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domingo, 30 de novembro de 2014

A arrepiante chefia


         O genitor, no assunto relação familiar, cobrou economia e eficiência. O filho, no exemplo raro (de jovem), esforçou-se na sobrevivência. O trabalho, no clarear ao escurecer do dia, incidiu na alongada jornada.  A tenra idade, no aturado esforço, incidia na maravilha.
            As infindáveis horas, nas quarenta e quatro semanais, sucederam na corrosão e fadiga. O estudo, nas consecutivas noites, adicionou-se no imperativo da afinação e formação. O salário, no suprimento ao domicílio, somou-se ao empenho e obrigação filhar.
            O pai, no afluxo e espantoso modelo, estendeu-se no aconchego do leito e letargia. A boa vida, na distração e folia, incorria na afeição e paixão. A faina, na morosa ida, advinha na abjeta preferência e produção. Os benefícios, na probabilidade, caíam no basilar plano.
            O sustento, na precisão, acontecia na carga do rebento. A intensa atenção, na obrigação familiar, recaía basicamente no exclusivo dorso. O velho, no péssimo exemplo, granjeou conselhos e direitos. A administração e chefia, na receita, caía na paternal direção.
            A história, no padrão do ente público, retrata a essência nacional. A iniciativa privada, no esmero e lógico, digladia-se na capitalização e fabricação. O serviço notório, na arrepiante chefia, norteia curso e regra. A magra execução desencoraja e tardia melhora e obra.
            O estado sólido, na coesa gerência do erário, arquiteta-se na eficiência e exemplo. O apropriado modelo, na arte da benfeitoria e ciência, encoraja e guia os filhos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Sol-Nascendo-no-Campo/

O exemplo financeiro


           O filho das colônias, nos princípios capitais, externou o exemplo financeiro. A fortuna monetária, na idade juvenil, fluiu no ofício e treino. O desígnio, no futuro singular, versou em cunhar refugiadas economias. O sujeito, na feição particular, criou amostra e regra.
            O pai, na praxe da criação de sobras, prometeu fazer poupança. Os filhos, no total de três, ganhariam apontado valor. A mesada incorreu na informal promessa. A manipulação financeira, nos gastos e transações individuais, induziu ciências e inícios.
            A filha menor, na sensata idade, queixou-se da ausência do cobre. O trabalho, na apreensão do precoce e próprio ganho, teria levado a abstinência da mensalidade. Pai e filha, em companhia, afluíram à agência bancária com o intuito de fazer a emissão de balanço. O dinheiro fora assentado.
            O instituído, na exatidão da expressão, fora cumprido no contento. O singular fundo, na reserva, fora composto no individual. O valor, na admiração, extrapolou o ajustado. O amor e apreço acresceram ao genitor. Os pais, na ação e valor, gravaram as amostras aos filhos.
            A boa gerência, na feição financeira, harmoniza e tranquiliza a existência. Os comércios, na cobertura das compras, incidem no desconto e domínio.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://universovocesaude.com.br/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A irrecusável oferta


            O cliente, na ânsia de consumo, achegou-se a magazine. O bom nome, na difusão da mídia, alistou-se nas facilidades de pagamento. A abundância, na gama de artigos (em veste), juntou-se a primazia. O desregrado consumo, na fartura de crédito, aconteceu na ocorrência.
            O sujeito, nas indigências da ocasião, escolheu variadas peças. O livre-arbítrio, na experimentação, sucedeu-se no gosto e posteriori. As compras incidiram na fácil escolha e negócio. O somatório, no desfecho, somou na dúzia de itens. A venda seguiu em novas ofertas.
            O detalhe, na questão pagamento, acorreu no assombro e surpresa. As condições, na oferta da dezena de cotas, incidiam no interesse. A cobertura, no dinheiro vivo, caía na ausência do desconto e pronto desprendimento. O alvo, nos prestamentos, era retornar à loja.
            Os bônus, em futuras compras e frequências, incorriam no propósito. A raridade foi na recusa do monetário. A freguesia, na própria financeira, sucedia na afluência. Os compradores, no competitivo mercado, foram atraídos nas singulares condições. Quem cultiva, tarde colhe!
            As pequenas empresas, no poder de barganha das grandes concorrências, costumam sofrer nos comércios. A excessiva competitividade, nos vários negócios e termos, vai afunilando os empreendimentos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.altitudecomunicacao.com.br/


