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sábado, 14 de setembro de 2013

A justiça divina


Um cidadão, nos anos de vida, deparou-se com muitas pessoas e situações. As experiências, no cotidiano das relações, ensinaram conhecimentos e lições!
O indivíduo, “metido à falcatrua e tramposo”, costumava fazer negócios desleais e dúbios. Ele achava alguma maneira de “puxar o melhor do assado para si”!
Os amigos e parentes, nas inúmeras relações e transações, passavam a ter dúvidas da honestidade externada. Quaisquer negócios acabavam em intermináveis delongas e rolos!
O indivíduo, na largada, parecia crescer deveras no patrimônio material. Este, numa só tacada, parecia avançar dez passos na proporção dos honestos um!
A realidade, numa esquina, levou a encontrar outro falcatrua maior. Ele, do décimo andar, caiu rápido ao primeiro! O estranho, mais esperto, surrupiou o capital!
A vida, no geral, vivia de sobressaltos. Este avançava dois passos e retrocedia um; dava um e retrocedia meio... A sorte via-se contada em conta-gotas ou migalhas!
O bem roubado, como amaldiçoado e mal falado, inconvêm usufruir e ter! Dinheiro ganho fácil, rápido esvazie-se ao ralo! O esperto depara-se cedo com algum mais astuto!
A pessoa, neste mundo, colhe aquilo que semeia. A correção e honestidade perpassam como filosofia e princípio de vida! A serenidade d’alma, como bálsamo divino, recai sobre os corretos e justos!

                                                                                 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://fachodeluz.blog.br/wp/?p=8924

A sagrada terra


Uma família, da outrora distante Europa, afluiu para instalar-se num lugarejo. O local, nas sucessivas décadas e progressivas ramificações, foi o recomeço da odisseia familiar!
O clã, com alta taxa de fecundidade, deu origem ao conceituado sobrenome. Diversos troncos, em várias famílias, espalharam-se pelas paragens e rincões americanos!
A preocupação, como princípio, consistia em ampliar as melhorias de vida e contribuir à evolução social. A atuação, com ideias e trabalho, mantinha uma forma de contribuição!
A descendência, em várias comunidades e municípios, contribuiu ao progresso da adotiva terra! Os membros, com frequência, faziam partes das gestões e profissões!
Alguns patriarcas, ligados a genealogia e história, mantinham um singelo hábito. Os membros, a título de memória e reminiscências, visitavam o lugar dos primórdios!
A visitação, no exemplo, constituía-se uma maneira de ensinar amor e história à descendência. O aconchego, como rotina na localidade, sucedia-se de forma ativa e discreta!
Aquele solo, no ímpar amor, assumia ares de divino e sagrado. Os laços sanguíneos, junto às sepulturas, ganhavam o perene cultivo junto aos finados ancestrais!
A matriarca e o patriarca, naquele singelo solo, descansavam no seu derradeiro repouso. Estes, com os genes espalhados e preservados, tinham a certeza da missão cumprida!
O exemplo de labuta, em meio às dificuldades de toda ordem nos começos de outrora (na colonização), inspiravam o modelo de luta da descendência em perseverar na seara!
Algumas obras, como nobres iniciativas, postergam-se nas gerações e tempo. As histórias familiares, uma vez narradas ou redigidas, incentivam e preservam o orgulho do sobrenome. Os exemplos, rejuvenescidos pela tradição oral, servem de norte às novas gerações!
                           
                                                                                             Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://blogdopaulinho.wordpress.com