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domingo, 26 de janeiro de 2014

A infindável fila


Outra batida e morte sucederam-se na estrada. O engarrafamento, em minutos, instalou-se na principal rodovia. Veículos, nos dois sentidos, avolumaram-se as centenas!
A interminável fila estendeu-se de perder de vista. A via, no sentido contrário, poderia ter inexistido no problema. O congestionamento tomou igual confusão!
A balbúrdia transcorreu do singelo detalhe. Curiosos trataram de parar para averiguar o sucedido. Outra infeliz vítima, como rapaz, mostrou-se ceifada na dura sina das estradas!
Jovens são ceifados como se fossem soldados numa guerra. Os pais, na dor e lamúria, enterram a própria carne. A loucura descreve a necessidade dos constantes deslocamentos!
O detalhe: os ousados, nos celulares, acentuaram o caos para extrair fotos. O objetivo, em primeira mão, consiste em postar na internet. O fato reforçou perigos e tranqueiras!
Humanos, a princípio, gostam da anomalia e tragédia. Pessoas, em estranhas posturas, adoram averiguar e registrar desgraças. Semelhantes, no trânsito, perecem como formigas!
As anomalias, em instantes, avolumam multidões nas cidades. As pessoas, no irreparável, enxergam em primeira mão. O diverso e variado desperta atenção!
O indivíduo, de longa vida, tornou-se sinônimo de sabedoria. Os congestionamentos, na carência do transporte coletivo, descrevem o desperdício e irracionalidade das sociedades contemporâneas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.valor.com.br/internacional/2770850/apagao-piora-na-india

O ocasional achado


O cliente, na porta de entrada da agência bancária, deparou-se com extraviado cartão. A surpresa mostrou-se com o descuido. A sã consciência clamou pelo ajuntamento!
O trio de clientes, no temor do comprometimento, externou indiferença. Este, na proposital forma, passou por cima do perdido artefato. A ideia era não perder tempo!
O cidadão, no achado, ajuntou como educado cavalheiro. O procedimento, no momento, consistiu em interrogar pela propriedade. A pergunta careceu de resposta!
A expressa olhada, no nome, revelou a propriedade da cliente. Os presentes, à surdina, acompanharam o caso. O curioso: estes na real quiseram averiguar o desfecho!
O camarada, na ausência, enfiou debaixo da porta principal de acesso da agência. O gerente, na casualidade, achegou-se nos sucessivos instantes. O fato acabou comunicado!
As filmagens reforçaram a clareza e transparência. Os agradecimentos advieram pela nobreza de espírito. Os indivíduos, da criminalidade, revelam-se desconfiados e temerosos!
A pessoa, correta e justa, auxilia nas dificuldades e problemas. O cidadão, em momentos, perpassa como anjo. A devolução, do extraviado, ostenta-se dádiva e obrigação!
A sabedoria externa-se na esperteza dos procedimentos! A boa índole revela-se nas gentilezas e gratidões!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://familiahore.com/wp-content/uploads/2013/11/Quais-s%C3%A3o-os-servi%C3%A7os-gratuitos-do-banco.jpg