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domingo, 8 de novembro de 2015

A irrealizável pretensão


O filho das colônias, descendente da quarta geração dos pioneiros, nutria anseio e imaginação. O sonho, em oitenta anos de essência, careceu da ação e execução. O propósito, nalguma linha, havia na junção das linhagens. O encontro, na reunião de família, viria no desígnio de nobilitar biografia familiar e sublimar soberba do sobrenome. A morte, em certa época, achegou-se na desgraça e lamento. Os filhos, nos intentos do falecido, enveredaram na atuação e realização. O trio de filhos, numa soma de quinze (total), promoveu reunião festiva. A ocorrência, no tradicional, incidiu no acolhimento, colóquio, meditação, almoço e dança. As descendências, no advindo das longínquas paragens, acorreram no ajuntamento e confraternização. A bandinha e foguetório, no clássico dos antigos, assinalaram passagem e reminiscência. As famílias, na ideação das memórias e nomes, louvam desbravadores e feitas. Os rebentos, na missão, advêm na obrigação do impossível dos progenitores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://soureporter.com.br/