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domingo, 12 de janeiro de 2014

Conta do recado


A ladainha, como implicância, revela-se comum entre velhos conhecidos. O pessoal atira o verde com razão de colher o maduro. As conversas e respostas escondem artimanhas!
O fulano, recém-unido com a sicrana, ouviu a lorota dos veteranos. Eles precisaram dar os pitacos da eficiência e experiência! O objetivo havia em testar a reação e resposta!
O amigo interrogou: “Como vai à vidinha de casado? O tema de casa vê-se cumprido a contento? Novato precisa caprichar no serviço. Ninguém almeja ver crescer chifre!”
O camarada envergonhou-se da esdrúxula conversa. Os pensamentos direcionaram-se na condição do desempenho íntimo. O casal precisa satisfazer e suprir-se nas necessidades!
Os vividos conhecem as entrelinhas do casamento. A intimidade revela-se o velado sucesso do matrimônio. O êxito filial, em boa dose, reflete o desejo e desempenho sexual!
O fraquejo, na largada, dá início as desconfianças e insatisfações. As traições podem tornar-se um desejo e sina. A briga e separação ostenta-se dolorosa frustração!
Certos conhecimentos e experiências adquirem-se com o peso dos anos. A escolha da cara metade, no casamento, ostenta-se a mais criteriosa e seletiva da existência!
Ao bom entendedor meia palavra basta. As pessoas, nas brincadeiras e gozações, externam as excepcionais sabedorias e verdades!
                                                                                                                                             
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogoomdoxdoom.blogspot.com.br/

A rede de lojas


O cidadão, filho das colônias, constituiu rede de lojas. A vida, dedicada à edificação do patrimônio, demonstrou sangue e suor. O trabalho solicitou dedicação e eficiência!
As oscilações, no contexto das jornadas, foram várias na economia. A solução, como obrigação, consistia na adaptação as mudanças de moedas e planos econômicos!
A situação, numa altura, exigiu outra reformulação nos negócios. O empreendedor, no ínterim, ganhou especial oferta. Uma conceituada rede interessou-se no conjunto de lojas!
O proprietário, no cansaço e desgaste da idade, meteu no irrecusável troco. A ideia, na aposentadoria e velhice, foi no sentido de “chega de aborrecimentos e incomodações”!
A dificuldade de fazer sobrar revela-se árduo desafio. O governo brasileiro instalou “escamoteado socialismo”, sinônimo de velado estatismo! O Estado vê-se entidade onisciente!
Os lucros, nos impostos, multas e taxas, vêem-se absorvidos pela extorsão e ganância fiscal. A carga tributária, com mil e uma exigências, penaliza empreendedores e inovadores!
Escassas empresas, familiares no passado, revelam-se sobreviventes raras entre os gigantes da economia. O Estado próspero e sólido auxilia, facilita e incentiva as ousadas e produtivas iniciativas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://mulherzinhasemfrescura.blogspot.com.br/