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As rédeas do negócio


          O consumidor, na mudança de ano, compra acurada marca e modelo. A agenda, em trinta e cinco anos, ganha função de diário. O conjunto de livros, na aparência e organização, ostenta ares de enciclopédia. As notas, no papel, caem na acentuada eliminação.
          O livro, no decorrer do calendário, ostenta-se associação inseparável. As ocorrências e vivências, na mania, ganham singelos apontamentos. Os registros, no tempo, reforçam o poder da memória. Uma vocação singular, nas letras e literatura, assimilada no passatempo.
       O curioso relaciona-se no preço. O comprador, na primeira loja, almejou adquirir o artigo. O dinheiro vivo incorria na ausência de abatimento. A alternativa, na segunda loja, foi ir à idêntica rede. O desconto, nos cinco por cento, mostrou-se possível no comércio.
     Os escassos metros, na valorização do poder de compra, fizeram diferença. O desconto, no ato, possibilitou compra do lanche. O artifício perpassou na aula de economia. O dono, na grana, dá as rédeas do acordo. A petição verifica-se ardil de consumidor.
     O cidadão, na dificuldade da obtenção, precisa fazer valer o dinheiro. Os negócios, na manha, revela-se a “sanha da caça do rato pelo gato”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://imagempessoal.band.uol.com.br/

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A obsessão eletrônica


       O microempresário, alojado na esquina central (na cidade regional), peleja na afluência. As contas, na viração de mês, obrigam a cobertura. O comércio, nas divisas de caixa, coagem a depósitos e sobras. As vendas, nas agitações econômicas, precisam fluir na loja.
            A faina, no recinto, forçou a contratação. A aprendiza recebeu peculiar chance. O amparo, no ensaio e ensino, saiu no ganho e ocasião. A jovem, na dilatada jornada, fazia aparência e inquietação. O empregador, na atuação e retorno, avaliava custo e efetivação.
            O acolhimento, na presença do chefe, atendia no contento. O dono, na virada das costas, caía no pouco caso da função. O manejo, no celular, advinha no apreço e desejo. Os dedos, na extrema destreza e presteza do aparelho, sabiam exatas funções e localizações.
            O patrão, na singular ligeireza, apreciou as postagens. O Facebook, no dia e horário, acabou conferido. A mensagem, no sinal de vida, acabou enviada. O contrato, no espirrado, induziu a dispensa. Os afazeres, na ação e afeição, ordenam concessão.
            Os jovens, na agilidade e facilidade eletrônica, subestimam as ciências e treinos dos antigos. A doação e produção, na precisão de lucro, sucedem na obrigação e racionalização.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.midiatix.com.br/

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A excêntrica filmagem


           O filho das colônias, na condição de migrante campo-cidade, instalou-se na periferia. O esparso solo, no limitado chão urbano, levou a utilização do descampado. A plantação, no capricho e organização (na cebola), tomou forma no contraste do asfalto e concreto.
            O milagre da terra, na força da criatividade e trabalho, fez brotar magníficos frutos. O diferencial, no conjunto do agrupamento, apareceu notório exemplo. Os olhos, na plantação, instituíram eventual interesse de consumo e saque. O ardil incidiu em conseguir segurança.
            O detalhe, na inibição da apropriação indébita, relacionou-se a garantia. O artifício, na engenhosidade, mostrou-se fruto da experiência e inteligência. O escrito, em salientes letras (no aviso), acabou alojado no viveiro. O letreiro exibia: “- Parabéns! Você está sendo filmado”.
            A realidade, na antecipação de ocorrências, inibiu aborrecimentos e invasões. Os abusados, no propósito, repensaram ações e vontades. A dificuldade, no espaço coletivo, consiste em vigiar patrimônios. A inteligência, no contíguo dos humanos, marca os indivíduos.
            O denodo, na afeição e trabalho, transluz nos produtos. Avançados juízos, no exemplo e exercício, perpetram diferenças nos semelhantes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://hdw.eweb4.com/search/camera/

