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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://deliovisterine.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A ganância fiscal


A dita-cuja, no ardor de vendas, ralava na roupa. A boutique advinha na boa conta. A experiência, no tempo, levou ao imperativo da reformulação. As incertezas nas vendas, no contexto das agitações econômicas, criaram dificuldades na continuação e sustentação.
A loja, no lugar fixo, caía nos variáveis encargos. As obrigações, na água, aluguel, energia, telefonia e tributação, induziram ao encerramento. As baixas vendas, na oscilação mensal, instituíram a falência. A solução, na atmosfera de crise e inércia, induziu mudanças.
A faina, na habilidade, adquiriu originais contornos. A informalidade, no imperativo da supervivência, consistiu “em bater os pés”. As vendas, no comércio ambulante, ocorreram aos amigos, conhecidos e parentes. O recurso consistiu em diminuir despesas e originar sobras.
A redução, nos custos, restringiu exatidões de venda. O companheiro, no estável ofício, garantia os dispêndios básicos. A onerosa carga, nos muitos encravados encargos, inviabilizou o empreendedorismo. Os excessos costumam enxotar os discernimentos.
A racionalidade, na gerência dos recursos públicos, precisa prevalecerem na razão de facilitar o dinamismo econômico. A ganância arrecadatória induz a marginalidade comercial.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://plus.google.com/109036363775767169846/about

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A primazia partidária


Os pais, filhos das colônias, criaram e educaram os rebentos na pequena propriedade familiar. Criações e plantações, no manejo da terra, sucediam na propriedade particular.
Os preceitos, nas lidas rurais e valores existenciais, incidiam na classe de aprendizes. Os guris, no interior das estâncias, auxiliavam os pais. As meninas, nos afazeres domésticos, ajudavam as mães. A convivência, nas muitas conversas, envolvia a preferência partidária.
A opção, por partidos defensores da iniciativa privada, advinha no desejo e histórico. O exemplo do leste europeu, no cercamento e imposição do socialismo, inspiravam rejeição e temor. As agremiações de esquerda, na sovietização, incorriam na arenga e suspeita.
Os genitores pereceram no tempo. Os filhos constituíram famílias. Princípios, no avanço da tecnologia, acabaram redimensionados e revisados. Os discursos de esquerda tornaram-se primazia. A socialização, no camuflado estatal, criou irreconciliáveis divergências.
Os modestos, na estirpe, abraçaram as esquerdas. Os abonados seguiram as facções da direita. As conversas e visitas, em climas de campanha, faltaram nas famílias. O tema, nas conversas, mostrou-se abstraído. O abandono, nos conselhos, introduziu o distanciamento.
As diferenças econômicas, no tempo, criam as classes. Futebol, política e religião, no ardor e debate, acirram contestações e odiosidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

A ocasional parceria


A jovem, na pausa do lavor, deu apressada fugida. A diversão, na dança e folia, incorria no anseio e distração. A ocasião caiu na ação e atrevimento. O intento andou no contento.
O forasteiro, no deslocamento, observou a singela moça. O rumo incorreu na diversão e evento. O ambiente, no idêntico ensejo, acarretou aproximação e fantasia. O assento, no interior do ambiente (baile), tornou-se abrigo e conforto. Os iguais identificam-se na obra.
O sujeito, na achegada, tomou acidental direção. O aconchego e encontro, no cumprimento e identificação, induziu a conversa. Escassas palavras, em instantes, conduziram ao convite. A dança, na associação e distração, externou-se passatempo e realização.
As afinidades, na calma e instrução, criaram enamoramento. O tempo, no deslumbramento, transcorreu no piscar de olhos. O convívio, no repentino, caiu no fato. O acaso tem causa e nobreza. As associações, nas companhias, externam o conceito e valores.
O Criador, na bondade e charme, assenta almas gêmeas no caminho. As grandes afeições, nas lembranças e reminiscências, eternizam ambientes e tempos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A invencível dor


