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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O modelo do chupim


O partido, na véspera do pleito, efetivou coordenada convenção. Os convencionais, no certo aspirante, alocam chances de vitória. As expectativas, na renovação da direção, aparecem acentuadas. As pesquisas, em requisitadas, delineiam grande chance. O público, em ares de sectário, despontou disputada presença. O detalhe, na participação, conta negócio. Os companheiros, nos cargos de confiança, alocam “ares de ofício”. Os salários, na classe de apadrinhados, subsistem no ganho. As aparências, no dissimulado, expõem repetição do “modelo do chupim” (em alocar ovo no alheio ninho). A ideologia, na convicção, incide na anã mostra. A troca partidária, nas calejadas figuras, cai no “empreguismo e puxa-saquismo” (das ocasiões). O fato, no rodízio do mando, sugere mera substituição (em servidores). Os antigos, na derrota, veem-se trocados nas cátedras. O dispêndio, no pobre cofre, advém no aumento ou constância. O brioso político, no hábil exercício, atenta em governar aos contribuintes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.sobreospassaros.com.br/

A efetiva aberração


O funcionário, em diretor de sessão (no emprego público), “posou de helicóptero no expediente” da administração. O cargo de confiança, no auferido do triunfo das urnas (da frente de esquerdas), acorreu nos “acordados e conchavos”. Os partidos, no sistema de ideias, seguem molde dos malfadados (outrora) países bolchevistas (no molde da extinta União Soviética). A fantasia, na centralização e violação do poder, regeu na quebra do sistema. O apregoado, na “fala afável e fina”, alista-se na “distribuição de renda e poder às massas”. O exemplo, na adoção privada, afronta nas ocasiões. O astuto, no exemplo de déspota, professa ostentação. O luxo, no amor em carrões e mansões, cai na prática. As turnês, em congressos e reuniões, acodem nos “confortos e efetivações do capitalismo”. O socialismo, na preleção, adota padrão dos parasitas (“viver do suor alheio”). O coletado, no bom senso, aprecia falas, porém atenta pelas práticas. O complicado, ao eleitor, advém em persuadir na incoerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/