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domingo, 17 de julho de 2016

O ganho eleitoral


O sujeito, no morador afastado e limítrofe da comuna, inovou na contravenção e revendo. Os políticos, na visita (da retirada linha), aconteciam tão-só na ocasião da campanha. Os parcos sufrágios, na centena da urna (das grotas), interessavam no “desespero da eleição e reeleição”. O eleitor, no fatigado e tranquilo lavrador, alocou soma no direito (voto). O inicial aspirante, na vereança, custeou caminhão de saibro. O segundo, no veterano, pagou serviço de retro. O terceiro, na comilança, financiou festança. A majoritária, no prefeito, avultou cargas de brita... A escolha, no seleto, recaiu no quinto. As estradas, no chão batido, incidiam na circulação deplorável e ruinosa. O comércio, no revelado aos ventos, viu-se contado no ganho. A ideia, na inércia (gestão pública), auferia no mérito de angariar riqueza. O lamento, na demanda eleitoral (municipal), incorria no fato transcorrer no período dos quatro em quatro anos. Os políticos, na sacanagem, despontam obra dos representados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://colecoes.mercadolivre.com.br/

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