A existência, em ocasiões, crava agruras e artifícios. O infortúnio, na analogia de ardida chaga, ocasiona inquietações e modificações. O encanto dissolve-se nos ambientes e dias.
O casal, na afeição e sacrifício, vivia mágico consórcio. A faina permitia digna subsistência. A convivência, na consolidação familiar, acontecia na analogia e entrosamento. Os filhos, na afluência normal, advieram na bênção e planejamento. A sorte floria e sorria.
O casal, na diligência, alegrou a união. O desenvolvimento, na infância e adolescência, ocorria na normalidade. A loucura, no trânsito, trouxe o imprevisto. O acidente, no infortúnio, ceifou preciosa vida. A jovem moça, na insuperável dor, antecipou o caminho do além.
A família, nos contínuos anos, convive na perene agonia e lembrança. Os pensamentos direcionam-se a finada. A vida, no gosto, perdeu a essência. A angústia, na vigília das noites, advém no desencanto e marasmo. A senilidade, no desgosto, antecipou-se no tempo.
Os filhos, em quaisquer épocas e idades, traduzem-se na extensão dos pais. Os genitores, no bem estar dos rebentos, organizam e programam os dias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

domingo, 26 de outubro de 2014

Os mútuos ensejos


Os jovens, no ocasional encontro, criaram confiança e consideração. O enamoramento, no sabor da adolescência, induziu a aventura e festa. A associação emanou no gosto e graça.
Os intentos, nos devaneios, absorveram a mente. A chance, na primeira ocasião, consentiu na afeição e paixão. O carinho instituiu familiaridade e utopia. Os juramentos, nos encontros e reencontros, incorrem no desejo de aprofundar experimentos e vivências.
O pedido, na ambição feminina, consistia na frequência e passeio ao motel. A ocasião, no aviso ou sinal, sucederia em vindouros dias. A equivalência, no anseio masculino, incorria da acompanhada e amorosa noite. O entrelaçado, no afeto e sociedade, verifica-se no convite.
A conveniência adequará o almejado. O amor, na afinidade e chama, ensaia delírios. A intersecção, na volúpia, acolhe os impulsos da delícia e reprodução. As estirpes, nas insanidades, acabam constituídas. Quem, na época própria, faltou das loucuras e peripécias?
O intenso amor, no devido tempo, advém como dádiva. O prazer, na carne, descreve delícias das centelhas divinas e perigos do inferno.
                                                                                                                      
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp

sábado, 25 de outubro de 2014

A imprópria solução


O vizinho, na curta e estreita rua, improvisou estacionamento e garagem. O estrito espaço, na moradia, adicionou os puxados. O pátio, no parco terreno, abriga quatro famílias.
Animais, no domicílio, ostentam feição de zoológico. Distinta idolatria, nos caninos e felinos, soma-se aos automóveis. Dois espaçosos, no feitio de sucata tecnológica e “veículos presidenciais”, inserem-se no recinto. A bucólica garagem caiu na carência e miséria.
O recurso, nas consecutivas manhãs, incide nas barulhosas manobras. Um carro, no achaque, costuma ser estacionado no portão (de estrada do achegado). O estorvo ocorre nas semanas. Os pedidos, em esporádicas ocasiões, sucedem na cedência e uso da alheia garagem.
A indefinição, nos objetivos e propósitos, conduziu a imprópria solução. A improvisação, na aquisição e manutenção de patrimônio, introduziu ares de cortiço e ferro velho. Os próximos, no barulho e deslocamento, acabam aborrecidos e atingidos.
Os veículos, na excessiva cifra, tornaram-se um empecilho e problema. Os burlescos artifícios, na distraída advertência e reparação, servem de ensino e esperteza.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O singular cuidado


