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domingo, 31 de maio de 2015

O homem das vassouras


A agilidade, na condição de problema, principiou da visita. O primo, no dia instável das colônias, empregou a ocasião à confecção. A tarefa, na dificuldade de adquirir vassoura, induziu na aprendizagem e organização. A falta caseira, na afeição da mãe, conduziu a cópia e prática do ofício. Uma primeira peça, no aparente elementar, acabou presenteada. Seguintes artigos foram feitos na encomenda. A venda, na evolução consecutiva dos artefatos, principiou sucessivo comércio. O acréscimo constante, na destreza da habilidade, trouxe a instituição da oficina artesanal. A empreitada, em décadas, conduziu a gama de amigos e conhecidos. As instalações, na linha, tornaram-se alusão nas paragens. A propriedade, na produção do item, acabou habitual. A notoriedade, no meio social, cunhou o vulgo do “Homem das Vassouras”. A arte e vocação, no capricho e dedicação, sobrevém no “ganha pão”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://witchclubhouse.blogspot.com.br/

sábado, 30 de maio de 2015

A singela minúcia



A turma, no lugar de trabalho, caía na dúvida e receio. O local, no interior da sala, sucedia visitado. O após expediente incumbia no rumo. O ambiente, “à surdina”, ocorria atacado e devassado. Um ente, na bisbilhotice, valia-se da falta dos funcionais e responsáveis.
As tarefas técnicas, na condição de metodologias, caíam na inquirição. Os aparelhos e computadores, nas notas das consultas e registros, sobrevinham consultados. O sujeito, nalgum subordinado, incumbia na investigação. As ardentes andanças avalizaram a suspeita.
O servidor, na atitude da conferência, desligou máquinas, cerrou aberturas (janela e porta), apagou luzes... O hábito, na minúcia, visou inibir eventual queima. Os dispositivos ligados, em curtos-circuitos, poderiam incidir em riscos. Os consumos sucediam na diminuição.
O pormenor, noutro dia (jornada), arrolou-se no cabo unido na tomada. O enxerido, na provável pressa, esquecera-se de extrair o condutor. O servidor, na saída, nutria certeza no cumprimento da tarefa. A ocorrência, na alheia vista, apontou ofício de redobrar atenções.
Aquele envelhecido acaso: “As divisórias, no ente notório, mantêm olhares e ouvidos”. O domínio, no privado das informações, sucede no extremo problema. O lugar público trata-se no uso comum. Os ditos-cujos, nas ambulações, calham em deixar rastros e sinais.
As leituras, no sentido implícito das ações, advêm na inteligência e sabedoria. A conduta, na correção e honrado, dispensa ansiedades e revelações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://felipegodoy.wordpress.com

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A áustera direção


A guria, no entocado no interno da linha, apreciou aspereza e direção. O genitor, enviuvado amo, precisou cunhar e formar uma dezena de brotos. A peleja, no problema de sustento, caiu no procedimento. A repreensão, no ambíguo, via-se exímia ocorrência.
Os parcos recursos, na lavoura familiar de subsistência, acentuaram empecilhos e receios. Os manos maiores, no ensino e faina, auxiliaram na gerência dos menores. O fato incluiu a peculiar atenção nas gurias. A autoridade nutriu-se redobrada no guia da tradição.
A “vida fácil”, na infâmia familiar, adveio no cuidado. A sugestão, na receita, incidia nos amores e envolturas. As gurias, pós confirmação/crisma, poderiam ter casos. Algum amado poderia advir nas afinidades. A ação, em ambíguos e dúplices pares, cairia na interdição.
A intimidade, em vários entes, sucedia na censura. A casual paternidade, no ignorado de autoria, adviria no embaraço. A guria poderia tentar caso novo, porém deveria dar fim na boa do anterior. Os barulhos e dúvidas, na redondeza, viam-se abreviadas e extirpadas.  
O medo, no acidente de decurso, seria de ignorar acidental pai. Os falatórios, nas sinistras línguas, aceitariam vulto. O método, no epílogo, revelou boa condução. Os filhos, na prole da estirpe, prosseguiram nos desígnios da tradição. A liberdade exige limites e rumos.
O rigor, na infância, abrevia um conjunto de aborrecimentos na idade. A felicidade, na sucessão, requer direção no alinho e reputação.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imoveis.mitula.com.br/

