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domingo, 25 de janeiro de 2015

O ambíguo recebimento


Os peregrinos, na proporção de três, achegaram-se aos domínios rurais. O filho das colônias auferiu no interesse. A excessiva pressa, na imprevista visita, chamou deveras atenção. A ideia, no negócio da madeira, existia em arrematar mato.
O eucalipto, no bosque reflorestado, incorria no desígnio do proveito. A compra fácil, na lenha, sucederia na derrubada e revenda. A ideia, no “colono endividado no crediário”, advinha no imaginário dos forasteiros. O bom lucro, na baixa oferta, decorria no negócio.
A conversa, nos arrojados, foi direto ao assunto. O valor, na compra e venda, incidiria no desacerto. O negociante, no bem alheio, deixava de instituir cotação. O dono, no ínfimo, deveria externar ideia de valor. A proposta, na cobertura, caía no ambíguo recebimento.
Os cheques, em trinta, sessenta e noventa dias, adviriam na cobertura e pagamento. O morador, na sinceridade colonial, dizia carecer de aceitar cheques. A suspensão, na cobrança, sobreviria na falta de fundo. A consequência acabaria em “aborrecimentos e correrias”.
A turma, no brusco, alevantou-se e “foi ao mundo”. A carência, em falar tchau, cerrou portas. O receio, na diferença de etnias, adveio na arte do agravo. O fato delineia: “- O começo advém em companheiros e epílogo em antagonistas”. Dinheiro vivo cai na certeza e crédito.
Ordens de pagamentos perpassam a ideia de calote e lorota. A disponibilidade monetária, na poupança e reserva, evita “comer na estranha mão”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.investagro.com.br/