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segunda-feira, 13 de junho de 2016

O fusível



A deficiência, no trabalho braçal, abre perspectiva de comércios. Muitas moradas, nas cidades, caem na exclusiva residência feminina. A separação, na união nupcial, confere-se fato banal. As obrigações, em restaurações, fez surgir figura do prestador de serviço. Os práticos, no codinome de “Marido de Aluguel”, atendem imperativos. Os exemplos, em chamados, advêm nas arrumações em telhados, reparos nas canalizações, trocas de luminárias... Os experientes, no anunciado, “fazem de tudo um pouco”. As más línguas, no exercício, falam na “possível troca de fusível”. As pessoas, na grana, instituem “os fins justificam os meios”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.maosaoauto.com.br/

O espanto


O esposo, na companhia da apreciada, criou família. Os filhos, no par, foram cunhados no tempo. As intimidades, no “fogoso”, passaram a fraquejar nas ocasiões. O informado, na vontade da separação, acudiu no anseio feminino. O marido, na dúvida, queria saber dos ensejos. O assombro, na desilusão, tomou conta na conduta. A esposa, em alongados anos, alterou preferência. O chamego, na sociedade do igual sexo, caiu no anseio e paixão. O íntimo, no transtornado, desabou na desilusão. A troca, em macho por fêmea, mexeu nos apegos e brios. A associação humana, em modismos, advém no demudado dos valores.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://bocadoinferno.com.br/