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terça-feira, 3 de março de 2015

A acertada divisão


Os cunhados, na qualidade de sócios, ralaram aproximados cinquenta anos. A companhia, na sociedade, advinha no alto cálculo. O fato singular aconteceu na classe de filhos das colônias. Os inativos, em edifícios e terras, eram geridos no núcleo da cidade grande.
Os bens de família, no acúmulo e capitalização, poderam ser contínuos e produtivos. A mútua confiança e correção, na conversa franca, nortearam normas e passos da associação. O andamento, nas oscilações e planos econômicos, exigiu adaptações e reformulações.
A aposentadoria, na aguçada velhice, forçou o artifício. Os bens, na separação, tornaram-se mister e sábio. As famílias, na antecipação, sabiam do lance. Os anciões entendiam-se no impecável da divisão. A prole, na ausência dos parceiros, adviria em ações e divisões.
As contendas judiciais acabariam dissipando o patrimônio. O acumulado, em quatro gerações, acabaria no benefício de terceiros. O certo dia aconchega-se para encerrar o expediente. O acúmulo material, na ciência, sobrevém no dilema da adição e produção.
As medidas sensatas perpassam nos interesses e negócios dos tranquilos. O progresso e sucesso dependem da inteligência e persistência.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ofinanceiro.net/