Translate

domingo, 5 de abril de 2015

A transpiração celeste



O evento, no culto de Páscoa, acontecia no anseio e tradição. O calendário religioso, no exclusivo da entidade, caía na matina e penumbra. A celebração, na ressureição do Nosso Senhor (Jesus Cristo), ocorria nos louros terrenos. O atípico, no domingo, sucedia no júbilo.
As famílias, no horário das cinco, seguiram o rumo. A centúria basílica, no início das seis horas, convidava a comunhão e convivência. Os imperativos, no acolhimento das criações, foram antecipados ou preteridos. O acréscimo, na junção do café fraterno, caía no refresco.
O peculiar, no singular culto, sucedia na antecipada hora. Os corais, nas harmonias, enobreciam alocuções. Os amigos, no retorno das origens, versaram no cumprimento. A feliz Páscoa caía no ensejo. Outros novos, na crença e paragens (distintas), fluíram a igreja.
O curioso, na versão dos antigos, abonou-se na velha sabedoria. São Pedro, nos acasos do tempo, trouxe alento e mudança. “Os santos, nas andanças pelas rodovias, fazem transpirar os céus”. A benzida chuva, no abarrotado e aclarado templo, trouxe alteração e correria.
O lençol (freático), no alento, induziu ardor aos bosques, campos e lavouras. Os seres, no cenário dolorido (da estiagem), saciaram sedes. Os humanos, no sustento, calharam nas francas expensas. O Todo Poderoso, na invisível e soberba mão, minuta surpresas.
Os juízos, na tradição oral, ostentam fundos de ciência e verdade. A esperteza, nos intuitos da natureza, versa em acolher e enaltecer os arranjos divinos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-paisagem-rural-das-montanhas-na-chuva-image39257863

As escassas chances


O moço, filho das colônias, achega-se na residência. A amizade, na filha, advém no apreço e negócio. O rapaz, alocado nas modas (urbanas), advém no adorno. Brincos e pêlos caem no peculiar. A audácia, nos pingentes, ocorre no espanto. As gurias aliciam-se nas graças.
O ancião e pai, na primeira vista, exteriorizou ciência. Os termos, no conselho, fluíram no baque. O rodado mundo, nas muitas andanças, instruiu no juízo dos anos. Certas coisas julgam-se somente no desdobrado das ocorrências. O esdrúxulo, no comum, cai no ridículo.
“Sujeito com brinco? As chances diminuem na preferência. O medíocre macho resulta no rejeite. O varão, na natureza, precisa cumprir feitio. O exemplo, no touro no potreiro (das vacas), serve de inspiração e reserva. As modinhas, no excesso, transportam ao fraquejo”.
“O norte, nos valores da família, ocorre na riqueza. O conto, na ‘Maria vai com as outras’, sobrevêm na burrice e idiotice. A natureza, no extremo sucesso, encalça e guarda sensatos impulsos. As fêmeas, no charme e deleite, preferem o atravancado nas entranhas”.
O sujeito, na ádvena casa e pátio, ficou no embaraço e escuta. A acentuada educação aconteceu na explanação. A mente adotou avaliação. Os genitores, nos mistérios, sucedem na obrigação de exteriorizar aos brotos. Os ingênuos, no saber, precisam de direção e erudição.
As vogas, na compreensão dos antigos, pegam mal na descomunal modernidade. A pessoa precisa relacionar-se com todo tipo de idênticos, porém os íntimos veem-se selecionados a dedo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.idadecerta.com.br/