A esdrúxula analogia


             A sicrana, nas inúmeras buscas e ensaios, cai no desapontamento e frustração. A fadiga, no conjunto do abatimento, instalou-se no dolorido e gozado corpo. A dificuldade, na qualidade de senhora moça, relaciona-se a cara metade. A busca sucede no inútil.
            O desejo, na classe de comparte e sócio, advém em fazer um chá (no mal estar), dividir recinto (na intimidade), partilhar vivências, tomar tempo (às conversas)... Um sujeito, no passeio e trabalho, incute o anseio do retorno à morada. A qualidade, na vida, entra no gosto.
            Os parceiros, no malogro, abusaram da confiança e vantagem.  Os ensaios, na eleição, avigoraram a frustração. A esperança, no achado do encantado príncipe, carece de abrandar. A vida norteia-se na devotada busca. O acaso, na súbita fortuna, advém no inesperado.
            A relação, no pessoal, liga-se ao protótipo do carpete. Os homens, na prática coloquial, abarcaram o feminino. O tapete, no uso, viu-se desdobrado. Os fulanos, no asseio dos pés, abusaram e chacotearam o bem. O apuro adveio no agudo batido. O velho incidiu no descarte.
            As relações sociais, no contexto da aglomeração, sucedem na amizade e aventura. Os próximos, nos muitos exemplos, externam desencanto e truculência aos íntimos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.mensagenscomamor.com/frases/minha_cara_metade.htm

domingo, 23 de novembro de 2014

O massivo proveito


O camarada, outrora filho das colônias, adquiriu chácara. O reflorestamento, na encosta, incorreu na necessidade. O eucalipto, no aproveitamento do campo, ganhou preferência. As dificuldades, entre brejos e espinhos, mostraram-se padecidos no plantio.
O indivíduo, no espaçamento, excedeu na dose. A distância, entre plantas, foi questão de centímetros. A cultura, no declive, parecia semeada. O amontoado caiu na proximidade dos inços. A cerrada vegetação, na analogia do panorama australiano, mudou a paisagem.
A exagerada proximidade dava ideia do massivo proveito. O exagero, na ambição do ganho, acabou nas miúdas e raquíticas plantas. O muito, no fracasso, acabou no escasso lucro. O bom senso, em quaisquer atividades e tarefas, precisa advir no elevado emprego.
A realidade revelou: “- Quem almeja colher o tudo, colhe o pouco”. A natureza, nos espaços, incorre nas limitações de contagens e probabilidades. A ganância humana chega a testar a força da mãe natureza. Os humanos, no imperativo do lucro, avaliam os limites.
A prudência, nos afazeres e lazeres, vê-se necessária igualmente nas criações e plantações. Os excessos, no afoito e cobiça, avultam as demoras e malogros.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://radioterrunha.com.br/

sábado, 22 de novembro de 2014

Os mundos e fundos


O sujeito, na dívida, garantiu efetuar o depósito. O termo estabelecido, no verbal, semelhava jura de pagamento. O dinheiro, na hora e dia, estaria na agência e conta. A confiança, na boa fé, induziu o consentimento. O receio, no agendado, causaria mal estar.
A cidadã, na boa fé, tomou o coletivo. A ida, periferia-centro, sucedeu no desígnio. O objetivo, nas várias coberturas e compras, incidiria na obrigação. A fulana, no dispêndio das passagens e tempo, perdeu caminho e confiança. O negócio, no malandro, ruiu na raiva.
A indisponibilidade financeira, na carência do apregoado depósito, sobreveio no trote. A frustração, no desabafo e suspiro, aconteceu no caixa. A indignação decorreu na dificuldade de acreditar nas pessoas. A mentira na alheia tapeação sobrevém na frequência e rotina.
Muitos, no procedimento dos olhares, prometem “mundos e fundos”. A amnésia, na falta, cai na prática. Os créditos, no mero ajustado, prevalecem no descrédito. As lorotas, na matéria dinheiro, adotam aparências de romance. Os trapaceiros vêem-se cedo isolados.
As palavras, no homem correto e honesto, equivalem a crédito e dinheiro. O difícil, na sabedoria colonial, consiste em contar com o “ovo no interno da galinha”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://economia.culturamix.com/

A propagação primeira



O colonial, no afamado amigo, granjeou singular exemplar. A muda, na longa distância, mostrou-se afluída e oferecida. O fortuito, da natureza, aconteceu no encargo da afeição e paixão.  A formosura, no conjunto do recinto colonial, instituía encanto e inovação.
A plataneira, na proximidade da esplanada, acabou introduzida e transplantada. A referência, na doação e qualificação, caía no apontamento. A planta, no advento da mecanização, adveio no empecilho. A erradicação, na precisão, caiu nos arredores da morada.
A minúcia, na reprodução, sobreveio na prioridade da preservação. Selecionadas estacas, no período adequado da invernia, viram-se extirpadas e estaqueadas. A muda curada, no crescimento e transplante, viu-se instituída e substituída. A espécie fora resguardada.
O alvo visou atalhar a reintrodução. O patrimônio ambiental ganhou na prática rural. A acuidade, no presente, avalia-se no dedicado trato. A heterogeneidade, na questão criações e plantações (no domínio), ocorre na qualidade da riqueza familiar e rural.
As espécies, no contíguo da natureza, tratam do resguardo da extinção. O sujeito, na singeleza, precisa preocupar-se em cumprir a singular tarefa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A ímpar pomada


