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sexta-feira, 25 de março de 2016

A exótica moda


Os empregados, no recinto do ofício, navegam no acoplado e unido. As inovações, na técnica da informação, alteraram conceitos e praxes. As ocasiões, no contínuo, afluem em ficarem conectados. As mãos, na destreza, advêm absorvidas no teclado. Os olhares, no vidrado, decorrem entrelaçados no painel. Os ouvidos, na distração, desfrutam os musicais... O prazer, no diluído das atenções, converge em seguir informado. A parafernália, no repleto de dados, sobrevém no abjeto proveito (pessoal). As dívidas, na sinistra gerência, caem nas apreensões. O inativo, na sequela, transcorre no obeso. O convívio, nas cercanias, ocorre no casual... As pessoas, no alocado mundo, ostentam feições de autômatos. As circulações, nas “selvas de pedra”, assemelham-se na “perdida ilha”. Nenhuma pessoa, na multidão, faz caso da vida do outro. O ente, na psicose urbana, trate de asseverar alento e pressa. A biografia, no apinhado humano, transcorre na apatia e solidão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.b9.com.br/

O ditado


O sujeito, nas manhas, assistiu-se assíduo cliente e parceiro. As folias, no alcance da grana, caíam no anseio e fartura. O aferrado, no impulso sexual, conheceu apinhado de associações e mormaços. A conduta, no parco tempo, descreveu seu apreciável e ativado comércio. O sexo, no preceito social, move acúmulos e sustentos. Os grudes, no lavor, abrigam artifícios e distrações. O ditado, nos convívios, define usual destreza e falação. A sabedoria, no banal, aventa: “O dinheiro, na mão, denota calcinha no chão”. Os ofícios escusos, nas agitadas quinas e vias, ocultam identidades e interesses. As pessoas, na penúria, afluem em preços.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.paulada.com.br/

A rocha madre


O agricultor, no espaço da lavoura, caía no problema. A rocha matriz, na “flor da superfície”, incidia no solo. O lugar, no círculo do chão arável, acudia na dificuldade e prejuízo. As máquinas, no conjunto da mecanização, perpetravam estragos e voltas. A prefeitura, na sensata feita, versou em abrir e nutrir valetas. A estrada geral, no chão batido, acorria na precisão da passagem das águas. O mutirão, em funcionários e máquinas, ocorreu no ofício público. As cargas, nas dezenas, necessitaram de destinação. O oferecido, no lugar propício, auferiu oferta de destinação. O aterro, no decurso das cargas, soterrou deserto e seixos. Os cultivos, na essência do milho e soja, assumiram expressão (na extensão). As culturas, na dimensão da umidade, cresceram fartas e indiferentes (no antigo inóspito). O refrão, na afluência da técnica, versa em adaptar e enobrecer domínios. A produção, no transcurso das ceifas, avulta recortes nas cifras. O solo, no ofício do campo, acende na principal riqueza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.coladaweb.com/

O assombro


A senhora, no sítio urbano, acorria no problema da vida sedentária. Os humanos, no empacado, acorrem na desdita e neurose. Os achaques, na alegria do comércio, acertam em curas e remédios. A residente, no bairro nobre, caía no conselho da caminhada. O carro, no vidro fumê, parou no disfarce e encurralado. O ensejo, na agitação, parecia em solicitar explicação. O condutor, na janela aberta, focou alvo e arma. A cabeça, no assombro, vira-se na mira. O ultimato, no baque, caiu na entrega da carteira e celular. Os alheios, nas cercanias, ajuizaram trato de “usual flauta”. Os trapaceiros, no saque, sucedem no arrojo e engenho.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cabofrioagora.com/