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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A absoluta certeza


O chacareiro, no improviso de agricultor, colocou mãos a obra e tarefa. O plantio, na base da enxada, caiu no limitado cultivo. A faina, no alento manual, mostrou-se exaustiva e súbita saída. O certo, na centena de pés (aipim), seria na prática da lavração. A planta, no bel-prazer (raízes), venera solo aglomerado e solto. A contratação, na junta (bois) ou máquina, adviria na altiva e receada soma. O dispêndio, na compra, consentiria no menor valor. O medo, nos acidentes de trabalho e contratempos de climas, adviria em indenizações e prejuízos. O morador, na módica plantação, nutria certeza irrestrita. A rama enterrada, no epílogo, caía na própria detenção e direito. O produto, no ajustado suor, sobrevém no melhor anseio e domínio. A batente, nos exageros dos direitos e obrigações (em contratações), cai no receio da efetuação e processo (Justiça). O bom senso, nas relações de trabalho (partes), incide nos mútuos combinados. As leis, nos excessos e minúcias, inibem ofícios e produções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.horizontina.rs.gov.br/