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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013


Gostaria de agradecer a todos os leitores do blog espalhados pelo Brasil e pelo mundo! Desde 08 de maio de 2012 (data de criação do mesmo), atingimos mais de 24 mil acessos.
Desejo um 2013 de inúmeras conquistas a estas inúmeras pessoas, repleto de amor, dinheiro, felicidade, saúde e paz! Que muitos sonhos se realizem!!!
Abaixo segue a lista de número de acessos por país:

Brasil: 21.190
Rússia: 956
Estados Unidos: 920
Alemanha: 516
França: 130
Portugal: 115
Israel: 42
Polônia: 34
Reino Unido: 21
Ucrânia: 11
Japão: 10
Equador: 6
Colômbia: 6
Itália: 5
Uruguai: 3
Marrocos: 2
Suíça: 2
Espanha: 2
China: 2
Argélia: 2
Egito: 2
            Filipinas: 2
Porto Rico: 2
Turquia: 1
Hong Kong: 1
Entre outros: 17

A caninana


 
A criançada, em meio as tarefas de roça dos pais, inventara de brincar no taquaral. Um lugar fresco/umedecido diante das agruras do calor. A planta, num morro próximo duma nascente, acumulava um material impróprio de restos vegetais. Um ambiente propício, como esconderijo, aos bichos peçonhentos. Ouriços e ratos mostravam-se igualmente refugiados e resguardados no espaço.
          As crianças, ainda menores e poupadas da capina (da mandioca pelos genitores na lavoura próxima), inventaram uma brincadeira anômala. A invenção de passatempos, diante da ausência de maiores brinquedos, mostrara-se uma rotina nas colônias. Elas mexiam e remexiam em ciscos, gravetos, pedras e varas. Os roedores, em meio ao desespero da cachorrada, tratavam de subir as varas (das taquaras). Um refúgio aparente diante da ação de cães e humanos. As peças, em meio as subidas, viam-se balançadas. Os ratos, diante da anomalia e temor, trataram de cair ou pular. Os cães simplesmente estraçalharam-os. Uma algazarra e gritaria, escutada a boa distância, instalara-se no cenário. A vizinhança cedo reparou o diverso e interrogou sobre os acontecimentos.
          Um ingênuo guri, numa altura, descobriu outro refúgio duma moita. Ele, metendo as mãos, deslocou restos vegetais. A certeza consistia da presença de mais alguns roedores (escondidos). Transcorreu, num inimaginado, o assombro e o temor! Uma comprida e volumosa cobra! Esta, com aproximados um metro e meio de comprimento e grossura dum braço de adulto, dirigiu-se na direção do mexerico. Este, deveras assustado, tornou-se estático e pálido. “Gelou nas bases” e ficou sem palavras. Apontou mudo na direção do réptil. Os genitores, num berreiro pelos manos, viram-se alertados/chamados. Estes advieram “a mil” e logo reconheceram tratar-se duma inofensiva caninana (Spilotes pullatus). Elas costumam habitar ambientes próprios da proliferação de roedores.
           As crianças, até o desfecho dos seus dias, aprenderam a nobre lição do extremo cuidado em mexer em certos ambientes. Os lugares impróprios a uns, servem de refúgio/moradia a outros. As brincadeiras são os meios empíricos das crianças assimilarem o conhecimento. Um fato corriqueiro nas colônias, a criançada brincar no sabor da roça (na proporção dos pais ocuparem-se nas tarefas da agricultura).

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias"


Crédito da imagem:http://www.primareptilia.com/spp_care.html

Platão


  1. Só os mortos conhecem o fim da guerra.
  2. A necessidade é a mão da invenção.
  3. A paz do coração é o paraíso dos homens.
  4. Os números dominam o mundo.
  5. O importante não é viver, mas viver bem.
  6. Na vida duas coisas são certas: o amor e a morte.
  7. Riqueza alguma poderá proporcionar a paz a um homem mau.
  8. Se lutarmos com fé estaremos duas vezes armados.
  9. Quando a mente está pensando, está falando consigo mesma.
  10. Procurando o bem para os nossos semelhantes, encontramos o nosso.
  11. Devemos seguir sempre o caminho que conduz ao mais alto.
  12. Vencer a si próprio é a maior das vitórias.
  13. O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.
  14. Não é permitido irritar-nos com a verdade.
  15. Tudo quanto vive provém daquilo que morreu.
  16. Não deixes crescer a erva no caminho da amizade.
  17. Buscar e aprender, na realidade, não são mais do que recordar.
  18. Todo homem é poeta quando está apaixonado.
  19. O livro é uma mente que fala mas que não responde.
  20. Devemos prosperar por merecimento, não por proteção.
  21. Onde não há igualdade, a amizade não pendura.
  22. A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos.
  23. Uma vida não questionada não merece ser vivida.
  24. Os espíritos vulgares não tem destino.
  25. A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.
  26. Tudo aquilo que engana parece libertar um encanto.
  27. A procriação e o nascimento são coisas imortais num ser mortal.
  28. O castigo dos bons que não fazem política é ser governado pelos maus.
  29. Tenho irmãos e pai, mas não tenho mãe. Quem não tem mãe, não tem família.
  30. No imposto profissional, o justo paga mais e o injusto menos sobre o mesmo rendimento.
  31. Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los.
  32. Errar é humano, mas também é humano perdoar. Perdoar é próprio de almas generosas.
  33. O homem inteligente aprende com seus próprios sofrimentos. O homem sábio aprende com os sofrimentos alheios.
  34. Se não encontras a alegria nesta terra, procura-a irmão para além das estrelas.
  35. Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.
Fontes: Livros e sites da Internet.

Platão (428 a.c. – 347 a. c.), filósofo grego.

Crédito das imagens: http://afilosofia.no.sapo.pt/platao1.htm