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segunda-feira, 17 de março de 2014

As excessivas perguntas


O camarada, curtido nas administrações, participou da assembleia da entidade. As perguntas, na reunião ordinária, foram banais e várias no tema prestações de contas!
O indivíduo, nos detalhes melindrosos dos números, apontou itens. Os esclarecimentos foram pedidos. O resultado, na contabilidade, incidiu na tediosa participação!
Os dados foram explicados de forma solicitada. A descortesia, no entender dos detalhes, perpassou aos presentes. A clareza assistia-se como um dos preceitos dos antepassados!
O pessoal, nos ambientes das gestões, descarta as excessivas correções, críticas e interrogações. As informações melindrosas, na esperteza, veem-se deixadas de lado e omitidas!
O espírito crítico revela-se agradável na alheia seara. O discurso prega em interrogar nas dúvidas, porém pode detectar o escamoteado. O difícil consiste em driblar entendidos!
A transparência permite serenas noites de sono. Desconfiados e chatos coexistem em vários espaços e ocasiões. Os membros necessitam zelar pela honestidade das instituições!
A integridade, na conjuntura atual das disseminadas tramoias, revela-se equivocadamente princípio dos otários. O sujeito, na extremada desconfiança, revela-se inconveniente nas relações sociais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://transparencia.fee.tche.br/