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domingo, 2 de março de 2014

A queima de energia


O cidadão, dono de restaurante, escutou estranha reclamação. A comida, exposta no Buffet, assistia-se convite ao consumo. O proprietário, no comércio, zelava pela freguesia!
O problema, na obesidade, encontrava-se no nutrir-se. A elegância, na moda, residiria na magreza. A comida boa, no consumo diário, acabaria nos quilinhos!
O negociante, de sutil forma, externou justificativa. A astúcia comercial, da abstinência, relegou ao secundário. O incentivo, ao lucro, teria em vender nas quantidades!
O mercador, na agilidade de político, exteriorizou: “- O problema carece no abocanhar. A dificuldade, na vida sedentária, reside em queimar as energias!”
As pessoas, nas cidades, descrevem-se inativas. O encorajamento, as caminhadas e exercícios mostram-se limitadas. Aflições e apreensões acentuam comilanças e ingestões!
O trabalho, nos aparelhos, favorece o acúmulo de lipídios. As opiniões alteram na proporção dos interesses. Os modelos de beleza residem nos olhos de quem aprecia!
Os excessos de uns podem ser as carências de outros. As preocupações mudam na proporção dos indivíduos. O formidável incide em viver feliz nesta rápida passagem terrena!
Os abusos, nas facilidades e repetências, aparecem no tempo. A verdade, dita com jeito, externa-se como sabedoria!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dimensionsinfo.com/buffet-sizes/