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segunda-feira, 7 de julho de 2014

A base do trabalho


O filho das colônias, na escola rural, adquiriu as noções básicas da contagem e escrita. A formação pessoal, no caráter e experiência vocacional, foi ensinada no seio familiar!
O exercício cotidiano, na companhia dos caseiros, afinou e aperfeiçoou afazeres e apegos. A virtude, na aprendizagem e compostura, derivava da afeição e valor a faina!
A ajuizada avó, na astúcia das experiências, lecionou alegorias e narrações. Os relatos, na história oral, conservaram ocorrências e imprimiram vocações!
Os mandamentos, em síntese, externaram: 1) As mãos ensinar a fazer os avistados dos olhares; 2) O anseio de concretizar as obrigações no hoje e carecer de transferi-las no amanhã; 3) Os amigos e vizinhos auxiliar no indispensável e plausível; 4) O alimento carecer de dilapidar - A adversidade poderá requerer proveito; 5) A pontualidade perpassa na obrigação e tratado; 6) A mente precisa vislumbrar saídas espertas e ousadas aos dilemas e problemas; 7) A precisão de madrugar no ensejo de apresentar obra e tempo; 8) As adequadas ferramentas expõem facilidade e fruto; 9) As peças requerem conserva nos atinentes espaços; 10) As tarefas solicitam esmero no motivo de poupar repetência!
Os princípios, na qualidade de normas, nortearam as vivências. O desenvolvimento e melhora, no cumprimento, mostraram-se assegurados e perpetuados nas origens!
O modelo, a título de curiosidade, reproduz finura e prudência das abelhas. Os insetos, no particular estoico, consagram a existência à colmeia e realizam inusitado lavor!
Bucólicos princípios fazem efetiva diferença na habitual existência. O conhecimento oral, na atmosfera colonial, constitui-se no cerne dos regulamentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://nomesportugueses.blogspot.com.br/2009/09/nomes-de-avos-ii.html