A funesta chefia


O secretário de estado, na condição de “chefe político”, achega-se aos modestos rincões. As convenções, na proximidade do pleito (nas instâncias municipais), caem no negócio. O fortalecimento, na sigla, incide no desígnio. A ascensão, no próprio, vê-se aflição e ensejo.
O subalterno, no primeiro escalão, verifica-se líder regional. As reivindicações, no “combalido governo”, direcionam-se na “astúcia do cofre”. A minúcia, na presença do repórter pessoal, alista-se na divulgação e registro da passagem. O nome, na mídia, vê-se distribuído.
A consulta, no sistema do portal da transparência, advém na denúncia. O ente público, no exercício jornalístico, custeia o ônus. O Estado, no contrato milionário, paga a conta do salário. A tarefa particular, na promoção do individual, vê-se socializado no dispêndio.
O apropriado e lícito, no bom senso, seria o oportuno mantimento. A divulgação, no desejo e precisão, careceria do encargo estatal. Os trâmites, na chefia dos empenhos individuais, enchem o cofre público. Os coletivos, nas melhorias, primam pela deficiência.
As mazelas, no malvado comando, transcorrem nas instâncias. Os limites, nos desperdícios dos Estados, ocorrem na dimensão da ausência de arrecadações. Os gestores, nas mentiras, perpassam gestões. O diminuto, no lógico, norteia autoridade e eficácia.
A gestão pública, na reavaliação de serviços e técnicas, incorre na fórmula. Os políticos, no genérico, alimentam três fases: uma na essência do âmbito familiar, outra no convívio das ruas e ulterior no exercício do governo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.humaniversidade.com.br/

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O excêntrico tesouro



O malandro, no comércio tortuoso, avultou soma insonhável. As moedas, nos parcos centavos, viam-se avultadas e estocadas no descomunal. A freguesia, nas bucólicas unidades, afluía na aquisição do artigo. A morte, na degradação e indigência, incorria na ação e custo.
O cômputo, no cálculo do unido das peças, alcançara a cifra de sete mil. O total, nas unidades de cinco centavos (0,05 reais), constituía quilos. O metal, no recanto obscuro da casa, nutria-se estocado. A dificuldade, em “desovar” no mercado, adviria no medo da suspeição.
A batida policial, no mando judicial, deparou no singular tesouro. A cifra, no enlaço, exigiu elucidação. As falhas, na coesão, aclararam o delito. O tráfico, no “distribuo de imundícies”, caía no expediente. Os antecedentes, nos registros, avigoraram denúncias e ocorrências.
O fato, nos becos e esquinas (nas cruzadas e viadutos das metrópoles), revela facetas do triste fado. A esmola, em jovens firmes e fortes, acha-se em solicitar finezas. A junção, nas frações, advém na aquisição e custeio do achaque. A dependência química calha nas súplicas.
Os condutores, em abreviar amuamentos e vícios, doam migalhas. O troco, na proporção de fechar modesta soma, direciona-se no “alcance da pedra”. O impróprio jeito, no descalabro, vê-se em “vender desgraças”. A ânsia, no lucro, fenece em auferir consequências.
O conselho, aos pedintes, versa em nunca ofertar dinheiro. A denúncia, nalgum pormenor, costuma advir aos desonestos e ladrões.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/

terça-feira, 26 de maio de 2015

O suprimento de renda


A idosa senhora, filha das colônias, continua firme e forte. Os sessenta e dois anos, no batente, mantém-se na ação e execução. A aposentadoria, no salário mínimo, incide na escassez de recursos. Os ganhos, na essência, permitem o amparo da decência e domicílio.
O problema, na falta, advém no imperativo de reformas. A residência, no certo tempo, solicita ajustes e tintas. O mero benefício sobrevém na impossibilidade. O jeito e maneira, no peso da jornada, versam em persistir na faina. A lida absorve tempo e avigora espírito.
Quaisquer dispêndios, na água, fone e luz, advêm no controle e sustento. Os artigos, na descomunal taxação, tornaram-se fausto. A cobiça fiscal, na certa e simples cobrança, ocorre nos ofícios. Os coitados, na base da pirâmide social, saldam a maioria das cargas.
A pessoa, na estirpe de origem, alimenta afeição e zelo pela residência. O aferro e arranjo, nos olhares dos estranhos, indicam abrigo de obstinado. A horta e pomar, no adstrito espaço, complementam paisagem. O veículo, na boa condução, completa o conjugado.
O assunto benefício, no assaz conferido, calha no gasto do ente público. O Estado, na má gastança, obrigou-se a achatar e restringir ganhos. Os gestores, ditos protetores da classe obreira, acabaram “ferrando despojados”. As ações, nos saldos, descrevem o real dos intuitos.
A má gerência, no rápido ou tardio, acaba na pilhagem da algibeira dos coitados. A reserva financeira, no vigor da existência, sobrevém na instituição de dividendos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.portaldoconsumidor.gov.br/

