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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A justiça divina


Um cidadão, nos anos de vida, deparou-se com muitas pessoas e situações. As experiências, no cotidiano das relações, ensinaram conhecimentos e lições!
O indivíduo, “metido à falcatrua e tramposo”, costumava fazer negócios desleais e dúbios. Ele achava alguma maneira de “puxar o melhor do assado para si”!
Os amigos e parentes, nas inúmeras relações e transações, passavam a ter dúvidas da honestidade externada. Quaisquer negócios acabavam em intermináveis delongas e rolos!
O indivíduo, na largada, parecia crescer deveras no patrimônio material. Este, numa só tacada, parecia avançar dez passos na proporção dos honestos um!
A realidade, numa esquina, levou a encontrar outro falcatrua maior. Ele, do décimo andar, caiu rápido ao primeiro! O estranho, mais esperto, surrupiou o capital!
A vida, no geral, vivia de sobressaltos. Este avançava dois passos e retrocedia um; dava um e retrocedia meio... A sorte via-se contada em conta-gotas ou migalhas!
O bem roubado, como amaldiçoado e mal falado, inconvêm usufruir e ter! Dinheiro ganho fácil, rápido esvazie-se ao ralo! O esperto depara-se cedo com algum mais astuto!
A pessoa, neste mundo, colhe aquilo que semeia. A correção e honestidade perpassam como filosofia e princípio de vida! A serenidade d’alma, como bálsamo divino, recai sobre os corretos e justos!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://somentedeusgloria.blogspot.com.br/

O chamado da lavoura


O feriadão, no Natal, desenrolou-se alegre e festivo. O chuvisqueiro, na afinidade dos invernos (sulinos), deu impensados feitios. O calor e úmido, na analogia do Clima Equatorial, completou desarranjo. A trompa d’água, na paisagem (austral), caiu sobre matas e plantações. Os solos, no ambiente das produções, viam-se molhados. Os rurais, no milho em espiga, caíram no problema. A silagem, no ritmo de espera, achava-se no tempo. O cereal, em distintos cultivos, pintava passar do ponto. O sol, entre brechas das nuvens, deu boas vindas. A secagem, no aquecimento infernal, calhou na agilidade. Os pesados utensílios, em possantes tratores, ousaram ceifa. O presságio, em mais chuvas, lia possibilidades de outros dilúvios. Os ousados produtores, em pleno domingo, botaram mão à obra. A tarefa, no corre-corre das linhas, tomou figura. Os colonos, em atrasos, recearam avarias. As obrigações, no propício tempo, clamam execuções. Os filhos das colônias, nos afazeres, brotam devotados e peritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.comiva.com.br

Os estranhos olhares



O ativo, na laia de empregador, fazia circular economia. O sistema, no fisco, auferia polpudas somas. Os recursos, no anseio do ente (público), caíam no balanço. As obrigações, em crises e momentos, pareciam insoldáveis. As muitas obrigações, na atividade, faziam retrair lucro. O tempo, nos sete dias (semanada), via-se ocupado na gestão. O inesperado, na falta do empregado, caiu na substituição. O dono, na cátedra de padeiro, enveredou na tarefa. O cochilo, na falha da destreza, aconteceu no queimado. Os socorros médicos, no arredor do posto de saúde, foram requeridos. Os doentes, na laia de clientes e conhecidos (mercado), intrigaram na presença. O juízo, no externado, incidia em requerer os serviços particulares. O sujeito, na profissão, suscita custeio e riqueza. A precisão, no amparo, colhe reclamos e vistas. As pessoas, no baixo fruto, apelam no massivo atendimento. A timidez, nos direitos, atrapalha procura e proveito. O desprovido, no feitio de aforado, anseia embutir dívida e obrigação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.jornaldelavras.com.br/

A estranha insônia


O convívio, na rotina do casamento, acontecia no diário. O esposo, na aposentadoria, incidia em pessoa afável e caseira. As andanças, no ofício de motorista, enfadaram no risco das estradas. A companhia, no desfecho da existência, caía na devotada presença. O casal, na extensão dos tempos, retribuía usual associação e cuidado. A esposa, na mania do marido, ensaiou implicância. A circulação, na entrada e saída da casa, acontecia no calçado sujo. O clamor, no descuido, advinha no afazer. O artifício, na sensata feita, incorreu na ressalva. A parceira, no bom humor, falseou em estender queixa. O cônjuge, no fraquejo da cara metade, sucedeu na inquietação. O sujeito, na meditação do berço, experimentou insônia. A falta, na lamúria, incorria na acobertada ansiedade. O fato, na essência, retrata a alma humana. As pessoas, no precoce tempo, afeiçoam-se e ajustam-se as condições. Indivíduos, no ócio, advêm em malfadados juízos. Os Homens, no artifício e instinto, conferem-se animais maleáveis.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.revistaclass.com.br/

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A minada celebridade


O presidente, na cotada entidade, perpetuou-se no mando. As gestões, nos pervertidos assessores e diretorias, sucediam nas dúbias práticas. Os auxiliares, no indicado no dedo, calhavam em apadrinhados e subordinados. Os anúncios, no propagado da mídia, caíam na sétima maravilha. O fruto, nas décadas de chefia, empilhou honrarias, prêmios e títulos. O imperativo, no desfecho, acabou em faltar titulações. O tempo, no decorrer das gestões, exigiu alteração e renovação. O assessor, no novato, completou designado, instruído e nomeado. As mazelas, no “varrido abaixo do tapete”, brotaram no ato e instante. A entidade, na ameaça da quebradeira, concebeu na vista. O recurso, na má direção, foi elevar preços e repassar obrigações. Os habituais associados, na cota dos serviços, precisaram cobrir o rombo. O rodízio, nas administrações, acerta no bem-estar e solidez das entidades e firmas. A eternização, no mando, cria anomalias e vícios. O poder, no escasso tempo, alista afagos e enrica figurões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://diegobayer.jusbrasil.com.br/

