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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O ajuizado artifício


O filho das colônias, no retorno às origens, despontou enciumado e invejado. A eficiência e prosperidade advieram no reparo de amigos, familiares e vizinhos. A instrução, no exercício da administração, imperava na propagação e resultado dos dividendos.
As contendas, no assunto grupo social, aguçaram-se no contíguo comunitário. As pessoas, na extensão do interesse e necessidade, afluíam na moradia. Os comentários e conversas caíam no defeito dos conteúdos. O resultado ocorria em brigas e intrigas.
O afastamento, no conjunto da convivência, tornou-se a real sina. Os passeios, no contíguo comunitário, adquiriram parca expressão. O entretenimento mostrou-se aplicado no refinamento dos interesses. A alegria e riqueza aceravam as invejas e raivas.
A família, na elevada educação, apelou aos alheios. Os forasteiros caíram na amizade e consideração. Os ambientes, no exótico, advieram na notícia. Os análogos, na conversa e ganância, ficaram no nível acessório. Os banquetes e folias foram cortados e extintos.
Os tempos revelam acerto do artifício. A economia sucedia no acentuado cômputo. Os créditos, nos requeridos, viram-se revogados. As concorrências ocorreram na extensão de comércios. Certos males sobrevêm cortar na raiz. O correto amigo avulta no apreço e fé.
O santo de casa carece de auferir admiração e consideração. A inveja verifica-se mazela da pior classe.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasil247.com/