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O precioso minuto


A vida, nos tempos modernos, verifica-se deveras agitada e concorrida. O ganho pão, nos muitos esforços e ocasiões, mostra-se no dilema. As pessoas, na ação dinheiro, mostram-se atarefadas e possessivas. O refrão versa em auferir, comprar, gastar, ostentar, sustentar...
Os arrastos, nos variáveis cenários, admitiram uma gama de distintos e estranhos. As palestras, entre peregrinos, advêm como habituais sócios. O sujeito, nas muitas odisseias, adotou uma singela fórmula. O diferencial, no conjunto dos viventes, tornou-se marca singular.
Os amigos, nas chegadas e partidas, fazem jus a peculiar atenção e carinho. O ocasional encontro, nas cidades e ruas, cai nalguma concisa conversa. A atitude, no reencontro, ocorre na rápida detença. Algum minuto, nas trocas de cortesias, vê-se dispendido.
A conversa informal, na cortesia e notícia, incorre no ato. O meteórico diálogo, na alegria e terapia, acerta no nobre gesto. As amizades, na coexistência, verificam-se reafirmadas e solidificadas. As visitas, na permuta de raízes, constituíram uma negligência.
As obrigações, em concorridos tempos, conferem-se complicadas. Os bens, entre ciúmes e cobiças, miram discrição. Os parentes, dentre irmãos, afluem nas restrições. O fato, na atualidade, descreve procedimentos. Os entes, na alma, temem expor-se nos juízos.
A coexistência, na relação com idênticos, advém numa necessidade social. O sujeito, no “oceano da vida”, sobrevém no problema na proporção de “viver como ilha”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

domingo, 24 de maio de 2015

O abuso eletrônico


O pai, na condição de amigo e conselheiro, buscou alocar limites. O exagero, na manipulação, adsorvia atenção e tempo. Os afazeres, no farto da vivência, incidiam no descaso. A filha, na idade dos “anos da burrice”, abusou do discernimento e paciência.
O estudo, na essência da obrigação, cometia na negligência. A leitura, na ampliação da ciência, caía na deficiência. A apreensão, na essência das ocasiões, advinha no enfadonho celular. As redes sociais, nas relações incessantes, eram razão das aflições e atenções.
O telefone, no total de vinte e quatro horas (dia), acontecia no manejo de seis. O artefato, na abrangência ou encravado na mão, caía carregado. A primazia, no aleitado e deglutição, ocorria na atitude. A obesidade, na precoce idade, caía no dilema de saúde.
A apreensão peculiar, no tal do Facebook, deixava acomodada e mal humorada. Os parcos diálogos, na convivência familiar, reuniam reclamos e xingarias. A casa, no banal, “aparecia na pensão”. Os encargos, em afazeres, entendiam-se no peculiar dos genitores.
Os lucros, no jeito, advinham nos consumos da telefonia. As empresas, no online, faturavam no contínuo dos ofícios. As multinacionais, na alocução de créditos, falecem nas finezas. O chega caiu em espatifar dispositivo. Privações, em mesadas, completaram a homília.
O discernimento, em quaisquer artifícios e jeitos, deve nortear rumos. Os vícios, no abuso das tecnologias, incidem na subtração dos convívios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://disneybabble.uol.com.br/

sábado, 23 de maio de 2015

O afamado Zé Galinha



A senhora moça, nos sessenta anos, promoveu o singular evento. A festança, nos cento e cinquenta convidados, aconteceu no clube refinado. O arranjo e comilança, no planejado baile, gabaram ego e sedução. O peculiar, na impressão social, adveio nas alusões e ocorridos.
Os pessoais, na condição de chefes e políticos, fizeram-se presentes. A fulana, na classe de apartada, convidou companhia e parceria. O beltrano, no aniversário, caía no conjugado. O cargo, no ar de belo par, enobreceu climas e visões. A alegria aludia ser integral.
A demasia, na bebida, desviou os desígnios. A liberada copa aguçava a folia. Os intentos, no embalo da animação, acabaram esquecidos. O sujeito, na afronta e insulto, “deu em cima da amiga e mana do deputado”. A festeira, no “escanteio”, deixou de criar ocorrência.
O desenlace, no final da festa, versou: “- Camarada! Pega teu veículo e vai ao mundo. Nem pintado de ouro quero de ver tua cara!”. Os bebes, no excesso, retalham os juízos. Os machões, em circunstâncias, acham-se os garanhões. “Quem tudo quer, acaba na ninharia”.
Sensatas datas, na aferrada e lidada vida, requerem esquisitas comemorações. Afinal! Aniversários e realizações merecem afluência dos achegados e íntimos. As celebrações, na arte, advêm nas equivalências: gerar com ensejo de ser lembrado. O fim abona igual causa.
Uns, nos melhores tempos, sentem prazer em estragar alheias alegrias e distrações. As situações, nos problemas e satisfações, requerem excepcionais saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.chapeco.sc.gov.br/

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A implacável seleção


O pinto, no acaso do percurso, nasceu na anomalia. A perna direita, na deficiência, cresceu deveras maior. A diferença, no todo dos análogos da criação, saltou no dó e zelo dos alheios olhares. A natureza, na aptidão da espécie, embutira acidental aflição e artifício.
A genitora, no impulso do amparo ao azarento, induziu especial atenção e cuidado. A aberração, no ciscação e locomoção, caía no desafio da sobrevivência. A proximidade, nas circulações e passeios, incidia nas adjacências da mãe. A isca angariada caía na agilidade.
O criador, no contíguo do plantel, vigiou o desenlace da história. O trato exclusivo, em ocasião de separação, acontecia no conjunto. O crescimento advinha na demora e desafio. O habitat, na dúvida, ocorria nos contornos dos abrigos. Abusos, em picadas, caíam dos iguais.
Os tempos permitiram medíocre acréscimo. Os inimigos, na falha da prática, ficaram na espreita. O casual cochilo, nos desígnios da cadeia alimentar, induziu ao implacável. O cadáver, no alento alheio, serviu de sustento. A seleção exteriorizou o real exercício e sina.
A animália, no conjunto da essência, presentem o papel natural. Os anêmicos servem de sustento aos potentes. Os astutos, na agilidade da vivência, auferem certa sobrevida. O elo, entre passado e futuro, subsiste na conexão do presente. A fome carece de salvar os mortiços.
A natureza, no ambiente familiar, carece de anistiar aberrações e anomalias. O modelo animal, no exercício das espécies, serve de aviso e reflexão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vejaportugal.pt/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O espírito lesivo


