Translate

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O amontoado de pedras


O morador, no bom ganho, diversificou aplicações e investimentos. A ideia, no jamais “colocar todos os ovos no exclusivo cesto”, caiu na efetiva aplicação. Construções e terras, na ideia das necessidades de reservas, sucederam na prática do patrimônio familiar.
O detalhe, na compra, relacionou-se ao amontoado de pedras. As salientes peças, na qualidade de tijoladas de basalto, foram compradas aos milhares. As unidades, na aplicação habitual no domínio, advinham na serventia das construções e guardas.
A minúcia vê-se as largas sobras. As unidades, na armazenagem, advinham carregadas (cá e lá). O viveiro, no bicharedo, ganhou cômoda moradia. O empecilho, de braços e coluna, caía no “grosseiro remédio”. Peças, nas dezenas, exigiam indigestos arrastos e espaços.
Os acúmulos, no manejo manual, judiavam do esqueleto corporal e reforço nos músculos. O sujeito, na velha sabedoria, recordou-se: “resolve-se um problema e sucede outro imprevisto”. Artefatos e seixos, na ciência da arqueologia, sustentam resquícios das culturas.
Os patrimônios, na conservação e precaução, têm dispendiosos encargos. A ilusão, em abastanças materiais, reside em acumular tesouros. A solução é ostentar felicidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ramontessmann.com.br/polemico-voce-coloca-ovos-so-cesta/