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O redobrado roubo


O aspirante, na pretensão da vereança e vigor da campanha, recebeu indigesta petição. O caminhão de terra, na barganha do voto, viu-se requerido no obséquio. O eleitor, no marujo de primeira viagem, aproveitou ocasião e situação. O sujeito, na admiração, escutou arrojada e ousada elucidação. O teor, na amostra da peripécia, serviu para sair na consideração e honradez. A aclaração ponderou: “A questão, no comércio do voto, adquire dimensão de redobrado roubo. Primeiro: A compra, na legislação e presente, agride direito e liberdade de votar noutro concorrente. Segundo: O artigo solicitado, no serviço, vê-se custeado pelo erário. O contribuinte, no caso distinto e nós, paga ofertada. A concessão, no comunitário, descreve maldade”. O sujeito, no estarrecido, calou no instante. O remédio, no oculto comércio, viu-se ciência e medição. Os concorrentes, no péssimo artifício, precisam impor descarte e limite. Sensatos solicitados ostentam ares de insulto e precipitação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://renovacaojamilacoimbra.wordpress.com

O ardil dos assadores



Os eventos, no cotidiano das colônias, advêm na bebedeira e comilança. As festas, em eventos de festejos esportivos, jantares bailes e reuniões familiares, incorrem no excelente e usual prato. O churrasco, na carne de frango, gado e porco, acontece nas confraternizações e degustações. As equipes, em assadores, costumam ser afamadas e instituídas. As linhas, na ciência e destreza, possuem os afamados entes e equipes. Os calejados e prestigiados churrasqueiros, na comilança e festa, avultam amizade e cartaz. O detalhe, no artifício, delineia aprendizado e narrativa. Os profissionais, no exercício do assado, escolhem melhor peça. A carne, no delicioso e macio artigo, verifica-se antecipada e elegida no autoconsumo. A tradição, na vivência, instituiu adágio: “A melhor parte da carne fica na ingestão dos assadores”. O hábito, na fartura, abstém no assento da mesa. As degustações, no banal, decorrem no rol do serviço. O suor, no dispendido, exige equivalência em ganho e regalia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.confinamentosaolucas.com.br/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A aberração vegetal


A versão, no filho das colônias, cai na comprovação e exceção. A jura, na conexão das mãos e pés, acerta no fato. A plantação, no excepcional pepino, apreciou anomalia e surpresa. A localização, na margem da calçada e interior da cidade, induziu a admirável mutação. A marcha, no aturado e banal dos pedestres, acontece no espaço da via. A observação, no apurado, consiste no aprumo dos frutos. As unidades, na extensão da visualização das donzelas alegres e jeitosas na minissaia, apreciam aberração. Os encurvados artigos, na mágica, sobrevêm no alinhado e amplo.  Os entortados itens, no julgamento das maliciosas moças, sucedem no correto e espichado. Distintos agricultores, na ciência da ocorrência, versaram em solicitar denominação da variedade (sementes). Os propósitos, no idêntico proveito e vantagem, incorrem na obtenção. A fantasia, na inovação e predição, conta engenho e informação. Os humanos, nos resquícios de símios, prezam imitação e indiscrição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/

Os estirados artefatos


As peças, na antiga construção, acharam-se no atirado e ocioso. Os tijolos, na base de sólido alicerce, caíam na baderna e estorvo. Os atirados, no ambiente de circulação dos pedestres e veículos, advinham no descarte e dispêndio. O sujeito, na concepção de metódico e organizado, tratou de dar paliativo e visual. As unidades, no alastrado e estorvo, auferiram extração e limpeza. O apinhado, no consecutivo, granjeou unidade e volume. As centenas, em peças, absorveram tempo e trabalho. O curioso, na extensão do disponível e manejável, consistiu nos precoces aproveitados e interessados. As peças, em cercas e muros, foram requeridas e utilizadas. As pessoas, no desarranjado e desmanchado, improvisam apatia e descaso. O antigo, no disponível e utilizável, deporta economia e negócio. Os filhos das colônias, no desperdício e imundície, incidem no costumeiro arranjo e saída. Os itens, na destinação de fadiga e tempo, incidem na serventia e valor.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://butecologia.com.br/

O singular osso


O velho cão, no acréscimo de dias, arrastava-se no convívio e pátio. O casual, na caçada e excursão, incorria na derradeira alegria e dificuldade. Os exemplos, na confiança e ofício, instituíram peculiar afeição e consideração. O totó, no seio familiar, faltava apenas “discorrer e raciocinar”. A família, no afago e trato, versava em abrigar e ofertar gratidão e presente. A alimentação, no conjugado das ceias, abonava no singular osso. O animal, na falta de molares e problemas de mastigação, caía no receio e suspeita. A concorrência, no elementar descuido, tratava de furtar sustento. Os ossos, na lista dos caninos, calhavam na elegida iguaria. O jeitão, na extrema atenção, ocorria em consumir e cuidar mantimento. Os abonados mimos, no amor e distração, viam-se roídos e sorvidos. O idêntico, na afeição e atenção, aplica-se aos humanos. As pessoas, na supervivência, apegam-se aos cargos e ofícios. O dinheiro, na dimensão do uso, decorre em colheita ou perdição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 27 de dezembro de 2015

