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domingo, 1 de março de 2015

As plausíveis obrigações


Os cavalos, no decurso da estrada geral, impunham admiração e encanto. Os andantes ficavam “vidrados” na conduta e graça. O potro, no singular, caía no comento e observação. A criação, no conjugado, advinha ímpar no ambiente. A grana e paixão instituíam o prodígio.
Os familiares, no criador, advinham na ambição e montaria. A diversão, nos finais de semana, incidia nas andanças e trilhas. O problema, no incurso do potreiro, ocorria na iminência dos coices e mordidas. Os pais, na imatura cria, zelavam no amparo e cuidado.
O patrão, na certa altura, adotou atitude radical. A venda ocorreu no brusco. O caminhão, no segredo da ocasião, abordou e levou o trio. O destino mostrou-se um distante haras. A explicação sucedeu das exonerações dos contíguos e majorados encargos.
As obrigações, nas idas e vindas, caíam no exclusivo bolso e lombo. Os tratos idem nas especiais pastagens e rações. O benefício e visão decorriam na regalia universal. A serventia, no comparativo adição e custo, eram escassos. Nas crises, os luxos acertam na redução.
O modelo, na riqueza, sucede na ocorrência econômica. Os indivíduos socializam os benefícios e privatizam os encargos. Os cuidados, na esperteza, calham em limitar domínios e obrigações. Os poupados, ganhados no sangue e suor, convêm saborear na alegria e prazer.
O dinheiro, nos dispêndios, descreve ardores e desejos. O bom senso, no comparativo, confronta prováveis obrigações e utilidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://animalnota1000.blogspot.com.br/