A família, no platô do cerro, instalara solar familiar. Os antepassados, nos primórdios da ocupação, compraram lote e varreram selva. O sobrenome, no aferro e afeição na faina, calhava alusão na linha. Os residentes, em amplos sítios, distinguiam e sabiam da guarida.
As terras, no bem de família, incidiam na ativa exploração. Carvão, fumo e madeira aconteciam na essência da extração. A agricultura de subsistência, em inaudíveis dimensões, alcançava prodígios. As sobras, no negócio urbano, conheciam o auto-escoamento particular.
O afago caseiro, na ocorrência de saliente veio d’água, advinha no admirável açude. O dique, no ambiente, acolhia aparência de estância. A criação, na piscicultura, acontecia na alegria e fruto. A fartura, no pescado, revelou-se suplemento alimentar e renda.
As compra, em alevinos, máquinas e rações, auferiram-se considerável soma. Os graúdos peixes, em carpas e traíras, despertaram anseio e inveja. Os ousados, na classe de estranhos, pescavam no demasiado das caladas. As porcarias, nas cercanias, caíam no destroço e rejeite.
Os empecilhos, em arames e madeiras, foram alocados no poço. Os problemas, na obstrução (anzóis e redes), induziram desforra e fúria. O espírito lesivo, na ação, induziu na introdução de toxinas. O sinistro, na impunidade, afetou contágio e extermínio da criação.
Os desonestos, na confiança da impunidade e insegurança, afrontam e escondem-se no anônimo e discrição. Os locais, nos danos e ultrajes, adotam o adereço da evasão e migração das paragens.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A manha da burocracia


A entidade, no auxílio aos carentes e idosos, vive da filantropia. As doações, nas variadas formas, incidem na bênção e prodígio. O desafio, na sobrevivência, acontece no diário dos desafortunados. O donativo, no acertado auxílio (privado e público), cai no casual caso.
Os responsáveis, na direção, enveredaram na obtenção de recurso público. As requisições burocráticas, na achegada ao respectivo órgão, careceram das elucidações. A papelada, na liberação da verba, devia ser obtida e oferecida. O martírio ocorre no mundaréu.
A conferência, no primeiro ato, resulta em novas exigências e faltas. O tempo, no ínterim, transcorre na ação e organização. O dinheiro, na cultura inflacionária, incide na aplicação e rendimento. Algum ente, na astúcia e inteligência, sobrevém no proveito e receita.
A ocorrência, no constituído, externa o todo: o sujeito, no difícil e moroso, carece de receber no imediato. A emperrada máquina, na conjuntura controle e correção, bola gastos e empecilhos. Os auferidos, no comparativo despesas e empenhos, aludem em migalhas e restos.
O país, na ânsia de reencontrar nortes (na melhoria e sucesso), obriga-se em reavaliar moldes. Agilidades e claridades, no efeito, devem nortear atos e obras. O público, na direção e domínio, deve cuidar e operar, porém deve admitir o privado em executar e perpetrar.
O aparente caro, no exercício particular, sai barato e o ilusório prosaico, no ente público, sai deveras oneroso no desfecho. O Estado, na dimensão da extorsão fiscal, deveria advir no padrão da eficácia e execução aos pátrios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.tribunahoje.com

terça-feira, 19 de maio de 2015

Os humores do mercado


O agricultor, em décadas de produção, assimilou noções das variações do tempo. Calores, chuvas, frios e secas, no avanço e recuo das frentes (frias e quentes), abateram-se no cenário colonial. Os reflexos, nas oscilações dos climas, refletiram-se nos cultivos e preços. 
A propriedade, nos frutos, conheceu situações ocasionais de extremas carências ou farturas. Os problemas principais advieram nas épocas dos aguçados contrastes. Geadas, na notável frieza, abrasaram lavouras. As secas, na deficiência d’água, tolheram vegetações.
A normalização, nos “afagos de São Pedro” (intermediário do tempo), devolveram crescimento e fertilidade. A abastança, na dimensão das precipitações, renovou plantações. Os parcos dias trouxeram ânimo e sustento. A abastança, no item preço, derivou na atividade.
O colono, na fartura das colheitas, digladia-se na função da venda. O preço, na oferta e procura, depende dos humores do mercado. Os artigos, em cotações irrisórias, advêm no problema do ganho. As toneladas, em itens, caem em custos e falta de colocação e proveito.
O fato, em síntese, retrata: a natureza refaz veloz a produção. Os fabricantes, nas recheadas safras, digladiam-se na dificuldade da inserção. Os atravessadores, na especulação, fazem festança. As cooperativas, na junção de produtores, advêm numa escolha e paliativo.
Um colono colheu na abastança (significa que outros vários colheram na igual maneira). A diversidade produtiva, no recurso dos artigos, sucede na astúcia e saída.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://tuliodiasartes.blogspot.com.br/2013/10/simplicidade-da-vida.html
Autor da obra: Tulio Dias

