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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O singular cortejo



O colonial, alojado na encosta do morro, conviveu no conjunto da mata. O acesso averiguou-se restrito na estreita trilha. A destreza, no companheiro da natureza, caiu na criação de porcos. Os suínos, na precisão de banha e carne, auferiam expressão no domínio.
O início, na conquista (idos de 1824-1890), advém nas faltas e problemas de toda ordem. O colonial, na engorda de vinte e oito peças, inovou na ciência e proeza. A vara, na base da batata, mandioca e milho, assumiam os aproximados cento e oitenta quilos (unidade).
A charada, no ensejo do negócio, iniciou na carga e transporte. Um trajeto, nos estimados duzentos metros (cerro acima), caiu na atração. A picada, no cortejo singular, auferiu direção e romaria. A ocorrência, digna da epopeia no cinema, inscreveu-se na história.
Sete possantes homens mantinham singelo artifício. Os recipientes, contendo lavagem e leite, antecipavam-se ao conjunto de brutos. A animália, livre e solta, saía regida no arrojo e manha. Os humanos, na correria e encalço, eram seguidos no alarido e tropilha.
Os bichos, na armadilha, conduziam-se como estúpidas criaturas. O recurso da inteligência comprova-se no problema. As saídas atiladas, aos desafios, abonam o fidedigno quociente de inteligência (QI). Os pontos fracos norteiam a opressão e vantagem humana.
O homem atinado, nas variáveis situações, vislumbra oportunidade nas diferenças e dificuldades. A sorte, na riqueza, acompanha aos arrojados e astutos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pulanito.blogspot.com.br/