O casual ensejo


O filho das colônias, na circulação da rua, deparou-se no acumulado e rejeitado. Os detritos, em folhas, galhos e gramas, caíam agrupados e estirados no asfalto. O empecilho, na carência de ajuntamento, alocou-se no material. O descaso, em pedestres e veículos, calhava no lixo. O orgânico, no ativo e disciplinado ente das colônias, vislumbrou ensejo e perspectiva. Os materiais, na inclusão em sacolas, ocorreram na acumulação. Os amontoados, na área da modesta horta, foram inseridos. A cobertura, no solo, viu-se executada. A recuperação, no corroído e socado, adveio no fruto. A terra, na tênue área, calhou na melhoria. Os chás e temperos, no alento, exteriorizaram agradecimentos e crescimentos. Os produtos, na algibeira, improvisaram alegria e economia. O parco, no acréscimo diário, institui amontoado no ajustado. As oportunidades, no unido, escondem-se nos problemas. A pessoa, na sabedoria, vislumbra oportunidades e possibilidades em quaisquer ambientes e situações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A petição de emprego


A sicrana, na laia de disfarçada desempregada, achegou-se ao supermercado. O rogo, na baixa clientela, foi requerer emprego. Os empregados, na ação dos serviços, arregalaram olhares e redobraram zelos. Nas ocasionais carências, na situação (economia em recessão), surgem “trinta aspirantes por vaga”. As requisições, na aptidão e qualidade (contratação), enumeram-se na dezena de destrezas. O cliente, na classe de estranho, exteriorizou ingerência. A conversa consistiu: “- Acabei de falar com o dono. A petição incorreu em solicitar trabalho”. Os empregados, na vacilada, requerem emprego e salário. As pessoas, no bom discernimento e idoneidade do sistema, priorizam afazeres e lucros. O pedido, no mero cargo/emprego, externa desapego na carreira e lida. O perito, no ambíguo, externou infame implicação e reflexão. Os excedidos encargos, na folha salarial, induzem na massiva admissão das máquinas. Os empregos, no mundo global e técnico, convergem no privilégio de minorias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.creditperformance.com.br/

O enigma das benzeduras


A mão invisível, nas leis naturais do Criador, perpassa a imensidão do universo. A fé, nos desígnios divinos, transcorre em assombros e milagres. As benzeduras, na população colonial, incluem-se no rol das obras e mistérios. Os incuráveis, na analogia de milagres, lavraram incompressíveis alívios e saras.
As pessoas, na extensão da confiança, trazem mediação da astúcia. Os mistérios, no parto humano, evadem da compreensão do raciocínio.
As benzeduras, na imigração, acorreram e difundiram-se entre pioneiros e sucessão. As causas, entre múltiplos, ligam-se as amplas distâncias, carência de médicos, falta de recursos financeiros, ineficiência da medicina... As promessas, apesar dos avanços da globalização e tecnologia, induzem na sobrevivência da prática. O sobrenatural, no entendimento de múltiplos, acha-se alheio as avaliações e comprovações da ciência.
As origens, na benzedura, remontam aos povos bárbaros. A conversão, no cristianismo, introduziu seguramente aprendizado. O processo, no provável, ocorreu na Idade Média (476-1453). O método, no meio rural, foi introduzido pelos imigrantes. As estirpes, no interior das linhas, continuam no aderir e requerer préstimos. A evolução, na difusão dos postos de saúde, motiva redução. Os novos, no cunho da ciência e técnica, renegam místicos.
A bênção, na instituição igreja, costuma ser abarcada como iniquidade. Numerosos clérigos, no banal, aferem apatia e ignorância. Os médicos divisam concurso em lucros. Outros, no combate das mazelas da essência, chegam indicar fórmula sobrenatural. Os curandeiros, na discrição, processam apelo às instâncias divinas. Os receios vinculam-se as confusões com instituídas autoridades. A literatura, no diário do exercício, desconhece descrições e estudos.
A benzedura, no exercício dos laicos, consiste em apelar às instâncias da Santíssima Trindade. O Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, no socorro, verificam-se chamados na função de agirem na doença. A prece, na inabalável fé, complementa atuação e decorrência. As alusões, no alento e origem do exercício, ligam-se ao próprio Jesus cristo. Deus Homem, na situação dos milagres, externava na síntese: “A tua fé te curou” (do acharque no Deus Pai).
Os médico-feiticeiros, na execução do ofício, precisam alimentar uma psique clara e forte. A força, na confiança e exemplo, precisa sobrepor-se ao impetrante. O resignado, no fruto, precisa alimentar igual fé (na cura). A descrença, no provável, conduz na ineficiência e perda de tempo. O conveniente, no intervalo de semanas, consiste em fazer três consecutivas apelações/invocações. O fato, na gravidade do mal, liga-se na dezena de procedimentos.
A minudência, na educação, liga-se a prática ou técnica. A tradição oral, no seio das famílias benzedoras, versa na instrução aos sexos opostos. O exemplo dar-se-ia do sexo masculino informar ao feminino e vice-versa. O ensino, entre análogos, brotaria na ineficiência das apelações. A ciência empírica, no conjugado do método, teria abonado tal acepção. O atraente, na manha da ciência, liga-se na transferência de mãe para filho ou pai para filha.
A fama, no curandeiro, difunde-se na paisagem. As linhas, no peculiar da confissão protestante, alimentam afamadas e assentadas benzedores (ras). A conversa informal, no velado, costuma divulgar ações e assombros. A afluência, na dimensão dos efeitos, diminui ou multiplica público. Umas esporádicas ocorrências, na medicina oficial, incorreram nos enigma da cura. O apelo final, no paliativo ou reforço (em final feliz), sucedeu na bênção.
O instituído, na cátedra do dom divino (profissionais leigos), incide na abstinência de requisição de despesas. Os afazeres, no médico-feiticeiro, sobrevêm no serviço voluntário. O dinheiro, no entrelaçado, acertaria na ineficiência das faculdades sobrenaturais. A dádiva divina, no amor ao próximo, perece na cotação financeira. O sarado, na magnitude dos derivados, dispende mimos. O desígnio, no bom grado, repara dispendida energia e tempo.
A população, no interior das linhas, avulta algum dotado. O habitual, no tempo, falece no ofício. Outro ente, no exercício, aparece estabelecido no cargo. A carência, no amparo médico, gradua busca e socorro. Os doentes, na agonia, apelam às alternadas saídas. Os sobrenaturais, na assistência, incluem-se no todo. As finanças, no ônus de dilatados curas, colaboram na cata. Os apelos, no elementar, subsistem em recorrer aos recursos próximos.
As patologias, no tratado habitual, recaem em asmas, erisipelas, verrugas... As indisposições d´alma e maus olhares somam-se na precisão da ativa e boa bênção. O apropriado, na ativa ação, consiste em conciliar com chás e ervas.
As opiniões, na abstinência ou requisição, divergem sobre emprego dos serviços. A fé, no seio das famílias e pessoas, determina procedimento. Os resultados efetivos, no banal, respaldam-se no ente supremo.
A benzedura, dentro da medicina caseira, afronta negócios milionários. Os agentes da saúde, em instituído do sistema econômico, castram farmácias, fiscos, laboratórios, profissionais... Os entendidos, nas mazelas humanas, apontam interferência do sobrenatural. Os laicos, no enigma, vislumbram ação e mão divina. A natureza, no cerne da criação, abriga faculdades e forças alheias ao julgamento e razão humana.

Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, Jornais NH e VS.
(Novo Hamburgo e São Leopoldo, dia 14 e 15/07/1990, texto reescrito, dez/2015).

Crédito da imagem: http://www.astrologosastrologia.com.pt/

sábado, 26 de dezembro de 2015

Os enxeridos círculos


As intempéries, no chuvoso inverno, instituíram os estragos. As avenidas e ruas, no contíguo da cidade, encontravam-se afundadas e alastradas. Os buracos, na alegria e lucro (entre borracheiros e mecânicos), caíam nos afazeres e ganhos. As crateras, em “reais gamelas”, acorriam na inércia do domínio municipal. Os clamores e xingações, na denúncia e mídia, fizeram parco eco. As desculpas, em divisas, licitações e terceirizações, advinham dos dirigentes. Uma módica equipe, na imputação específica, sucederia no abrando e paliativo. Os opositores, no arrojo e desagrado, compuseram artifício. As fendas, na tinta branca, acabaram circuladas e salientadas. O contraste, entre asfalto e pintura, salientou tamanho dos orifícios. A avacalhação, no contíguo, instituiu medidas e remendos. Os rurais, em estradas de chão, inventaram no plantio de bananeiras. A imagem, nas vias, espelha amostra da atuação das chefias e gestões. A população, no acobertado, externa desarmonias e protestos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A manha da carne


O calor, na véspera dos dias, abateu-se na paisagem rural. O jeito, no intento, foi esperar viração do tempo. A chuva, na oscilação da natureza, tomou vulto. O planejado, no criado animal, ocorreu na carneação. A novilha, no estabulado e refinado, apreciou ação do abate (caseiro). O evento, na delineada data, solicitava carne. O churrasco, na celebração, verifica-se ativo prato. O animal, no abatido, conheceu clássica prática. O couro, no inicial processo, foi tirado. A entranha, no básico ato, completou descartada. O cadáver, em quatro quartos, foi fracionado e pendurado. O segredo, na extensão das boas horas, foi aguardar esfriamento e sangramento. Os quartos, no suspenso no arejo, apreciaram posteriores cortes e disposições. O efeito, na simplicidade da técnica, incide na apetitosa e macia carne. O objetivo, na comilança, versa em apreciar e ofertar o melhor da casa. Os modestos artifícios, no unido, agregam diferença e propriedade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.fatorural.com.br/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Os parcos acréscimos


O chão, no terreno, exigia acréscimos e recuperação. O parco solo, no amassado e roído, caía no abandono e atirado. Os detritos, nas edificações, acertavam em areia, brita e cimento. O filho das colônias, na manha do plantio, externou apego e ciência. O ambiente, no minguada dos metros, permitiria colocação de horta. O lugar, na ausência de adubos, foi avultar ciscos (estirados) e lixos (caseiros). Os dejetos, em cascas, folhas e galhos, advieram no contínuo dos ajuntados. O solo, no carpido e revirado, ganhou sucessivo acréscimo dos restos. Os materiais, no orgânico, completaram alocados e enterrados nos canteiros. As inserções, na adjacência dos hortados, incidiam no alento. As plantas, em semanas, aconteciam no verde escuro. O descoberto solo, na extensão dos achados em ruas e doados de vizinhos, foram auferidos e inseridos. Os produtos, no natural e revolução (verde), enriqueceram comidas e juízos. As tarefas, no aferro e atenção, delineiam admiração e economia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://lajornadajalisco.com.mx/