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O princípio da modéstia


O sujeito, na operosa existência, acumulou benefícios e experiências. O Todo Poderoso, na afeição e constância, abençoou as oportunidades. O ofício, na afinação da ciência e vivência, dirigiu a construção de firma e linhagem. A vida sucedia em desígnios e resultados.
O contrato, no vasto número de dirigidos (no decurso), tornou-se necessidade e realidade. A abastança, na produção massiva, caiu na estreita margem do lucro. Os sócios, na dedicação e persistência, avolumaram crédito e salário. A ostentação recebeu ares no figurino.
Os subalternos, na riqueza, investiram nos autos e mansões. O patrão, na visão incomum, conservou-se firme e forte. A modéstia e singeleza, no equilíbrio, advinham na compreensão da vivência. O objetivo, no entendimento, visou em não se esquecer das origens.
O filho das colônias, cunhado e educado nas carências e problemas da lavoura (na modesta residência e veículo), viveu no modo de vida. A vanglória incidia na classe de excesso e insegurança. Os estranhos olhos, na fartura, sobrevêm na classe das cobiças e invejas.
A pessoa, em quaisquer conjuntura, nunca deve esquecer das raízes. O modelo, na instrução dos progenitores, cai no apego e rumo. O precioso e valioso consiste em vivenciar atraentes e felizes tempos. As fortunas, nas estações e mutações, alternam ligeiro de mãos.
O assimilado, na meninice, perpassa como norte pela existência. As posses, nas apropriações, verificam causa maior das ambições e egoísmos humanos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.resumofotografico.com/2012/06/fragmentos-de-simplicidade.html
Autor da imagem: Carlos Aliperti - Fragmentos de Simplicidade


domingo, 17 de maio de 2015

A prévia doação


O ancião, na agitada e ousada essência, encontrou-se no desfecho da jornada. Os poucos meses, no câncer terminal, encerram benzidos e gloriosos tempos. A intensa faina, na agitação e correria, induziu na carência dos registros. Os casos resguardaram-se na lembrança.
A descendência, na história, conhecerá pouco das andanças. A riqueza, na existência, aprontará levada no “descanso e solidão da terra”. A instrução, na aula básica, instruiu a analogia. Os humanos, nos múltiplos espaços, alimentam afinidades de interesses e misérias.
O sujeito, na via da despedida, procurou ofertar as módicas utilidades. Os itens, entre livros e indumentos, incidiram na adiantada oferta e premiação. Os pessoais, em especial os jovens, foram favorecidos na obra. A sobrevida adveio na serventia dos petrechos.
A lembrança, na essência, adviria na nostalgia. A oferta, na póstuma ausência, aprontaria no ensacamento dos materiais. Os estranhos, no “de graça”, resultariam no provável descaso e rejeite. A cautela sucedeu na esperteza. Os especiais caíram na dádiva e eleição.
O discernimento, na adoção do princípio, transcorreu nos atos e dias. A grandeza, no espírito firme e forte, alimentou-se na dor da doença. A ida, na turnê (sem regresso), incorre no desafio e receio. A pessoa, na indigesta partida, antecipa ou posterga a sorte.
A jornada, na certeza de missão cumprida e paz de consciência, facilita a derradeira e intransferível sina. A vida, na curtição da alegria e peripécia, sucede deveras concisa e interessante.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://minilua.com/

sábado, 16 de maio de 2015

O valor dos contatos


O sujeito, na qualidade de mascate, participou de acirrado evento. As vendas, no desígnio da sobrevivência, advieram nos fins. Os resultados, no conjunto da dificuldade salarial e ganância do fisco, aconteceram na despesa e frustração. O paliativo caiu na ciência e saída.
As obrigações, no endividado dos entes (famílias), absorveram a capacidade de compra. A prudência, nas trocas, tornou-se imperativo dos consumistas. O austero e indispensável, no alimento e custeio, incide nos consumos das estirpes. Poupanças calham nas mínguas.
O jeito e maneira, na despesa e momento, consistiram em vincular relações. Os alheios, na classe de análogos do ofício, foram escutados nos artifícios e experimentos. Artigos, no contíguo do negócio, ficaram enxergados nas inclusões de comércio.
As informações, nos originais (sociais e tecnológicos), ganharam noção e observação. O convívio, na criação de contatos, oportunizou em diversificar o catálogo das vendas. As inclusões, na melhora do ambiente econômico, induzirão a novéis itens e negócios.
O dilema, em quaisquer atividades, versa em acompanhar o ritmo das modernizações e mutações. O estático, no esparso tempo, sucede na crise e quebra. Os ciclos, na economia, conferem-se cada vez mais breves e ousados. Ciências e experiências abiscoitam grana.
As relações, na escola da essência, possuem expressivo proveito e valor. O mundo, na gama de artigos e serviços, tornou-se um amplo e concorrido mercado persa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.abeoc.org.br/