Os filhos das colônias, nas singelas comunidades, reúnem-se no armazém. Os moradores, na convivência, conhecem-se de longa data. As gerações verificam-se vizinhança!
O local, no intercâmbio do baralho, bebedeira e conversa, faz circular comentários e fofocas. Os diálogos, no informal, retratam as experiências e as ocorrências comunitárias!
As ciências, nos relatos, circulam na gama de assuntos e interesses. A política, nas paixões e preferências, acentua diferenças e intrigas. Escambo, em favores, advém na conta!
O problema, no singular, sucede-se a afrontas e cobranças. Os pacatos, em situações, alteram e elevam declarações e opiniões. A confusão, no contexto e debate, cria exaltação!
Os tolos, na falta de argumentos, pensam apelar à agressão. A “bolacha”, no semblante, descreve extrema afronta e inimizade. A atitude espontânea gera antipatia pela geração!
Os enganos e grotescos, na apresentação e cobrança, geram alegação e exaltação. Os procedimentos, na escassa formação (escolar), atrapalham diplomacia e fineza!
A contenção entra na virtude. Os ciúmes e invejas, na concorrência das famílias, transbordam em venenos. Os progressos e sucessos, em próximos, chegam a gerar insônia!
O esperto, em público, evitar externar maiores opiniões e sugestões. O cuidado particular, na história e linhagem, entra na mais perfeita profissão e sabedoria!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O dissimulado uso


Os filhos das colônias, em parcelas significativas, ganharam polpudos créditos e incentivos (governamentais). Famílias, na pequena propriedade, ganharam fáceis financiamentos em casas, máquinas e reformas. Os resultados sobrevieram na farta produção!
Os benefícios sociais, em boa hora e retribuição, somaram-se as aposentadorias e formações profissionais. Os auxílios, na dignidade e qualidade, trouxeram inovações e mudanças. A mecanização, em implementos e tratores, acentuou a revolução agrícola!
O detalhe relaciona-se no dissimulado uso. A carência, na consciência e explicação do artifício, instalou o poder da máquina eleitoral. Os pacatos, no desconhecimento da estrutura, pensam em serem benefícios e doações de primorosos administradores e partidos!
O câmbio, no acobertado escambo, reflete-se nas preferências eleitorais. Os acréscimos, em direitos e incentivos, direcionam resultados. O fanatismo, na graça da situação, arruína a igualdade das concorrências e escolhas (no jogo democrático)!
O Estado, no conjugado das instâncias, costuma ser doador dos benefícios e vantagens. O erário público, na requisição dos impostos, custeia ações e doações. O equívoco, no discurso facioso e singular, favorece a sequência do uso parcial (do dinheiro dos projetos)!
Os contribuintes, no conjunto nacional, custeiam e oferecem auxílios e benefícios. Governos, em gestões, criam somente os programas. O poder eleitoral, no reflexo e resultado, tem direcionado milhões de votos. A oposição, na crítica e fiscalização, sai esfarelada!
Os filhos das colônias, na vocação, preocupam-se em frutificar terras e gerenciar propriedades. As manhas do Estado, nas contendas políticas, entram na baixa compreensão e interesse. Alterações de ânimos e intrigas, no clima eleitoral, incidem em diferenças!
A justiça, na concorrência das urnas, mantém-se pilastra básica na eficácia e sobrevivência da soberania popular. Os fins escusos, no acobertado uso do dinheiro público, patrocinam desmandos e tráficos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O sútil procedimento


A dita-cuja, no ambiente da vila, assentava-se no puxado. A família, na folga do meio dia, nutria parco convívio. A conduta, na suspeição urbana, incorria na circunvizinhança!
O clima artificial, nas sucessivas horas de labuta (no interior da residência), consistia no cansaço e enjoo. A pausa, na atmosfera do asfalto e concreto, abafava estresses e neuroses!
Acontecimentos, na leitura do jornal, entravam na apreciação. As matérias, na parte esportiva e policial, sucediam no melhor interesse. As conversações advinham no descaso!
O detalhe relacionou-se a postura. O vizinho, pouco apreciado e estimado, recebia continuamente as costas. O objetivo incidia em evitar esporádicos contatos e conversas!
Os questionamentos, nos equívocos, advinham nas lembranças. O alambrado, na baixa elevação, facilitava conversa e visão. A chacota, na concorrência esportiva, caía no desgosto!
As pessoas, nos contornos, costumam cultivar desconfianças e implicâncias. Os excessos, na camaradagem, geram comentários e falatórios. Um bom vizinho lê-se presente!
As espertezas, no convívio diário, saltam aos alheios olhos. As pessoas, no contexto da agitação e massificação, procuram discrição e solidão!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os autênticos amores


