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domingo, 4 de janeiro de 2015

O pronto esquecimento


O cidadão, na condição de conceituado educador, atua nas altas instâncias da notória universidade. A formação, na gama de profissionais, ocorre na elevada especialização. O gênio humano, na evolução e organização, sucede nos acirrados e melindrosos estudos.
O discurso, nos assuntos e temas analisados, insere-se na linha das correntes partidárias e modismos de momentos. As pregações, na dissimulada visão marxista, incidem nas contendas e leituras. A distribuição de renda, no propagado socialismo, cai na versão.
O alunado obriga-se no cumprimento das determinações e resoluções. As pesquisas e trabalhos incorrem na linha de abordagem. A sabedoria popular versa: “Manda quem pode e obedece quem precisa” ou “A corda arrebenta na parte mais fraca”.
A história particular, no entretenimento do sujeito, advém no desencontro. As benesses materiais, no conforto e luxo, fluem na alegria e efetivação. O socialismo, na prática reservada, ocorria no pronto esquecimento. A ladainha oficial incorria no “engano da torcida”.
O prático e teórico caminharam na contramão. A realidade social costuma diferenciar alocuções e obras. As pessoas externam uma coisa e praticam outra compreensão. Os descréditos andam na elevada prática. O dinheiro verifica-se a essência das querelas humanas.
As estrelinhas, no acobertado, externam as coerências das crenças e ocorrências. A prática e teoria, no homem estimado e honrado, andam amistosas e companheiras.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/photo/7426884