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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O assaz achado


O moço, no vício, incorreu na precoce idade. A bebedeira assumiu a essência das apreensões e ofícios. A vida, na meia idade, acabou apressada na desgraça. Os parceiros foram muitos no comércio e consumo. Parcos amigos caíram no ensaio da ajuda e assistência.
A receita calhou aos produtores da cachaça. O corpo, nas combinações impróprias, acabou corroído e implodido na imundície. O achaque, nas precisões, justapõe-se ao bom senso e cura. A família, na inflexível embriaguez, incorreu na agonia e dificuldade.
O curioso, nos tempos, ligou-se ao assaz achado. As garrafas, no cerne dos matos, advinham nas centenas nos domínios. Os rejeites, nos frascos, ocorriam na dimensão da ingestão. A escassa faina advinha no chapado. O suor direcionou-se ao auto-extermínio.
Os filhos, na branda idade, caíam na qualidade de órfãos. Os instrumentos, no fabrico e venda, desapareciam das compensações e encargos do infortúnio. O livre-arbítrio, na justificativa, entrou no pleito resposta. A qualidade, no artigo, deveu na avaliação e exame.
As colônias, na tradição, registraram biografias casuais (nos excessos da caninha). A desestruturação familiar perpetrou nas ocorrências. A dificuldade consistiu em achar curas na moléstia. A bebida, no geral, aponta superfúgio as ascendentes dificuldades e patologias.
Os beberrões, na longevidade, incorrem costumeiramente na escassa sorte. Os indivíduos, nalguma obsessão, adoram acelerar a agonia da extinção.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sebraemercados.com.br/