Os momentos, em circunstâncias, admitem admirações. O sabor, na existência, advém da alegria e realização. A fortuna, na experiência e fineza, decorre das convivências.
O sujeito, no regular evento, achegou-se na fulana. A moça, na beleza e elegância, externava cobiça e encanto. A folia, na brincadeira e dança, entrou na distração e entretenimento. A destreza, na rotina do exercício, supria academia e remédio.
A associação, entre amigos e distintos, atraiu atenção e ciúme. As afeições e agregações convêm escolher a dedo. A minúcia, na situação do asfalto e concreto, traduz concorrência. O ambiente, nos parcos vínculos, recomenda: “- Pegue, porém não se apegue!”
As pessoas, nos exemplos da contemporaneidade, mudam de mãos. Os autênticos amores e ardores ostentam aspectos de dádivas e jóias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O módico documento


O criador, no imperativo do trato, procurou o achegado. O sujeito, na sobra de terras, recebeu oferta de cedência. O mato, na perspectiva do potreiro, entrou no bom emprego.
O espaço, na contrapartida de carnes (em aluguel), zelou o escambo. O ajustado, no bom e seguro cercado, incorreu na obrigação. O encargo, no extermínio das daninhas, adveio no tratado. O negócio, na mera amizade e confiança, exigia cautela e certeza.
A prudência, na preparação de contrato, caiu no artifício. Os negócios e opiniões, na área monetária, mudam na sequência. A Justiça, na compensação trabalhista, cai no direito e voga. Os sócios, no convívio, dizem-se amistosos e, no concurso, são antagonistas.
A escrita, no módico documento, abrevia aborrecimentos e transtornos. A cautela, na previsão de dilemas e problemas, vê-se a arma e refúgio dos sábios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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domingo, 19 de outubro de 2014

A fortuna do equilíbrio


A alimentação incidia na esdrúxula percepção. Os variados alimentos, nos produtos da terra, formavam fartas ceias. A cheia mesa, no afazer, advém na alegria e realização.
A doação, na graça divina, incide na fartura. O horário, no desenrolar das tardes, achega na necessidade de reforço. A comilança, no lanche, acontece no complemento. Os excessos, na rotina do apurado paladar, leem-se no problema das obesidades e poupanças.
O detalhe relaciona-se a singela falta. Um pedaço de carne, na básica refeição, precisa advir no cardápio. O segredo carece de estar no muito, porém no racional consumo. Os desgastes exigem reposição de líquidos e nutrientes. A fortuna reside no equilíbrio e qualidade.
A nutrição, no deleite e gosto, incorre na efetivação e satisfação. Os balanceios, no contexto das diversidades e farturas, tornaram-se sinônimo de prudência e sobrevida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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sábado, 18 de outubro de 2014

A excessiva cordialidade


O filho das colônias, estudado e formado nas universidades, tornou-se conceituado e respeitado gestor. A política caía no gosto e salário. A fama, no tempo, excedeu as paragens!
A eleição, no imperativo da alternância do poder, levou a vitória. O executivo entrou no admirável agrado particular. O cidadão, na prestigiada cidade, mandou de prefeito!
O governo popular, nas faltas das periferias, incorreu na preferência dos serviços. As cobranças, nas infindáveis necessidades e restringidos recursos, foram fartas e variadas!
O conterrâneo, filho das colônias (no reencontro), perguntou da reformulação do secretariado. O escalão, no desgaste político, incorria dominado de adversários e oportunista!
O dirigente, no instante, quis saber a razão. A réplica aconteceu no instante: - “Evitar, no estrago, em afundar a canoa”. O gestor, no brusco, avermelhou e silenciou no enunciado!
Raros amigos, nas opiniões, externam os juízos. O séquito, nos bajuladores e interesseiros, exclamam infiéis apreciações e avaliações. As regalias norteiam as falas!
Os mandatários, na visão dos próprios olhos, possuem a impressão de realizar ímpares administrações. A população, na conversa informal, afere e observa as atuações e resultados!
Os administradores, nas gestões, afagam uns e desgostam outros. Certos amigos, no excesso de sinceridade, perpassam a ideia de antagonistas e insatisfeitos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A aflição online