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A imitação das formigas


O filho das colônias, na qualidade de pacato produtor, alimentava acurado costume e método. A pele, na aspereza do clima subtropical, caía no sensível e tostado. A ascendência, no “inço importado da Europa”, requereu ajuste ao espaço. Os horários, no pique da insolação, ocorriam atalhados e resignados. As disposições, na manha da terra, incidiam na imitação das formigas. As tarefas, na ação da supervivência, sobrevinham nas iniciais horas (manhã) e finais (tarde) dos dias. Os horários amenos, na produção, eram empregados no interior do domínio. Os impróprios, no conjunto das instalações, eram utilizados nas prestezas manuais. O laborioso, na mediana manhã, avolumara ração do dia. Vários se conservaram no leito e o arrojado havia acumulado riqueza. A sorte, na ajuda divina, semelhava abençoar criatura. O adágio ratifica: “Deus ajuda a que cedo madruga” ou “Ajuda a quem se ajuda”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ciencia.hsw.uol.com.br/

O Recanto dos Mucker


A extensão, na atual Boa vista Fundos/Teutônia/RS, correspondia a partes das Picadas Catarina e Boa Vista (na então Colônia Teutônia). A linha, no afluxo de povoadores da Colônia Alemã de São Leopoldo, recebeu peculiar vulgo. O Recanto dos Mucker, nas conversas informais, ligava-se aos boatos e linhagem dos desbravadores.
Os pioneiros, nas pessoas de Jacob Lang, Friedrich Kussler, Adolph Eggers, Jacob Dockhorn, cultivaram amizade e granjeada influência. O pastor leigo João Jorge Klein, na atuação na Picada Café e Picada Quarenta e Oito/Colônia Alemã de São Leopoldo, tornou-se posterior “mentor intelectual” do movimento da Jacobina Mentz e João Jorge Maurer (líderes).
O religioso, na condição de ativo e bom pregador, intrigava membros e residentes. As famílias, no vislumbre da iminente tragédia no Episódio ou Movimento dos Mucker (1874), trataram de comerciar lotes e procurar novas paragens. Os morros, no elevado e excessivo (Picada Café), formaram outro ensejo do abandono e transferência aos novos ares.
A Boa Vista Fundos, em 1872, mostrou-se a terra prometida. O solo fértil, no baixo aclive e preto, fora chamado e encanto. A cobertura, em exuberante mata, conferiu-se sinal da ardente fecundidade. As belas referências, na possessão particular, externaram chamarisco e negócio. A Colônia Teutônia, numa década de ocupação, viu-se uma pérola da conquista.
As encanecidas discórdias, na essência das migrações, foram trazidas as novas paragens. A história, no estilo das moradias, tratava de ausentar porta frontal. As casas, nos solares, advinham na saída lateral. O jeito, na versão das más línguas, externava passados obscuros. O duelo, na aceitação ou rejeição (Mucker), exaltava discursões e dividia opiniões.
Os coloniais, na ascendência e artifício do Hunsrück/Renânia, nutriam distinção. As famílias adorariam serem donas do oportuno bem e nariz. A morada, no cercado da aturada vegetação, mantinha-se idolatria e sinal. A paisagem, no pátio e propriedade, assinala abundância de mato. A apreensão e ofício, na essência, residem na comunidade e existência.
Os residentes, na herança, realimentam conversas e divergências entre clãs. As intrigas, no habitual, ligam-se as contendas de águas, caminhos, cobiças, concursos, criações, divisas, espólios... As mazelas, no incrustado do humano, delineiam-se nas artes e convivências. Muitos rurais, no anseio e fortuna, emanam como se fossem viver na imortalidade.

(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, dez/2015).

Crédito da imagem: http://gilneiandrade2.blogspot.com.br/


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O singular exercício


O construtor, na condição de migrante (campo-cidade), externou usual amostra e exercício. O filho das colônias, no inserido urbano, revelou-se padrão de escárnio e força. Os bolsos, no contíguo das horas de peleia, caíam abarrotados e alargados. Os afazeres, na intermitência, ganharam ingestão e mastigação. As unidades, em grãos de amendoins, auferiram ativos consumos. A expressão, na cura natural, calhava na indicação. Os vigores, no aferro da constituição, ocorriam na saúde. As malvadas línguas, no desempenho íntimo, versaram de impugnar e retocar mito. O sujeito, no momentâneo e quotidiano do “pulo e tiro”, atendia-se facilmente nas intimidades. A equivalência, no comentário e lamúria feminina, sucedia na espera e insatisfação. O desempenho, em parcos instantes, acorria na imitação aos galos. As pessoas, no desenrolar dos tempos, delineiam as alienações e segredos. O indivíduo, na andada, nota ponto do encovado sapato.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A inadimplência do combinado


