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segunda-feira, 23 de junho de 2014

O banal prato


O filho das colônias, em anos de assalariado e posterior patrão, acumulou sobras. Os negócios, na época de ouro, acrescentaram a fortuna. O dinheiro fácil sugestionara perene!
A conjuntura, na oscilação econômica, adveio no inesperado. Os logros espalharam-se nos problemas. As bancarrotas, na imoralidade, ponderaram na esfera produtiva!
Os aconchegos e esplendores, no seio caseiro, necessitaram avaliações. A família, em costumes de dispêndios, reimplantou conhecimentos das colônias!
Os cortes, na diminuição de custos, incluíam a alimentação. O aipim, de produção própria, revelou-se a essência na nutrição!
O cidadão, no desespero e dificuldade, queria degustar unicamente raízes. As carnes e saladas complementavam o produtivo sustento. Os gastos dispensaram maiores aquisições!
As expensas, no endividamento, foram “cortadas na carne”. Uma porção de estirpes, no cozido ou fritura, traduzia abundante ceia. As poupanças, na fartura, foram desconhecidas!
“O sujeito, na marcha, descobre a agonia da estreiteza do calçado”. O exercício da meninice habitua os esteios. As ostentações, na exagerada tributação, afligem o bolso!
O camarada, a princípio, rejeita fausto na nutrição. A modéstia e simplicidade, no padrão de sustento, representam ímpar poupança!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2013/08/o-que-e-a-dieta-paleolitica/