O namorado, na condição de motoqueiro, conduziu na sociedade. O centro mostrou-se o exato rumo. A compra e consulta, na área dos serviços, adveio no desejo e obrigação!
A correria, no comum, efetuou-se no deslocamento. As pessoas exercitam o hábito da inquietação. O pormenor, no caroneiro, relacionou-se a apreensão e manipulação virtual!
O celular, no deslocamento do veículo, manteve-se manuseado. O painel ficou na continuada averiguação. O transportado, na pressa, pareceu hipnotizado na circulação!
A ocorrência reflete a excessiva inquietação online. Qualquer instante, no compasso da vivência, adota-se ligado. A ideia, no primeiro e veloz ato, incidem no manejo do aparelho!
A tecnologia, no momentâneo, afinou aborrecimentos. As convivências, entre amigos e familiares, incorrem no escasso tempo. Os indivíduos encerram-se nas ansiedades do longínquo!
As aberrações, na facilidade de uso, impregnam vícios. Os humanos, na inocência dos modismos, “afeiçoam algemas e ciladas”. O livre-arbítrio ostenta-se oferenda e sabedoria!
As pessoas, na mania da tecnologia, perdem ocorrências e vivências. A parafernália eletrônica, na coexistência, acentua friezas e neuroses. Amizades caem no descaso da relação!
A existência, na alegria e realização, determina escolhas e resoluções. Os abusos e exageros, no acobertado, acarretam subtração do entretenimento e individual!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
 
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A alma consumista


O médico, na ideia do consultório (ambulante), comprou suntuosa caminhoneta. A profissão, na condição de elite financeira e intelectual, demandou categoria e conceito!
O primo, no abonado empresário, procurou fazer frente. O sujeito, na concorrência, procurou desfazer-se do usado veículo. A aquisição, na luxuosa e máxima, incidiu no artifício!
O desígnio, no meio do clã, consistiu na reverência e ufania. Os iguais, na condição de desfortunados, caíram nas cobiças e ciúmes. Os comentários advieram no seio comunitário!
O gasto alheio atiça os próprios sonhos de consumo. A concorrência, na fartura, institui distanciamentos e isolamentos. A afronta, na bonança, atrai a escassa sorte!
A felicidade, na falácia, reside na ostentação. O sucesso pessoal, no coletivo, lê-se fartura material. Uns, na condição de comerciantes, obrigam-se a induzir consumos!
Os patrimônios, no descomunal, atraem cobiça e insegurança. A modéstia e singeleza verificam-se acoplados a despreocupação. O sujeito vive senhor do próprio e valioso tempo!
A vida reserva ocorrências e surpresas. Alguma peça, no “frigir dos ovos”, sucede ao sujeito. A manha e prudência residem em não aborrecer e brincar com a riqueza do destino!
Os exageros externam acobertadas e desnecessárias provocações. O ter, comparado ao ser, sobrepõem-se na sociedade materialista!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os excessos na abastança


O empresário, arrojado exportador de calçados, passeou com o cão. O pastor alemão caía no aferro e soberba. O passeio, no sabor do verão, dava-se no convívio do grêmio!
Amigos e conhecidos, na reunião informal, advinham no baralho, conversa e negócio. O detalhe, no momento, sucedeu no suor. A besta parecia sofrer no excesso de calor!
O dono, na abundância do dinheiro, comprou farta quantidade de sorvete. O animal de estimação, no gelado, externou fome e sede. O laureado consumiu dividendos do alheio!
A grana, na abastança dos dólares (1970-1990), fazia indiferença. A riqueza, na ideia do interminável, jorrava fácil. A afluência asiática, em contínuos anos, enterrou a bonança!
O desperdício, na falência, faltou nas indenizações. A massa falida, na outrora pujança industrial, foi abocanhada pelos débitos. A penúria e prudência voltaram aos originais cultivos!
Os excessos, na facilidade e fartura, conduzem a má sorte. O tratamento, na dedicação aos proferidos irracionais, deve jamais sobrepôr-se aos achegados e análogos!
O juízo, nas atitudes e procedimentos, advém no princípio. Os absurdos, no cultivo, presentem os sinistros. A subtração de uns, na fartura de poucos, ofende a razão!
Os desperdícios, aos desprovidos e precisados, injuriam dignidade e sorte. Deus! Todo Poderoso! Carece de eliminar, porém costuma punir anomalias e injustiças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

