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segunda-feira, 1 de junho de 2015

O amuleto americano


O sujeito, nas consecutivas afobações e peregrinações, carrega o sobrenatural e usual. A confiança, na origem desconhecida, arrola-se na acanhada e valiosa nota. O papel moeda, no valor do modesto dólar (americano), cai no prodigioso e sobre-humano. A atitude, no convívio habitual, revela-se alojado na carteira. A aferrada fé, na imputação da bênção divina, avoluma e impregna fartura e fortuna. A capitalização, na reserva proposital, advém na astúcia e proveito. Os dinheiros, na pretensão de coexistir amontoados, encerram acréscimos e riquezas. As confianças, nas épocas das “vacas magras”, auferem praticantes e simpatizantes. A gerência, no adequado manobro financeiro, completa créditos e simpatias. O costume, na ausência de consumir além do granjeado, induz no germe do progresso e sucesso. Os humanos, nas superstições, direcionam confianças e esperanças no embalo divino.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.agroconect.com.br/