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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O bastião canino

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O caseiro, no reservado das colônias, acudia no sujeito amedrontado e melindroso. Os cachorros, em animais atiçados, colocavam medo e respeito no pátio. Os forasteiros, no plausível, atalhavam achegados. A ciência, na truculência, alastrou-se célere nas paragens. Os amigos, na provocação, viram-se afrontados (em irromper empecilho). A acolhida, na compressão do amo, calharia no impossível. Os parceiros, no artifício, desafiaram aferro canino. A cadela, em cio, assistiu-se sacrificada. A oportuna gordura, no removido, viu-se cozida. A banha, no esfregado do odor (na roupagem), incidiu na aplicação. O trio, no cheiro, passeou sossegado pelo pátio. O batido, na porta frontal, acordou morador (na calada da noite). O dono, na “superação da fortaleza”, ficou estático e pasmado. O bastião canino, no juízo da segurança, observou-se vencido (na brincadeira e facilidade). As espécies, no contexto da volúpia, perdem delegações e princípios. O intransponível, na provocação, agonia razão e esfola ser.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/


A estranha doença

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O criador, no propositado cochilo, deixou no desleixo e expectativa. A criação, no fecho do mês, apreciou reflexos da crise. Os poucos dias, na falta do grão (no milho), criaram aferrada e imprópria conduta. As galinhas e pintos, no espaço do pátio, acediam no “encalço dos andantes”. O bando, na ambulação, “circulava na dor da fome”. A falta, na ração, instituiu “estranha doença” (da ausência de cereal). A bicharada, na algazarra e brigado, escasseava em dar trégua. As chocas, nas ninhadas, aglomeram-se no recinto da comida. As poedeiras, na bulimia, escasseiam em ciscar nas cercanias. Os galos, em separar buchichos, acudiam na impraticável missão... O artifício, no “pesar do bolso”, coagiu-se em contrair alimento. O criador, no anseio de “conservar bichos”, obriga-se em providenciar trato. Os vizinhos, no “incurso das unidades”, rezingam do dano e desleixo. As índias, em largas paragens, circulam na direção do alento. Os animais, no aspecto e procedimento, exteriorizam índole do amo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://galinha-hoje.blogspot.com.br/

A oportuna ocasião

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As nuvens negras, em miúdas, admitiram forma no horizonte. A meteorologia, no emitido da mídia, previa pouca chuva. O filho das colônias, no corre-corre, acorreu no comércio. A compra, no par de caixas d’água, caiu no fim. O valor, na compra, dava apropriado desconto. O resultado, na primeira noite, adveio no enchimento. O líquido, no descido das calhas, avolumou centenas de litros. O artigo, no natural, consentiria em molhar horta. O produto, no colhido do recém-instalado, carecia de toxinas. A água da rede, no acréscimo do cloro, via-se imprópria (na irrigação). Os verdes, na própria produção da horta, faziam alegria e economia (nos cardápios). A capitalização, no modesto tempo, calhará no ressarcimento (dos investidos). As chances, no alastrado, convivem nos múltiplos lugares. A água, no aglomerado das megacidades, incorre no dilema do provimento. As poças, na coleta das chuvas, caem no auxílio e suplemento. O pouco, no reunido (de cada um), faz diferença e modelo no unido.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://seletti.com.br/