A acobertada filantropia


O sujeito, na clássica inteligência, resolveu fazer beneficência. O donativo parecia ampliar afabilidades e elegâncias. A ciência, na ocasião, ocorreria na aparência da vantagem!
O material, na gama de publicações, consistia nos impressos. As caixas, no estreito apartamento, ocupavam custosas e prezadas peças. O ambiente advinha no cheiro de mofo!
O anseio, na feição de ardil e filantropia, incidiria no acrescimento ao arquivo e biblioteca. O apinhado, em jornais e revistas, ordenaria despesas em prédios e servidores!
O ente público acabaria no encargo. O detalhe liga-se ao restrito espaço. O tesouro custearia conservação e guarda. A residência acabaria aliviada e desonerada!
A circunstância conduziu a inviabilidade da aceitação. O juízo consistia em repassar para desentulhar. Os passivos, no custeio de especialistas, forçariam seleção de materiais!
O encargo pessoal, no pensamento coletivo, direciona-se em repassar empenhos e estragos. Os entraves, na estrutura existente, exigem sutis escolhas e triagens!
A boa vontade, em momentos, exige suscetível não. A tecnologia, no momento digital, impregna o conceito do rejeite aos papéis. Os escritos, nas lições, expressam serventia!
Certos favores, na brandura, impregnam e passam ônus. Os sentidos implícitos, nos comércios e mercados, obrigam altivo exame e ponderação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A alastrada praga


O agricultor, no propósito de mecanizar a lavoura, requisitou maquinário. Pedras e tocos, no empecilho das culturas, ganharam atenção e retirada. A revolução auferiu vulto!
O amontoado, na destinação, acabou deslocado e enterrado. Os tratores, na propriedade de gerações, investiram na moderna agricultura. Uniformização adveio no campo!
Os frutos, nos intensivos e safras, multiplicaram resultados. A surpresa, no indesejado, relacionou-se ao inço. O “presente grego”, no descuido, adveio no bojo do maquinário!
O indevido, na tiririca, acabou introduzido na lavoura. A máquina, na concha e pneus, trouxe indesejados exemplares. A praga, no mansinho, difundiu-se no outrora asseado sítio!
A daninha, no emprego dos reforçados venenos, sinalizou sobrevida. Singelos exemplares, na espécie, mantinham-se ativos. A reprodução acontecia na acelerada conta!
O idêntico, nas ideias e procedimentos, ocorre no ente público. Classes e mordomias, no discurso do direito, criam-se no aparelho estatal. A erradicação confere absoluto dilema!
Certos grupos e partidos, no núcleo do poder (nas gestões), assemelham-se as pragas. As regalias, na remoção, desafiam a legislação. A coletividade, no ônus, priva-se em serviços!
O Estado, na razão de resolver um problema, costuma criar outro maior. Os embaraços, na carga dos muitos, costumam ser o enriquecimento e sobrevivência de poucos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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domingo, 12 de outubro de 2014

