em tratar da naftalina. O recurso, no insuportável, foi devassar artefatos e recintos. O atrevido, na casta de calejado nas ciladas, embutira distinto agravo e história. A voga, na lábia colonial, incidia ensinar sutileza aos desonestos e detestados. A pessoa, nos excessos e proveitos, coloca limites e tempos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://anaafonsoorganizer.com.br/

domingo, 2 de agosto de 2015

O redobrado embuste



O roceiro, no armazém, deparou-se na companhia do atilado vendedor e viajante. A conversação, no minuto, tomou apreço e atenção. O rural, na aversão da arrogância, procurou medir informação. A mentira, na demandada meteorologia, viu-se impregnada na estação. O reencontro, em póstumos meses, ocorreu no igual recinto. O ambulante, no enlaço, almejou retribuir indevida cortesia. O morador, na ciência singular, desconversou: “- Desculpe-me parceiro! Hoje, na conversa, careço do tempo! O irmão acha-se acamado! A qualquer tempo parece abandonar a vida!” O sujeito, no afoito, tomou porta. O visitante, na achegada e relato do taberneiro, relatou ocorrido. O sujeito, na aclaração, proferiu: “O cara nem sequer tem mano. Aplicou-lhe outra distinta lorota”. O confrade ficou estabanado: “- Inconcebível! Acreditei noutra conversa. Preciso reconhecer competente burrice”.  O conto, no relato, decorreu nas colônias. O sujeito acha-se astuto, porém descobre alguém sempre mais esperto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A volatilização empresarial


A urbe regional, na história, divulgou-se excelência na atividade. O couro, no calçado e curtição, instituíra próspera e sólida indústria. As firmas, nos calçados e curtumes, pipocavam aos quadrantes. O empreendedorismo, na mão de obra barata, atraiu gama de forasteiros. As vilas, nas periferias, disseminaram-se nos sítios. A afluência, na dilatação urbana, induziu melhoras. Os trabalhadores, no aparelho, criaram sindicatos. As aguerridas correntes, na analogia de partidos, tomaram lugar e poder. Os embates, nos dissídios salariais, tornaram-se duelos e praxes. As reposições, na cobiça do fisco e inflação na economia, foram dilema. As empresas, no paredão, foram ordenadas nas intermináveis requisições. Os patrões, na saia justa, foram acusados e alocados. O desfecho, nas décadas de ação, traduziu-se em falências e transferências. As associações, no epílogo, ficaram no exclusivo e quebra. A anexação, no patrimônio, sobreveio as centrais. O bom senso, entre clientelas, empregados e patrões, precisa dominar nas acepções trabalhistas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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