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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O especial rebite


O marido, endividado em função de investimentos em melhorias, encontrava-se atucanado. As cobranças, de toda ordem, sucediam-se no cotidiano das vivências!
A vida, com cada semana e mês, possuía sua porção de encargos e pagamentos. O cansaço via-se contínuo! A mente, diante das preocupações, parecia nunca sossegar!
O casal, na vida amorosa e íntima, conviveu no inferno astral. A convivência, em função do esforço e tarefas da produção, levou ao massivo desleixo afetivo!
A senhora, diante da indiferença sexual, recorreu ao armazém. Ela, ao vendeiro, queria adquirir algum medicamento específico! Algum paliativo com razão de ativar os desejos!
O marido, na aspiração, deveria ficar na insônia. Este, no geral, deitava e dormia. O provável pedido tenha sido algum rebite! O objetivo visava inspirar o apetite e desejo íntimo!
A notícia, antes do previsto, difundiu-se no seio comunitário. “Os gaviões e oportunistas” ficaram de prontidão e sobreaviso (com vista extrair alguma eventual casquinha).
A desgraça e infelicidade, pelos aproveitadores de prontidão, vêm-se disputadas como carniça e sorte. Os chás e remédios, diante da ausência de conversa e convivência, fraquejam nos efeitos e eficiências!

                                                                        Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://lentilhas.wordpress.com/category/chas/

A lição de economia


A fulana, com papel de mãe e pai, ensinou economia às filhas. Elas, como experiência, ganharam as singelas mesadas. O objetivo consistia em assimilar os fundamentos financeiros!
Os parcos valores, angariados a duras penas, precisaram de racionalização na administração. As estipuladas quantias, no início dos meses, viam-se destinadas aos gastos pessoais!  
A recomendação, sob a ameaça de corte, consistia em fazer apontamentos. Cada dispêndio era anotado e mostrado a genitora. A contabilidade via-se sinônimo de eficiência!
A sabedoria, uma vez comprovada, aboliu a inicial fiscalização. O controle, num dos principais ensinamentos maternos, tornou-se aprendizagem nobre à existência!
Os registros levaram aos moderados gastos. O dinheiro, ganhado no duro esforço e suado trabalho assalariado, necessitava render. O pouco assumia ares de multiplicação!
O patrimônio, em anos e décadas, avolumou-se em mãos familiares. O flagelo, das contadas moedas, serviu de exemplo para afastar o temor das carências e pobreza!
Alguns procedimentos, na hora da aplicação, doem no coração. O tempo revela o acerto ou desacerto dos ensinamentos! Os pais precisam ostentar o discernimento!
O princípio básico, no capitalismo, obriga a racional administração dos recursos financeiros. A tradição familiar, através dos exemplos práticos, costuma ser a principal escola monetária!

                                                                         Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Barras-e-moedas-de-ouro/