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sábado, 15 de fevereiro de 2014

O tamanho do negócio


O colonial, na promessa de ganhar reais, depositou crédito na conversa dos consumidores. Estes, bem instalados nas cidades, prometiam adquirir carnes e ovos!
As galinhas caipiras, na disponibilidade de espaço, foram chocadas e criadas às dezenas. O pátio, a semelhança de zoológico, assumiu a função de criatório!
Os cereais e rações, em quantidades, foram adquiridos ou plantados ao trato. As instalações ganharam melhorias e praticidade. Artefatos próprios foram bem instalados!
Os produtos, em meses, viram-se produzidos na abastança. Os compradores, na oscilação consumo e finanças, adquiriam ou rejeitaram as mercadorias!
A abundância, na época propícia, levava a rejeição dos artigos. A escassez, na época imprópria, trazia o afluxo. A instabilidade de preços afugentava ou trazia clientes!
Amigos e parentes, na prática, almejavam cortesia. A ideia, de dispêndios, escapava do interesse e tempo. O cuidado e trabalho transcorriam em escassa conta!
O resultado, na iniciativa, levou a criação ao consumo familiar. Os estranhos, a bel prazer, podiam adquirir as necessidades de consumo na cotação do dia!
Aves, no pátio, somam-se aos passatempos. Estes combatem pequeno bicharedo e consomem quaisquer sobras. O primeiro grão ostenta-se uma alegria na ingestão!
A oferta e procura estabelece o tamanho dos negócios. Os colonos ganham aos centavos pelos produtos, na proporção das necessidades comprarem nos reais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.imagens.usp.br/?p=1012