Os convívios, no gosto das bebedeiras e mantimentos, ocorriam dentre famílias. As visitas, na abastança dos dispêndios, ocorriam no transcorrer das quinzenas. Os recintos, no cá e lá, aconteciam nas residências. As conversas, na delongada hora, caíam no aturado e genérico. O alocado, na certa feita, existia no excepcional e peculiar cardápio. A costela/costelão, no dividido, sucedia no armado e degustado. O ajuizado, na despesa, incorria na divisão e restrição. A ocorrência, na saída, adveio na intencional amnésia. O visitado, no saliente gasto, jazeu no custeio. A passagem, no momento, desvirtuou amizade e artifício. O dado tempo, em desculpa, adveio na concretização de novos eventos. A ocorrência, no disfarçado, retrata o escambo das visitas. A realidade, na oferta dos mimos, requer prática da compensação e indenização. Os excessos, em consumidos, incidem nos abusos do bem-estar. A algibeira, no artigo sensível do corpo, afere e direciona vivências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://radiosacramento.com.br/

domingo, 20 de dezembro de 2015

O último recurso


Os antigos, na situação dos parcos recursos, recorriam ao expediente. Os casos, no restrito, advinham no espaço das propriedades. O animal, em subsecutivos dias, caía na indefinição: expira ou resiste. A cartilha, na aplicação da creolina, incidia na goela abaixo. O artigo, na extremada atuação e fragrância, calhavam na generalizada purificação. As imundícies, em dejetos e patologias, caíam na debandada e eliminação. A sicrana, na desesperança da amostragem (em primeiros exames), acudiu-se da envelhecida técnica. A creolina, no jejum, incorreu na simples ingestão. As encurtadas porções, no revertério da constituição, conferiram cheiros e defecações. As supressões, em novéis análises, alteraram apontamentos. O aplicado, na revelação, manteve-se restrito na ciência dos muito íntimos. As saídas derradeiras, no receio da moléstia e morte, ganham aplicação e proveito. O desespero, na consumação da existência, induz em apostar fichas e empreender loucuras.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://vso.com.br/

sábado, 19 de dezembro de 2015

O encastelado ente


O sujeito, na classe de bem aposentado, pintava “ausente e desaparecido das paragens”. As aparições, no espaço da morada e pátio, caíam na ressalva. Os vizinhos, na habitual visão, escasseavam de contemplar vulto. O recolhido, no hábito, incidia no preceito e regra. A interrogação, na bisbilhotice, calhava na ocupação e passatempo. O cidadão, na companhia exclusiva da companheira, pintava morar e resistir na solidão. A esposa, no interrogatório, exteriorizou diversão e obsessão. As filmagens, em vídeos, advinham na afeição. Os sonos, no delongado, envolviam tempo. As leituras, em azadas horas, enricavam experiências. As excursões, na direção dos centros, contemplavam gastos. As pesquisas, na Internet, solicitavam momentos... O mundo global, na distração e lazer, exterioriza gama de chances e situações. As pessoas, na extensão do sustento, podem absorver-se nas variadas dos deleites. A liberdade, no dono do oportuno nariz, acerta no dom e pérola.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://brasiliaconvention.com.br/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As mercearias ambulantes


Os comércios, na acirrada concorrência (urbana), incidem na parca venda. As consignações, no múltiplo, revendem diversificados artigos. Os módicos clientes, na apregoada crise, aferem competidos (preços). Os lucros, no desconto das obrigações, advêm no abjeto salto. Arrojados feirantes, no cerne das linhas, assumiram incursões. As mercearias, no ambulante e disposto em conduções, circulam entre casas e linhas. As moradas, na semana ou quinzena, conferem-se visitadas. Os artigos, na variedade, caem no armazém. O essencial, no pão a ração, aparece carregado e oferecido. O dinheiro, no benefício e ganho, afere-se dispendido. Os rurais, no resguardo, temem insegurança. Os estranhos, no abuso de ofertantes, temem delinquências. As visitas, no contínuo dos dias, inibem afazeres. A mentira, no despiste, sobrevém na falta de moeda. Os naturais, na acolhida, poupam saídos (cidade). As vias, no asfalto, alastram comércios e inserções. Dificuldades demandam novidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.castrolaboreiro.com/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Os vivos mortos


A realidade, no ambiente urbano, retrata os reflexos da globalização. Os excessos, em informações e tecnologias, instituíram os desnorteados entes. As pessoas, na gama de ambientes e realidades, andam atrapalhadas e desligadas. Os dispositivos, nos múltiplos recursos, ostentam primazia das atenções. Os usuários, na convivência e trânsito, circulam apáticos e desatados. As conversas, no banal e simples, sobrevêm na pérola das relações. Os autômatos, na analogia dos zumbis, caminham quão vivos mortos. Os estudiosos, no aspecto das interações, despontam atentos e curiosos. O modismo, no vício das tecnologias, transita no permanente ou transitório. A alienação, nalgum instante, deverá chegar à saturação. Os humanos, no conjunto do racional, costumam inventar oportunas dificuldades. A seleção natural, no exagero do artificial e superficial, desempenha ativa compleição. As expressões, nas afeições e obsessões, incidem num singular custo e fruto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.polotransitoseguro.com/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A contínua constância


Os exames, no achaque do pulmão, apontaram o impensável e irreversível. O tumor, no acirrado câncer, achara-se alojado nas entranhas. Os tempos, no decurso, deparam-se estimados no período da essência. Os clínicos, na esperança de cura, “atiraram toalha”. O paciente, no convocado divino, acorre nos principiais da fila... O filho das colônias, na aflição e apreensão, nutria-se ativo. As tarefas, no amparo das criações e plantações, conservaram-se no unido do hábito e obrigação. O contexto, no amor da faina, advém em esquecer e ignorar agonia. A ocupação, na dor, diminui açoite e inquietação. As despedidas, no velado, tomam vulto nos acolhidos e espaços. Os contados dias, no bem da produção, sobrevêm no administrado e instruído. As jornadas, no proveito, reiteram aptidões e costumes. A economia, na energia, incide no corpo e paciência. Os passatempos, na interina alegria e sorte, decorrem no convívio. O sujeito, no sensato tempo, incorre no acharque e dispensa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://acilago.tur.br/