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O exemplo da origem



Os amigos e conhecidos afluíam no conjunto da propriedade. A pacata residência, perdida no arborizado meio, advinha no encanto e refúgio. A agitação e correria, no desfecho das semanadas, incidiam no convívio e descanso. O lugar, no natural, incidia na condição de vida.
A minúcia, nas partidas e vindas, acontecia nos afagos e ofertas. Os visitantes, na farta lavoura, incidiam nos brindes e ganhos. Os artigos, na abastança, caíam na premiação. Os frutos, nas abóboras, bananas, bergamotas, chuchus, laranjas e limas, viam-se doados.
Os negócios, na venda de frangos, madeiras, mel e ovos somavam-se na convivência. Os clientes, no esforço do mimo, transcorreram na ideia do lucrativo. A disposição, no bom comércio, consiste em estabelecer recíprocas regalias.  A ideia era numa mão abençoar a outra.
O artifício, na questão custo, residia em comercializar em um preço inferior ao do mercado. O produto, no fresco e natural, advinha no gosto e qualidade do consumidor. O exemplo, na galinhada de (galinha) caipira, sucedia no singular prato. O aipim, no molho, “oferecia água na boca”.
Os amigos e curiosos, nos posteriores tempos, recordarem-se dos habituais presentes. As boas referências, nas conversas informais, disseminaram-se nas paragens. A nobre essência, no presente divino, distendia abastança e bonança. O padrão perpassou na descendência.
Os ganhos extras, no cofre e salário, ampliaram e aprimoraram mimos e precisões do domicílio As amizades, nas afabilidades e proveitos, reforçam-se nos agrados e confianças.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O segredo do toucinho


O evento, nas núpcias, advinha na agendada e sonhada data. A união, na aliança de famílias, incidia na extraordinária festança. À linha, no amplo círculo dos vizinhos, adviriam convidados. A comilança, na aliança de famílias, restituiria cortesias de decorridas frequências.
A animália, na dupla de bois (estabulados), sucedia tratada na engorda. O alimento, na base da batata, mandioca e milho, incorria no complemento ao pasto. A ração e silagem, no conjunto, incluíam no cardápio. Os bichos, no ciclo das semanas, somavam beleza e peso.
O pormenor catalogou-se ao bizarro. O jerivá, na palmeira, incorria no acréscimo do trato. O objetivo, no amarelado bacon/toucinho, existia na formação. O gosto, no engordurado das carnes, caía no inusitado. O clube, em distintos apreciadores, cairia no churrasco e frios.
A realidade, nas ocasiões familiares, retrata os cuidados singulares. Os produtores, no privado, incidem na abstinência do excesso das genéticas e rações. Os frutos, no específico da maturação, requerem certo tempo. O abuso, em hormônios, advém nas doenças e obesidades.
Os ardis, no aglomerado das duras penas (em décadas de ciência e vivência), caem no descuido e exercício. Os modernismos, no adequado e simples, evocam primazia das atenções e ocupações. A tradição oral, no molde dos antigos, resguarda singelas alusões e práticas.
O natural, na noção dos velhos, ganha emprego e segredo. As deficiências, em lembranças, resultam na amnésia e extravio de doloridas e preciosas ciências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ipiranga-guiaonline.com/cozinha-alema-ipiranga.asp

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O espetáculo dos olhos


A singela área, na dimensão de meio hectare, incidia no descampado e encosta. O cultivo e pastoreio, em décadas, fizeram-se ativos e excessivos. A agricultura de subsistência, na pequena propriedade, incorria na sobrevivência. O abuso, na baixa produção, caía na precisão.
A alteração, na mutação em chácara, redimensionou papéis. O solo, na ocupação, auferiu singular semeadura. As sementes, no plantio, foram coletadas entre brejos e matos. A tarefa, no bom tempo, assumiu encargo de meses. A obrigação ocorria na função de missão.
As espécies, na inclusão de araçás, ameixas, amoras, cerejas, goiabas, ingás, nogueiras, pinheiros e pitangas, ganharam típico interesse. Os frutos, na meia dúzia de anos, trouxeram o afluxo da fauna. A fartura, no habitat peculiar, mostrou-se um oásis no aglomerado da mata.
Os alimentos, no instinto da supervivência, atraíram a gama de espécies. Aracuãs, sabiás e tucanos, no exemplo, pareciam residir no ambiente. O espetáculo dos olhos, no júbilo e realização, incorria na admiração e diversão. Admiráveis mãos cunharam original maravilha.
O colonial, na situação do domínio, estabeleceu um diferencial. As vivências, no ensaio das experiências, externam a grandeza d’alma. O lucro, no exclusivo, incide na falta de ensejo e prazer. O encanto e graça, no pleno exercício da tarefa, arregimentam afeição e ciência.
O homem, na inserção na natureza, cria admirações e bênçãos. A faina, na efetiva execução, transforma meios adversos em úteis.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://moniquebecker.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

