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sábado, 7 de fevereiro de 2015

O singular choro


O filho das colônias, ancião no pacato interior, advinha na singular conversa e lamúria. A constante insistência, em função do excessivo aborrecimento e frustração, acontecia nas relações sociais. Os desígnios, no exercício das atividades primárias, pareciam tenebrosos.
Os próximos, na extensão do convívio (na mercearia e templo), sabiam do enfadonho procedimento. As causas, no mau governo, advinham na ganância fiscal e impróprio dos impostos. O contribuinte, na compreensão particular, advinha despojado e roubado nos domínios.
O alto encargo (tributário), na condição de simples empreendedor, induziria no dano e extermínio da livre iniciativa. A socialização, no acuado e dissimulado das administrações, brotaria no assalto ao erário e ineficiência produtiva. O horror, na esquerda, caía firme e forte.
As estirpes, no banal, têm sensatas primazias partidárias. Os abonados e arrojados inclinam-se nas facções da direita. Os endividados e pobres simpatizam nas tendências de esquerda. A diferença incide nos discursos. A apreensão comum calha em “ganhar o cocho”.
Os vizinhos, na atração e regalia da ocasião, versaram em suprimir visitas. As falas, nas idas e vindas (casa), incidiam no peculiar achaque e tema. Os objetivos, nos passeios, ocorriam no anseio de aliviar ideias e esquecer problemas. Maledicências, nas falas, enxotam chegados.
O bom senso deve prevalecer em quaisquer analogias e aspectos. As localidades, no conjunto dos naturais, convivem nas disputas e intrigas singulares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://cooperativadeletras.wordpress.com