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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Modesta sabedoria


Algumas expressões, extraídas do cotidiano das vivências, servem de escola:

01 – A lei do Universo versa: a cada ação, uma reação.
02 – O ruim, lançado no Universo, retorna em dobro.
03 – A velhice começa na proporção da perda do interesse.
04 – A ditadura revela-se o governo dos covardes e fracos.
05 – Quem possui a informação tem a facilidade da profissão.
06 – Feliz o Homem que se satisfaz com pouco para viver.
07 – A dor do amor se cura com nova paixão.
08 – O tempo, com uma boa ocupação, transcorre rápido.
09 – Os sábios vêem os próximos mesmo que não precisem deles.
10 – O sistema consegue matar as pessoas, porém as ideias jamais.
11 – Quem deixa brecha no trabalho, abre espaço à concorrência.
12 – As notícias, exageradas de boas e ousadas, cheiram a manipulação.        
13 – O desnecessário, em tempo de crise, precisa ser descartado.
14 – O marido revela-se da escolha da mulher, porém a família não.
15 – O astuto carece de prometer aquilo que não consegue cumprir.
16 – O campo vai bem à produção, as cidades vão a mil no consumo.
17 – As ideias boas ostentam-se muito fácil de abraçar.
18 – O Homem mostra-se aquilo que acredita e pensa.
19 – O que segura a vaca não é a cerca e sim o pasto.
20 – Coisa ruim não precisa espalhar, difunde-se por si só.
21 – A eternidade do rabo dura na proporção da dureza.
22 – A verdade anda a pé na proporção da mentira a cavalo.
23 – A falsidade e maldade encontra-se na mente das pessoas.
24 – O segredo da comida está na qualidade do tempero.
25 - Tudo o que mostra-se excessivamente bom ostenta-se efêmero.
26 – A humildade, como virtude, precede a fama e glória.
27 – O prego do pedreiro, em meio à massa, ostenta-se a água.
28 – A morte de um serve de alimento e felicidade do outrém.
29 – Pequenos trabalhos, em diversos dias, resultam em grandes obras.
30 – O tombamento de prédios, na prática, lê-se: “lesa proprietários”.


Obs.: Pensamentos organizados e reunidos por Guido Lang.

Crédito da imagem: http://oespiritualismoocidental.blogspot.com.br/

A nobre lição


O nível de instrução e informação via-se escasso nas colônias. Os moradores preocupavam-se em trabalhar. As dificuldades de sobrevivência exigiam produção!
O estudo e informação, em função do dinheiro e da distância, encontravam-se limitados. Um morador, no passeio nas localidades circunvizinhas, inventou alguma ímpar conversa!
O objetivo, como desunião e satisfação, consistia em agitar e intrigar as vizinhanças. O camarada, a título de outras histórias, largou conversa do beltrano ostentar caso com sicrana!
As partes, com constituídas famílias e filhos, foram denegridas na imagem. Alguma eventual infidelidade feminina via-se como briga familiar e vergonha aos rebentos!
A mentira, antes do imaginado, achegou-se aos respectivos ouvidos. Os herdeiros, como impróprio, pediram explicação e satisfação ao ousado e tradicional encrenqueiro!
Este, dos jovens filhos da difamada mãe, apanhou em público na primeira oportunidade. A finalidade, ao idoso e tarimbado senhor, consistiu em ensinar uma bela e nobre lição de vida!
Vários, vítimas de fofocas e mentiras, torceram no reforço da boa surra. Amigos apartaram com razão de evitar alguma tragédia maior! Alguém falou da alheia mãe, ofendeu!
Algumas estórias e expressões carregam velado veneno. As ações e preocupações, no seio comunitário, precisam versar em unir os moradores e jamais intrigar as pessoas!

                                                                Guido Lang
 “Contos do Cotidiano das Vivências”

Obs.: História narrada pelo professor Benno Michel/Pontes Filho/Teutônia/RS.

Crédito da imagem: http://www.downloadswallpapers.com/papel-de-parede/estrada-rural-7288.htm