terça-feira, 12 de maio de 2015

O amuleto da sorte


O calouro, no imperativo do ganho e ofício, achega-se na livraria. O dono, na abastança de mão de obra, oportuniza ímpar chance. O desafio, no ensaio da profissão, ocorre no ardil das vendas. Os livros, na produção, impetrariam locação no negócio do consumo.
O salário, na exceção do encurtado básico, somar-se-ia na essência das comissões. O sujeito, na analogia do “peregrino no deserto”, vaga em bairros, ruas e vilas. As ofertas, no andante, caíam em casas e comércios. Parcos exemplos, no treino da lábia, ocorriam na venda.
A charada, no genérico, advinha “em querer vender gelo para esquimó” ou “ofertar areia em pleno deserto de pó”. O sujeito, no altivo e milagroso, serviu-se no comércio dos artigos. Os frutos e lucros, no pequeno momento, fizeram admiração e fenômeno.
A minúcia, na incompreensão dos leitores, relacionou a publicação sui generis. A Bíblia hebraica, no encalhado, viu-se alienada as centenas. A crença, na espécie de amuleto da sorte, incidiu na pregação. A língua, no fito da aparição divina, caía no discurso da bênção e riqueza.
A cancha, na síntese, versou em formatar um singular lojista e vagante. O sujeito, no êxito do negócio de livros, sucede na evolução e sucesso de quaisquer vendas. O alento, nos ambientes das frivolidades e materialismos, anda na abjeta conta nos “alimentos do espírito”.
O convívio, no diário dos ofícios, assimila e ensina acertados artifícios e ciências. As pessoas, no gosto dos enigmas e mistérios, sucedem na fantasia e interesse.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.cafetorah.com/

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O excessivo crédito


O comprador, no carvão vegetal, afixou peso e preço. O caminhão, no transporte do artigo, sobrevinha nos afirmados nove mil quilos. A ocorrência, em dezoito anos de trato, incorria na fé e vigor. A pessoa, em comércios, deve confiar no receio dos iguais e próximos.
O pacto, na confiança e união, fluía assentado e estável no semanal. A troca, no motorista de caminhão, aconteceu no decurso. O rodízio, na mão de obra, advém no costume do espaço das firmas. O pormenor, no assunto “companheiros”, incidiu no inesperado.
O arranca-rabo, na destreza profissional, induziu comentos e sarcasmos. O novato, na acertada altitude, “abriu a boca”. O peso, na real da condução, caía nos oito mil e quinhentos quilos. A meia tonelada, na falta aos nove mil, induzia no ganho e roubo do transportador.
A achada, na tramoia, induziu a bate-boca. O fabricante, no logrado, requereu ressarcimento. Uma fortuna, em extensos anos, fora surrupiada. A discórdia, entre outrora amigos e sócios, assumiu corpo. A achada, na queda de braços, induziu a geral ligação.
A malandrice, aos quatro ventos, acabou disseminada. O empresário, no final, cerrou portas. Os fornecedores, na fraude, careceram de prover o artigo. Parcerias novas, na mútua sobrevivência, foram imperativas na busca. O lema, na boa fé, versa em viver e deixar viver.
A iniquidade, no momento, parece deveras vantajoso, porém no tempo resulta no dano. O correto e justo, no exercício efetivo, eterniza afinidades e confianças.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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domingo, 10 de maio de 2015

A acessória mãe


O curioso, na apontada casa, achega-se no acaso e milagre. A aclamação (mãos), no habitual urbano, anuncia achegada e chamado. A interrogação, no caminho, foi da localização da morada. Os vizinhos, na elegância e préstimo, versaram em orientar direção.
A idosa senhora, no conjunto do refinado horto, desponta para averiguar. A fulana, no instante, esteve absorvida e encantada na compleição. A reação, na aparência do sujeito, foi no sentido de inacreditar no visto.  A alocução, na saudação, caiu do andante identificar-se.
A réplica, no inimaginado e natural, foi de “rasgar o coração”. As partes, no baque, advieram nos abraços e beijos. A anotação saiu: “Como poderei ignorar a quem acudi e banhei a bunda como nenê?” A passagem, nas recordações, “desenterrou velhos entes e eventos”.
O tempo, em cinquenta e seis anos, havia decorrido no ignorado e separado. Os relatos, na tradição oral, jaziam incógnitos no perpassado familiar. A acessória mãe, na ciência dos acontecimentos, fora reconstituída nas afinidades. A reaproximação incidia no prodígio.
As conversas, nas envelhecidas analogias, seguiram fruto e vulto. Os minutos transcorreram mágicos e sublimes. As semelhanças, no parentesco, incidiram nos aspectos e indiscrições. A jura, na precoce ocasião, consistia em assentar e conversar de delongado feitio.
As mães carecem de esquecer a quem ajudaram a abonar essência. O sujeito, na fartura das vivências, ignora a gama de ocorrências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.maetogravida.com.br/