A desvairada mentira


O milharal, nas verdes espigas, caía no chamamento da aventura. O apetite convidava a invasão e peripécia. A fauna silvestre, no ardor da sobrevivência, forçava-se a sucessiva ação!
O estômago, no ranger da fome, condena ao risco. Os papagaios, na calada da manhã, enveredaram na plantação. As espigas, no imaturo e pontas, saíram abertas e machucadas!
Raros grãos, nas muitas danificadas unidades, acabaram atingidos e comprometidos. As sucessivas incursões, na frequência dos ataques e visitas, originaram significativos estragos!
A destruição, em semanas, acarretou prevenções e reclamos. O agricultor, no inquérito dos causadores, auferiu a autoria. Os ouriços e periquitos receberam a injusta culpa!
Os indesejados, na base das caçadas, espantalhos e tiros, acabaram enxotados e perseguidos. Os papagaios, nos rasantes vôos, instigaram ação e riram-se da situação!
A artimanha, na autoria, consistiu em safar-se das acusações e perigos. A indevida denúncia, no alheio desconhecimento e inocência, consistiu em denigrir os periquitos!
O idêntico, nas eleições, aplica-se a políticos e servidores. Os malandros fazem as lambazas e maracutaias. A autoria recai nos modestos. Dignos acabam injuriados e maculados!
O alvo, no artifício, consiste em esconder e suprimir a oportuna indecência. Os ingênuos, na inocência e negócio, escutam e oferecem crédito. A justiça está acima da infâmia!
A iniquidade, na alegria e satisfação, verifica-se no princípio dos censuráveis e trapaceiros. O discernimento, na exatidão da divina justiça, extrapola espaço e tempo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Periquito-verde

sábado, 11 de outubro de 2014

A caça ao voto


O filho das colônias, interessado na melhora social, candidatou-se às eleições. A caça ao voto, na majoritária municipal, aconteceu na comunidade. O saldo traduziu-se em aula e conhecimento!
As escassas preferências, na redondeza, mostraram-se decepção. Os estranhos, na primazia, abonaram o crédito. Os iguais e vizinhos, nos acolhidos e associados, safaram-se da confiança no sufrágio!
A máquina pública, na compra e situação, vexou nas urnas. O sujeito, na oposição, competiu contra benefícios e presentes. A experiência ensinou os meios e realidades da política nacional!
O “santo de casa” escasseia das preferências e prodígios. Os pedidos, nas aberrações e desejos de negócio, extrapolaram o bom senso. A tamanha frustração, no muito gasto, incorreu na abstinência da concorrência!
A fama de político, na facilidade de relacionamento, ficou na notoriedade e tempo. O propósito, na autopromessa, consistiu em jamais incorrer em idêntica aventura e interesse!
O cargo público, na condição de técnico, sobreviria no concurso. O voto, nas posteriores empleitadas, ficaria na conta dos donos do direito. O anseio, em “candidato a bom marido”, adviria na contínua candidatura!
O político, na conta do erário, preocupa-se em atender aos serviços dos contribuintes. A correção e honestidade, na qualidade de gerente dos recursos do ente público, deveriam incidir em preocupação primeira!
O desgaste e humilhação, no apelo e sujeição ao eleitor, carecem de custear a satisfação da preferência ao cargo. O conceito, no meio comunitário, conhece-se na proporção da solicitação da confiança ao voto!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jcnet.com.br/

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A tramóia aos gansos


O companheiro, no passado familiar, criou-se na bonança. A boa educação e moradia, na dignidade e qualidade, incorreram na feliz história. A vida admitia aparências de primavera!
O ofício, na formação e trabalho, permitiu a continuação do estilo. O bom salário, no ente público, aceitou aconchego e ostentação. O prestígio, nos holofotes, caiu no granjeado!
Altos cargos, nos conchavos e lábias, sucederam na hierarquia. As mansões, veículos e viagens, nutriram-se no costume e idolatria. A beleza, na alegria e fortuna, advinha na rotina!
A minúcia, na “tramóia aos gansos”, sucedeu-se nas alocuções e ensinamentos. A homília, no benefício pessoal, direcionava-se na disseminação do marxismo e socialismo!
Carga tributária, controle do capital, direitos de minorias, distribuição de renda, luta de classes advinham na cantilena e pregação. Um séquito, nos bajuladores, incorreu na falácia!
A repartição de renda, na consorciação do prático e teórico (no plano pessoal), sucedeu no pronto esquecimento. O comportamento, na metáfora, advinha na hipocrisia!
O apego, no prazer do fausto, assistia-se no hábito. A militância partidária, no ardil prático, fluía no mando do “próprio umbigo”. Os altos ganhos viam-se na dissimulada súmula!
Teoria e utilitário, no cotidiano da subsistência, andam de associação e sociedade. As ações, vislumbradas nas entrelinhas das altitudes, espelham sumário dos créditos e ideologias!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/gansos