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sábado, 20 de junho de 2015

A gama de vícios


O tipo, no abuso e problema, agregou afetos e males. A família, no cabal, adentrou no nível da serventia. Os incômodos adotaram primazia das atenções e inquietações. Os bebes, na caninha e cerveja, caíam nos desfechos da semana. Os fumares, no cigarro e palheiro, ocorriam no consumo habitual. Os jogos, no baralho e loteria, sobrevinham no alcance das finanças. As incursões, na volúpia da “casa dos prazeres”, sucediam no eventual da associação. Os ganhos, na faina, careciam de suportar tamanha gastança. A indigência, na agonia (caseira), rondava o contínuo dos tempos. Os choros, na penúria, eram comento e lamento. O dúbio, na afeição e doação, gerou ruína. O mantimento, na gama de males, induziu achaque no ser. A pessoa, na existência, prioriza afetos e encantos. As distrações, nos gastos vãos, inviabilizam poupanças. A lida e saúde, no exagero dos vícios, carece de fazer frente aos males.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://tempestadideias.wordpress.com