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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A ganância fiscal


A dita-cuja, no ardor de vendas, ralava na roupa. A boutique advinha na boa conta. A experiência, no tempo, levou ao imperativo da reformulação. As incertezas nas vendas, no contexto das agitações econômicas, criaram dificuldades na continuação e sustentação.
A loja, no lugar fixo, caía nos variáveis encargos. As obrigações, na água, aluguel, energia, telefonia e tributação, induziram ao encerramento. As baixas vendas, na oscilação mensal, instituíram a falência. A solução, na atmosfera de crise e inércia, induziu mudanças.
A faina, na habilidade, adquiriu originais contornos. A informalidade, no imperativo da supervivência, consistiu “em bater os pés”. As vendas, no comércio ambulante, ocorreram aos amigos, conhecidos e parentes. O recurso consistiu em diminuir despesas e originar sobras.
A redução, nos custos, restringiu exatidões de venda. O companheiro, no estável ofício, garantia os dispêndios básicos. A onerosa carga, nos muitos encravados encargos, inviabilizou o empreendedorismo. Os excessos costumam enxotar os discernimentos.
A racionalidade, na gerência dos recursos públicos, precisa prevalecerem na razão de facilitar o dinamismo econômico. A ganância arrecadatória induz a marginalidade comercial.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://plus.google.com/109036363775767169846/about

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.viveresaber.com.br/