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domingo, 22 de setembro de 2013

O fazer chover


O estranho, como conhecido, foi levar os especiais convites. Este, para o encontro de família, envolveu uma viagem excepcional (junto aos parentes de longe).
O mensageiro, como cidadão curtido, ostentou um discreto cuidado. Ele procurou conversar com o beltrano! Este encaminharia os convites para os demais membros!
O cidadão, numa espécie de líder familiar, revela-se a pessoa certa. A causa relacionar-se-ia “a fazer chover”. Os combinados e tratados tomariam o cumprimento!
Os intermediários, como atores coadjuvantes, viram-se descartados. O camarada, como velado chefe, sabe dar as devidas coordenadas ou pinceladas às decisões!
O beltrano, conhecendo os diversos elos, possui a habilidade de ajuntar as partes adversas. A corrente, nas várias peças, vê-se reconstituída!
Os irmãos recorrem a ele para pedir opiniões! Os pontos chaves, nas questões familiares, passam necessariamente pelo sua análise e crivo!
A fonte, no brotar do líquido, ostenta a melhor frescura d’água! Os segredos, aplicados à prática, espelham qualidade e resultados aos empreendimentos!
O cidadão, como sabedoria, precisa dirigir-se a quem realmente decide as resoluções. A liderança e respeito impõem-se com as atitudes e decisões!

                                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/o-que-e-chuva-invisivel

A tradicional senha


O indivíduo, na meteórica passagem terrena, deixa alguma marca. Os próximos, como amigos, familiares e parentes, lembram-se do fato até os dias finais!
Um pacato cidadão, morador das grotas, ostentava-se um ousado e refinado contador de vantagens. Este, nos acontecimentos, criações e plantações, sabia sempre melhor as coisas!
O azar, como “doutor na lábia”, levou unicamente em não ganhar a subsistência com a fala! Ele poderia ter sido algum especial conferencista, político, professor, religioso...
O pessoal, no seio comunitário, sabia tratar-se do excepcional mentiroso. Alguma singela formiguinha, na sua boca, assumia o tamanho especial de galinha ou pato!
As estórias, nas rodas da família e venda, ganhavam o público. O pessoal, em função da fala mansa, sabia tratar de mentira. Eles, no entanto, davam-se o tempo de escutar!
O morador, na proporção das criações e invenções, externava a senha: “- Isto, com certeza, revela-se verdade!” O ouvinte, de antemão, sabia tratar-se de mais outra lorota!
Os anos transcorreram! O cidadão pereceu! As referências perpetuaram-se no meio comunitário! Alguém, volta e meia, fazia referência as suas peripécias!
Uns aproveitam realmente muito mal suas reais vocações. As mentiras, em função das incoerências, possuem a inconveniência da auto-traição. Os maiores absurdos, em meio aos adeptos e seguidores, encontram ressonância!

                                                                                    Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://cerejafina.com/