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As ocorrências comunitárias


As vizinhanças, nas pacatas linhas, possuem casos de afrontas e estranhezas. Os episódios, no comum, cunharam-se no seio dos residentes. As conversas e reclamos, no peculiar, resultam em bate-bocas e intrigas. Os exemplos, no padrão de convívio, caem em boatos e rancores. Os lances, na prova, decorrem dos esdrúxulos fatos. As galinhas, na deficiência de trato, incorrem no convívio do alheio pátio. O gado, na deficiente cerca, invadiu lavoura do vizinho. Os cães, no brigado, injuriam abrigos dos contínuos. As pedras, na extração da roça, obstruíram caminho (de roça). A divisa, em marcos, foi corrompida na obtenção de metros... O efeito, no acerto das contas, desaba na usual cara virada. O curioso, no usual das diferenças, acerta na exclusão da polícia. As saídas, no desacerto, são resolvidas em receio (dispêndio e Justiça). Os esquentados, no bem material, alternam exteriores e gênios. O ajuizado, no resumo dos aborrecimentos, tenta relevar casos e situações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://imoveis.mitula.com.br/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A última das aranhas


O rural, na essência, advinha na raiva e receio. A faina, no domínio, caía arriscada e infestada. As aranhas, no encravado, desfaziam caprichos e dedicações. As madeiras, em construções e empilhados, fincavam abrigos e ninhos. Os ambientes, no seco, ocorriam no amparo e gosto. A espécie, no conjugado das instalações, edificara teias e infestara guaridas. A pretensão, na probabilidade, havia em eliminar último modelo. O ônus, na efetivação do ato, poderia advir na precisão de percorrer infindáveis extensões e quilômetros. O esmago, na extinção, sucederia na regalia e serventia. O ofício, no tempo, caiu em confeccionar vassouras (palha). A produção, em variedades, instituiu “ganha pão”. O profissional, no amor e regozijo da algibeira, conheceu estima dos aracnídeos. As teias, no quinhão, eram ensejo da fabricação e receita. O amor, no acrescimento, elogiou arte e atributo. A pessoa, na análise, aprendeu encanecido adágio: “Deus, na amplitude do engenho, escreve certo em linhas tortas”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito das imagens: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Teia-de-aranha--217295/

domingo, 13 de dezembro de 2015

O refino animal



Os coloniais, no ardil da ingestão (família), advêm na ciência e prática. As carneações, na ocasião dos consumos, sobrevêm na prosaica manha. As precisões, em carnes no domínio, caem em usuais abates. Aves, bovinos e suínos, em peças, apreciam “ação e tragédia da faca”. As carcaças, em parcos tempos, verificam-se cortados e retaliados. Os criadores, na qualidade dos produtos, enveredam nos cuidados dos abatidos. Os indicados, no conjunto dos lotes, apreciam carceragem e supressão. Os elementos, em antecipados dias/horas, ganham cubículo peculiar. As unidades, no alvo do refino, auferem fresca água e oportuno sustento. O trato, na base do cereal e raiz, cai no cardápio. O utilitário, no artifício, calha em suprimir inseridas imundícies e toxinas. Os artigos, na qualidade das banhas e carnes, assumem singular autoridade e sabor. A prudência, no alastrado dos hormônios e venenos, agencia acharques e riscos. Os humanos, no abuso dos consumos artificiais, caem na anomalia e holocausto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://landmododever.blogspot.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

sábado, 12 de dezembro de 2015

O preconizado fruto


O peregrino, no amigo e conhecido, achegou-se na residência. O parceiro, noutro domínio, falou da condição do artigo. O colonial, no retirado da linha, mantém-se morador no aclive. O chão, no crespo ambiente, depara prodígio e próprio. A batata doce, no meio de ciscos e seixos, assume admiráveis atributos. O produto, no cozido do forno, assemelha-se no mel. O rural, na boa e gentil alma, acorreu na doação e satisfação. A sacola, na dezena de quilos, acertaria no mimo. O item, no contíguo da morada, acabou arrancado no instante. As graúdas e miúdas frutas, na agilidade da enxada, eram retiradas no crepúsculo (dia) e entranhas (solo). O forasteiro, na persistência, quis saldar artigo. O objetivo, na manha de mercador, incide em estimar aptidão e ocupação. A ideia, no usual provimento, advém em abrir negócio. O dinheiro, na licença, acabou alocado no bolso. O sujeito, na ciência e vivência, abstém-se em bulir bondade e caridade. O ardil, no convívio, advém em fidelizar convênios e relações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://aventurasgastronomicas.com/

