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terça-feira, 4 de outubro de 2016

O avesso ao sistema

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O sujeito, em modesto trabalhador (liberal), acudiu no paliativo. A contribuição, na cobertura facultativa (da Previdência Social), advém na abstinência e rejeição. As razões, em infindáveis contribuições, caem na visão pessoal. Os investimentos, no compulsório, acorrem na “aventura do regresso”. O dinheiro, na contribuição (ao sistema), sucedeu na prudente aplicação (privada). O imóvel, na espécie de edifício (em agitada via), auferiu alternativa e obra. Os aluguéis, na cedência, ocorrem no retorno (breve e maior). O reinvestimento, no conseguinte, incidiu em maior fortuna (no checado ao previdenciário). O fato, no ardil, arrisca singular procedimento. Numerosos entes, no possível, anseiam benefício (sem adequada equivalência). Qualquer direito, na viabilidade do sistema, deve sobrevier do apropriado aporte. A aposentadoria, na velhice, acode no ensejo de atalhar indigência (no avesso da riqueza de espertos). A pessoa, na vida, acolhe aquilo que desenha e inova.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/

A forçosa caução

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O insensato, no endividado, apelou na circunstância. O irmão, no “quebra galho”, deveria resolver ameaça e pendenga. O mano, na imploração de grana, cedeu em novo empréstimo. O falido, no mal pagador, auferiu renovado crédito. A jura, na certeira data, era cobrir cedido. A conduta, na achegada da época, ratificou usual prática. O devedor, no enredado dos débitos, descumpriu outro combinado. O credor, na lamúria, arrependeu-se da cedência. A insistência, na devolução do capital, sucedia nas ocasiões. A experiência instruiu: “O empréstimo, no seio dos chegados, demanda fiança/garantia”. O valor, em ajustados bens (patrimônio), deve avalizar dispendidos. O conselho, no inicial socorro, cai em procurar banco/financeira. O dinheiro, em abonado (na mera palavra), confere-se em imprescindível aborrecimento e rápido esquecimento. A pessoa, no dinheiro (na mão), estabelece as coordenadas das situações. Amor e grana, nas relações sociais, afrontam-se nos convívios.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://direitoemdestaque.wordpress.com/

O achegado protetor

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O vereador, no lugar das vilas, ensaia perfil dos favores e trocas. O poder, no fraquejo do Estado, vê-se preenchido na obra. As escolhas, em consecutivos pleitos, granjearam cargo. Os moradores, nas carências (de toda ordem), apelam ao sujeito. Os obséquios, no banal, acodem no agendamento de consultas, compra de remédios, liquidação de contas (de luz), pedidos de gás, viagens médicas... Alguns residentes, em “casos de extrema emergência”, apelam ao “protetor”. O político, no diário, confere petição. As mendicâncias, nos múltiplos jeitos, caem em “quebra galho”. O salário, na vereança, custeia “máquina eleitoral”. Os apadrinhados, na contrapartida, devem acudir na permanência da cátedra. A publicidade, no anexo das casas, sucede na fixação de placas. Os votos, em famílias, aferirem-se reunidos. O calejado, na extensão de inelegível, repassa função ao filho. A reeleição, no dilema, repete-se no decurso dos pleitos. O amparo, em mimos e precisões, institui dissimulada permuta.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://robertlobato.com/

A venda de ouro

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O mascate, no “ritmo de espera”, aguardava achegada do usual cliente e mercador. O servidor, na função de coveiro (no cemitério municipal da cidade grande), habituou-se em “perpassar no troco”. Os amiudados achados, na remoção (às ossarias dos decompostos entes), acorriam na alegria e vantagem. Os dentes de ouro, na outrora usual moda, advinham na ativa e contínua coleta. O metal, na categoria de artigo (em dezoito quilates), sucedia em reforço e suplemento de ganho/renda. As estirpes, na deferência (aos mortos), faltavam da extração (das dentaduras ou dentes). O ouro, no descoberto, permitia atender afagos e folias. A fundição, no brioso material, acudia em novas atribuições. A venda, no “comércio formal”, perpetrava “festa dos mediadores e joalheiros”. A insegurança, no alastrado da violência, aboliu costume e voga. O sujeito, no alarde da riqueza, cai na pilhagem e sequestro. Os humanos, na ganância do dinheiro, renegam crenças e reverências.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://filhadodonodomundo.blogspot.com.br/

As frequentes mudanças

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O residente, no ambiente urbano, acorreu no dilema da morada. O aluguel, na renúncia da casa grande, aconteceu na ocasião. As mudanças, na questão de ano, aconteceram em três ensejos. A experiência, no exercício, confirmou instrução financeira. As despesas, nos arranjos e permutas, conferiram-se demoradas e dispendiosas. As contratações, em auxiliares e fretes, absorveram economias e inquietações. Os móveis, nas mudanças, despontaram deveras avariados. Os reparos, na “arrumação cá, quebra lá e restaura acolá”, envolveram gastos e momentos. O saldo, na efetuação dos cálculos, mostrou real empobrecimento. Os empilhados, em bens e entulhos, viram-se encargos e estorvos. O apropriado, em bens de família, assenta em adquirir e manter básico/necessário. O indivíduo, no “teto debaixo da cabeça”, consiste em benzido e poupador. O custeio, em ajuizado recanto, aflui em economia e esperteza. O cantinho, no exato e sucinto, acode em auxílio e segurança.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://rezendeadministradora.com.br/