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segunda-feira, 24 de março de 2014

A difusão da notícia


O chacareiro, na sobra, comercializou mel. O produto, na melindrosa coleta, viu-se resguardados em vidros (quilos). O bom e prático armazenamento facilitava o manejo e venda!
As peças, enroladas no jornal, eram carregados na “leva tudo” (pasta). Os conhecidos, nas ofertas e pedidos, conheciam a pronta entrega. O dinheiro diluía efetuados investimentos!
O preço baixo, inferior a real cotação, vendia como “pão quente”.  O interessante, no comércio, encontrava-se na difusão da notícia. Um cliente, a outro, divulgava a aquisição!
As vendas aumentaram no comércio de “formiguinha”. A fama, no imprevisto, avolumou desconhecidos fregueses. Dezenas tomaram conhecimento do informal negócio do vendedor!
O segredo, no improvisado apicultor, ampliou-se no meio social. A fama recai em maior ou menor volume sobre uns e outros. Passatempos tornam-se excepcionais negócios!
A transparência, na qualidade, acumula e alardeia crédito e fama. A difusão oral, na fidelidade dos clientes, poupa dispêndios em deslocamentos e propagandas!

Guido Lang
“Crônicas Coloniais”

Crédito da imagem: https://www.correiodeuberlandia.com.br