A instituição dos diretores


A sociedade colonizadora “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”, em Teutônia/RS, fazia-se representar pelos diretores ou intermediários. Os nomeados, no cargo honorário, podiam movimentar o negócio.
Os diretores, nas procurações, podiam assinar escrituras, fazer vendas de lotes, receber valores, dar posse e equitação aos compradores. Os poderes, em síntese, eram defender os interesses da sociedade. Teutônia contemplou os agentes: Lothar de la Rue  (1862-1968), Carlos Arnt (1868-1872), Oscar von Boronki (1872-1876), Jacob Kilpp (1876-1878), Roberto Júlio Paulsen (1878-1889) e Walter Wienandt (1889-1902).
Os diretores, no ambiente comunitário, advinham nas direções. As assistências, no interior das linhas, sobrevinham na condução aos prazos, concepção do contrato, instituição da infraestrutura... Os atuantes, na linha Glück-auf (atual Canabarro/Teutônia/RS), exerciam delegação e mando. A sede, na administração, funcionava na residência. Os sujeitos, no ofício, veneravam comércio (Carlos Arnt e Walter Wienandt).
As pesquisas, no Arquivo Público do Rio grande do Sul, admitem a localização de registro de nomeação. Segue, na íntegra, modelo: “Procuração bastante que fazem a Sociedade Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia: Saibam quantos este público instrumento de procuração virem, que sendo no ano do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos setenta e dois nesta vila, digo, nesta sala no livro – cidade de Porto Alegre aos oito dias do mês de maio no meu cartório compareceram presentes Guilherme Joaquim Ach, gerente da Sociedade Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia reconhecido pelo próprio de mim tabelião e das testemunhas no fim assinadas perante as quais fazia seu bastante procurador a Oscar de Boronski a quem concedem os poderes especiais, para ele outorgante como se apresenta esse, possa administrar e gerir todos os negócios subtivamente a sociedade assinar referida, fazer venda de prazos coloniais, passar e assinar os referidos títulos, receber a importância das vendas, dar quitação e passar ao comprador e fazer tudo quanto interessar, digo, quanto entender em benefício dos interesses da mesma sociedade. Enfim, me pedirem lhes fizesse este instrumento que lhe li, aceitou e assina com testemunhas, reconhecidas por mim Antônio, por fim assinados pelo procurador mesmo... Barreto José de Freitas, Tabelião que subscreveu referida em público. Em testemunho os escrevi. Oscar von Boronski, Carlos Arnt, Constâncio Antônio Meirelles e João Frederico Renner”.


(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, O Informativo de Teutônia n° 66, dia: 03/11/1990, pág. 02). 

Crédito da imagem: https://www.versarehoteis.com.br/site/detalhe-cidade.asp?t=hoteis-em-teutonia-rs&idCidade=27

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O conturbado trânsito


As pessoas, no cotidiano dos conturbados deslocamentos e trânsito, lavraram escolha e vanglória. Os veículos, no predomínio dos autos e motos (particulares), assumiram a loucura das avenidas e ruas. Quaisquer trajetos, na meia dúzia de metros e passos, advêm no emprego dos automotores.  O apregoado, no aconchego e liberdade, domina as estradas. Os espaços, no decurso e discurso de crise, verificam-se abarrotados e congestionados. Os transeuntes, no ciclista e pedestre, acontecem na parca conta. As bicicletas, no receio dos assaltos e roubos, sobrevêm na aparência de demora e pobreza. Os condutores, no exercício das agitações e afobações, tornaram-se reféns das viaturas. A conduta, nas urbes, calha no dissimulado comércio e ostentação da riqueza. Os consumos, no ofício da direção, movimentam roda da economia (facilidade) no ônus dos usuários. Os donos, no custeio e finanças, desdobram-se nos créditos e prestações. O sonho, no consumo, cai na detenção dos veículos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://institutoavantebrasil.com.br/

As companhias colonizadoras


A Colônia Teutônia, na história da privativa companhia colonizadora, conhece a compra das terras (em quatro e meia léguas quadradas). A obra atribuiu-se a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”.
Os apontamentos, nos livros de notas, surpreendem em outras duas iniciativas no comércio imobiliário. As três empresas, na época de grande sucesso dos assentamentos, foram instituídas na capital da província. Os lucros, aos espertos sócios, foram razão das compras, medições e revendas dos sítios.
A ação elementar foi a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”. A firma, em 1861, foi idealizada pelo negociante Carlos Schilling. O empreendimento adquiriu a maioria do território teutoniense. O sucesso, em bons lucros, ocorreu em 600 prazos coloniais e 20 linhas.
A “Sociedade Carlos Arnt e sua mulher Filippina Arnt, Henrique Bier e sua mulher Joaquina Rita Bier e Luiz Bier”, na acessória, foi responsável pela conquista da picada Neu Osterreich (Picada Áustria – atual Linha Brasil/Paverama/RS) e restrita área da Picada Brust/Herrmann (atual Germana Fundos/Teutônia/RS). Arnt, no convite, instalou colonos advindos da Boêmia (época Império Austro-húngaro/atual Rep. Tcheca).
Os pioneiros, na essência, foram Wenzel Reckziegel, Wilhelm Schauring, José Jantsch, Sigismundo Reckziegel, Estevão Jantsch, Stefano Keil e Josef Tischer. A sociedade foi constituída em 19/11/1881, tendo como procurador Carlos Arnt (Livro de Notas 03, pág. 31 do 1° Tabelionato de Estrela). O sucesso, no revendo de terras, incitou seguramente a organização da agência.
A “Sociedade Huch & Companhia” incumbiu-se de distribuir as terras da extinta Picada Huch (integrada na Picada Krupp/atual Linha Paissandu/Westfália/RS).
A “Firma Social Huch & Companhia” encarregou-se mormente da colonização da Picada Arroio Alegre (ignoro localização atual). O nome Huch seria citação de distinto negociante na capital. Roberto Paulsen constituiu-se como procurador. Os pioneiros, nas figuras de Nicolau Auth, Wendelino e João Henemann, foram clientes de prazos.
A colonização, portanto, careceu de ser obra exclusiva. Os aguçados lucros, no negócio imobiliário, levaram no provável a constituir as iniciativas. Empresários, na inércia do estado e inseridos no comércio, contribuíram na devastação da selva e europeização de linhas (com estirpes teutônicas).

(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, O Informativo de Teutônia, n° 64, 19/09/1990, pág. 02, texto reescrito).

Crédito da imagem: https://www.versarehoteis.com.br/site/detalhe-cidade.asp?t=hoteis-em-teutonia-rs&idCidade=27