sábado, 9 de maio de 2015

A prematura atenção


Os filhos das colônias, na classe de carvoeiros, caíram na compra da madeira. O local, na extração do bosque (da lenha em metro), deparou-se no dilema dos ataques. A ferocidade, na agressão das colmeias (africanas), entraria no lamentável final de tarefa.
O improvisado apicultor, no conjunto do domínio, disseminou as caixas iscas. Umas certas comunidades, nas cercanias das lenhas, inseriram-se em brejos e caixas. O carregamento, na trepidação do solo (na ação e cheiro das máquinas), caiu na fúria dos insetos.
O ataque, nos momentos iniciais, sobreveio no instinto da autodefesa. O “corridão”, no estorvo do serviço, seria fato consumado. O colonial, na associação dos assistentes, antecipou-se nos aborrecimentos e atropelos. O princípio, no homem prevenido, equipara-se a dois.
O fumegador, no carregado da brasa, sabuco e serragem, trataram de evitar achaques e afobações. A fumaça, no feitio de nuvem, alocou limites na agressão e truculência. O preventivo, no paliativo, comprova extrema ciência. A destreza, no acúmulo, instrui modelos.
O laborioso, no exercício do ofício, antecipa-se nas situações. O delongado, em parcos minutos, brota na capitalização de valioso tempo. As abelhas, em quaisquer ambientes, impõem deferência na disposição e tarefa. A solução, na saída, reside no banal do usual.
Os obcecados, na ação e aspiração, carecem de achar desculpas e dificuldades nos desígnios. O problema, na exata meditação, incorre na boa e sábia solução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://meldatilinha.wordpress.com

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O mister da consciência


O sujeito, no desfecho da meia idade, depara-se na dura realidade da subsistência. A terceira idade vislumbra-se no horizonte. Os amigos e conhecidos, no invariável, tomam o caminho do perecimento. Os achegados, na análoga ocasião, reduzem-se na consecutiva cifra.
A coluna fúnebre, no usual, cita referências a velhos conhecidos. As mortes, no brusco, viraram assombro e surpresa entre achegados. Alguns, na agitação e correria, decorrem desapercebidos. Outros, na mídia, são meras notas. A pessoa, no brilho, flui na ação e reflexão.
As aspirações e projetos, na disposição das energias, acontecem no rumo da realização e renovação. A sobrevida, em propósitos, amplia os percursos. O objetivo, na ativa ocupação, carece em pensar no impensável. O tempo, na exata altura, prega inesperados acontecimentos e infortúnios.
A meta, na última viagem, consiste em partir no ensejo do tema de casa realizado. O bom discípulo, na autêntica instrução do mestre, aprimora e norteia conselhos e projetos. O alívio derradeiro, na paz da consciência, advém no apropriado conforto e férias na eternidade.
A metodologia, no habitual das obrigações, incide no primor da execução das crônicas e tarefas. Os ensinos, na ciência e experiência, precisam ser repassados na sucessão. O sujeito, em qualquer conjunto, deve efetuar diferença. A vida, no belo ou sofrido, caiu no presente.
O tema de casa, em quaisquer situações, sucede na condição de obrigação e regozijo. A biografia, na afeição ou aflição, corre deveras curiosa e resumida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.rainhamaria.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O marco vegetal


A estirpe, em décadas, disseminou-se nas paragens da América Austral. Os encontros de família, no casual, acolhem e reafirmam elos familiares. Os festejos, na afluência da sucessão, cintilam na envergadura singular. O orgulho, no sobrenome, cai no apego e regozijo.
As localidades, na presença da descendência, constatam-se selecionados a dedo. Os recintos, na efetivação dos eventos, ganham marco peculiar. A ajuda, na amplitude da natureza, encontra deferência. A história, na sucessão, sinaliza termo de esperteza e grandeza.
A insígnia, na árvore do símbolo das terras dos ancestrais, ganha expressão no carvalho europeu. A espécie, na praça da cidade, verifica-se transplantada na cerimônia. O vegetal, por décadas, faz referência à ocorrência. A estirpe orienta-se nos princípios da honra e prestígio.
As linhagens, no esteio teuto-americano, carregam brinde da jabuticabeira. A espécie, no retiro das residências, induz reminiscências da imponência familiar. O símbolo, em séculos de história, externa referência nas destrezas e feições. O consecutivo traduz-se em afeição. 
Os germes, no transplante de continentes, permanecem ativos e fecundos. Os denodos, no espectro dos relatos, decorreram no clima de flagelos e vitórias. O tempo, na atenção e vivência, disseminou ajustes e reformulações. A alusão, na elevação do nome, persiste no brio e fiança.
A magnitude, na história, escreve-se na obra de todos os dias. O presente, na amplitude, inexiste sem referência ao passado.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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