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domingo, 11 de dezembro de 2016

O acerto de contas

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O ladrão, no inserido urbano, errou na incursão e sorte. O domicílio, em ditoso casual (da vila), perpassou na ausência do aviso. O dono, em afamado traficante, acorria na mansão e refúgio. O equivocado, na invasão, saqueou espaço. A filha, em criança, foi furtada no brinquedo (das mãos). O arrastado, no cabelo, ocorreu na truculência. O pai, na ciência do episódio, externou certos contatos. O autor, no modesto tempo, viu-se localizado (no carro). Os cinco tiros, em certeiros, atingiram cachola. O cadáver, no estendido da rua, assistiu-se fotografado e postado nos fones. A polícia, no inquérito, apontou “guerra do tráfico”. Os presentes, na asilada conversa (formal de chegados), delinearam ocorrido. O preceito, na lei do silêncio, prevaleceu na circunstância. Os residentes, no apontado, exteriorizaram: “Um bandido a menos na cadeia”. A justiça, em “próprias mãos”, adveio na inércia do estado. A vida, em “quem maneja armas”, transcorre apressada e impetuosa (no corriqueiro).

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.uniminutoradio.com/

A prévia nota

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O moço, em “repleto de energia”, conduzia no adoidado e apressado. A circulação, na moto, semelhava “em raio”. As saídas e vindas, na conjunção das colônias, aconteciam no “vap e vup”. O pai, em prévia nota, alertou da precisão de calma e tempo (no trânsito). O ultimato, em excesso de confiança, “penetrava cá e saia lá” (nos ouvidos). O certo dia, em companhia da esposa, incidiu noutra homília. “Filho! Dirige na paciência! Desse jeito acaba morto!”. O condutor, em outro exprimido horário, dirigiu apressado (no usual da rodovia). O celular, em posterior hora, trouxe sinistra notícia. O motorista, em fechado por caminhão (no trevo de acesso), acabou batendo na lateral. O óbito, no instantâneo, sucedeu no desastre. O corre-corre, na impaciência, constituiu noutro desdito. O agouro, na imponderação, assumiu ares de prenúncio. A perda, em filho, dilacera alma (no ciclo do tempo). A peleja, no trânsito, robustece seleção natural. As experiências, em decurso das idades, leem caminhos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://portaltanacidade.com/