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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os simples detalhes


O colonial, na experiência do campo, conhece a realidade das madeiras. A matéria prima, no acúmulo à combustão, costuma ser refúgio do bicharedo. O conhecimento, no empírico, instala a obrigação da prevenção. Imundície escreve-se sinônimo de estorvo.
Aranhas, formigas e ratos, no interior das lenhas (secas), ousam formar moradas e refúgios. As madeiras, armazenadas na cobertura, facilitam proteção ao frio e umidade. A estratégia, na organização e tarefa, consiste no consecutivo acúmulo.
As escassas quantidades, no pátio, mostram-se trazidas no aconchego. A acumulação, na certa quantia, adapta-se as necessidades do consumo. A atenção advém em cortar a chance de criar inconvenientes. Os singelos detalhes fazem enorme diferença no apropriado trabalho.
As reservas técnicas, no conjunto das lidas rurais, entram na prática cotidiana. O homem prevenido costuma ostentar eficiência e sorte. A administração, na propriedade colonial, incide no conhecimento e empreendimento. Deus afeiçoa a quem se abençoa.
A prudência, nos aborrecimentos e contratempos, subentende-se sabedoria. O adágio, no preceito oral, versa: “O dono tem conhecimentos e habilidades dos atinentes utensílios”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.mundo-animal.wikia.com/wiki/Aranha