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sexta-feira, 20 de julho de 2012

A MARAVILHA DO SER PROFESSOR


Descrever a tarefa de ser mestre é difícil, porque lecionar envolve todo o emaranhado da vivência humana. Trabalhar em educação significa confrontar-se com desafios, emoções, sentimentos, críticas, questionamentos...
Mestre transformado em operário da educação, representa defrontar-se com a diversidade dos tipos humanos. Professorar é atualizar-se, compreender, elogiar...; é apontar caminhos, despertar consciências, criar cidadãos...; é despertar para as artes, o conhecimento, a ciência, a evolução do espírito...; é acreditar nas inovações, potencialidades, transformações, criação de valores, edificação de sociedades...
Mestre entusiasma-se com o estudo, a pesquisa, o trabalho e o sucesso; chateia-se, frustra-se e importuna-se com o desinteresse, a inércia e a preguiça. Professor cria laços, cultiva amizades, vive problemas, encaminha propostas, desperta vocações, compreende dificuldades...
Ensinar é educar, instruir, estimular, colocar limites, despertar horizontes, preparar à vida... E não adestrar, castrar, dirigir, doutrinar...
O professor é aquele cidadão que é admirado, amado, desafiado, discutido, cobrado... Ser mestre é ser perito na sabedoria, equilibrado nas resoluções, rico de experiências, amplo nos conhecimentos, sábio de vivência...
O mestre imortaliza-se através da administração do conhecimento, sabedoria e na construção do bem comum: enche-se de esperanças com o amanhã, no qual predomina o amor, a concórdia, justiça...
Professorar significa semear as sementes do porvir, que germinarão no jardim da vida. O professor, no final da jornada, fica com a consciência serena de, no final da existência, ter cumprido, de uma ou outra forma, para o avanço da ciência, fraternidade e evolução do espírito humano.
                                                                                       

Guido Lang
Jornal O  Municipário
Informativo do Grêmio do Sindicato dos Funcionários de Novo Hamburgo
Setembro 1993,     p.04.