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quinta-feira, 30 de maio de 2013

A contrapartida eleitoral


As campanhas políticas dão motivo a muitas e variadas histórias. Os candidatos medem a astúcia da influência e habilidade de conquistar confiança do voto do eleitor.
Um criador, ao derrotado candidato, anuncia: “ – Preciso lhe vender mais outro boi desses! Como aquele do final da campanha! Ele, no desfecho, permitiu aquela churrasqueada comunitária!”
O político, concorrente na majoritária, rebateu: “- Como vou te comprar outro boi desses? Eu nem ganhei a confiança do teu voto! Uma minguada votação dessas, sem o apoio dos amigos e conhecidos, não tem como fazer festa!” Inúmeros eleitores, naquela disputa, adoraram colocar certo número na barriga e outro nas urnas!
A esposa, do vendedor, escutou a conversa. Ela, junto ao marido, diz: “- Companheiro! Aqui tu tens tua banha” (uma expressão típica no dialeto germânico do Hunsrück). Ela, em termos gerais, significa: “Conheces o resultado da tua esperteza e inteligência!” Este, tendo negado o voto, ouviu aquilo que nem imaginava o outro saber em não ter votado!
A negação eleitoral, a amigos, familiares e vizinhos, origina constrangimento e desconfiança. A mágoa vê-se perdoada, porém jamais esquecida! Os políticos cedo somem e dos próximos precisa-se a todo instante! Os moradores, nas comunidades rurais, sabem quem é quem nas urnas!
As aventuras eleitorais, sem uma sólida base, trazem a decepção e frustração a inúmeros candidatos. O poder eleitoral da situação, através da máquina pública, faz muita diferença nos resultados finais das eleições para oposição. O poder do voto, para inúmeros eleitores, consiste num poder de barganha comercial de vantagens pessoais!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://gazetadooeste.com.br

O estremecer das paredes!


Um regente de corais, para determinado evento, contou glórias e vantagens. Ele, como enganosa e sublinhar propaganda, almejava atrair atenção e público.
Diversos corais, de inúmeras comunidades e procedências, estariam reunidos numa magna data. As estimativas encontrar-se-iam numa reunião de mil melodiosas vozes.
Uma situação esporádica ajuntar tamanho número de amantes do canto coral. As pessoas, junto aos seus familiares nos finais de semana, possuem seus compromissos e lazeres. A realidade nem sempre permite a participação nos muitos e variados eventos.
A conversação, com tamanha participação, foi no sentido do “canto coral fazer tremer as paredes”. Ele, na prática, queria continuar ganhando o seu como regente. Um expectador, ouvindo o silogismo, ouviu admirado e espantado aquela ladainha.
Este, como de práxis, precisou “meter seus bedelhos” na conversa. Ele, sem maior inibição no conjunto dos ouvintes, foi categórico: “- As tremulações dependerão da grossura das paredes!”
Os presentes, diante da dúvida de constranger ou não, ficaram de rir ou silenciar diante da incômoda observação. O indivíduo nunca sabe da totalidade dos interesses inseridos nas divulgações e propagandas. As relações sociais, em síntese, não passam dum belo comércio!
As manipulações e mentiras agridem os ouvidos dos corretos e justos. Os corajosos e esclarecidos, em público, ousam questionar as meias verdades. O bom senso, nas muitas e variadas circunstâncias, ostenta-se um conhecimento e sabedoria.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.jornaltribunalivre.com.br