Os antigos, no seio familiar, conviveram na extrema carência e indigência. A miséria, nos primórdios da colonização e imigração, batia na contínua rotina. As ausências e penúrias, em instrumentos e medicamentos, aconteciam no rústico ambiente. A vida caía no escasso.
Os aproveitamentos e improvisações, nos esparsos recursos, advinham no desafio da inteligência e supervivência. A batente, na devastação da floresta, advinha na conquista do cultivo. Os esfolados, na coragem e leveza, ruíam no altivo número dos acidentes.
O paliativo, na ausência de dinheiro e farmácia, brotou em idealizar material. A pomada, na expressão da experiência, acabou brotada e espalhada. A gordura, no conjunto do abate das aves (mormente nas galinhas caipiras), incidia no cuidadoso acolhimento.
O sebo, na fritura, admitia extração. A banha, na parcimoniosa quantidade, sobrevinha no bom emprego. A gordura, na fórmula, auferia acréscimo do tostado açúcar. Os componentes, na junção e mistura, compuseram sólida pasta. A polpa ocorria na fortuna.
O conteúdo, agregado e guardado, acabava protegidos as críticas situações. O bom emprego, nas doridas partes, conduzia a rápida cura. A adversidade, na agudeza, ostenta-se mãe da capacidade criadora e invento. As necessidades criam as oportunidades.
A virtude, nas necessidades extremas, consiste em achar ardilosas saídas. O sujeito nasce bucólico, porém jamais pode morrer tolo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O indevido uso


Os olhos d’água, nas encostas (morros testemunhos), assumiam despejo de filetes. As módicas cacimbas, na proporção da junção, tomavam o caminho da adesão. Os múltiplos córregos, na vazante, criaram o caminho principal. O regato, no ambiente, via-se sublime dom.
O fluxo, na atmosfera da paragem, assumia vital importância. A utilidade existia no bebedouro natural. A fauna e flora sobrevinham na umidade. As propriedades, na precisão de fluido, instalavam-se a uma certa distância de metros do curso. A morada advinha na soberba.
As medições dos lotes, na montagem colonial, satisfaziam a direção da ribeira. O prático, no maior número de ranchos, existia no banhar das águas. Os potreiros, no decurso e margens, acabaram instituídos. O objeto água, nos engenhos, caía na despreocupação e esquecimento.
O pormenor, no indigesto hábito, existia na atitude indevida. Uns residentes, na ideia de atilados e sujos, usavam as cheias. Os rejeites caíam na facilidade. As imundícies, em animais (decomposição), estercos, madeiras, acabavam evacuadas. A lixeira acabou formada.
O somatório, em folhas, galhos e putrefações, acentuava os estranhos cheiros. A alcunha, no arroio fétido, fluiu nas conversas comunitárias. O uso, na casta de balneários, entrou no rejeite. Animais, em épocas, ficam na recusa do fluido. Água incide na dádiva e vida.
Os humanos, em situações, instalam as imundícies na convivência do quintal. Os arroios, na utilidade, verificam-se patrimônios e santuários naturais.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

A curiosa morada


O filho das colônias, habitante do interior, advinha na ideia da criação e inovação. A boa gente, no contexto comunitário, possuía os defeitos e virtudes dos humanos. O princípio relacionava-se em ambicionar e gostar demais do dinheiro. A sobrevivência caía no dilema.
O indivíduo, na condição de esmerado pai de família, deu ouvido a consorte. A obra máxima, na aflição, mostrou-se em edificar ampla e suntuosa mansão. A preocupação, na senilidade, incidia no conforto e segurança. O domicílio espelha as confianças e propriedades.
A minúcia, no conjunto das habitações (na identidade), variou das demais edificações. O empreendedor, nos contornos, ergueu de forma arredondada. As perguntas, nos enxeridos e mexeriqueiros, relacionou-se a razão do peculiar anseio e procedimento.
A resposta, na incomoda dúvida, ocorreu no esclarecimento. Os gatos, nos dias chuvosos e frios, abrangeriam problemas de fazer as precisões (nos cantos). Os inertes, no tempo, caíam nos desafios de camuflar (nos cubículos). A sogra incorria na deficiência de lugar.
O abstruso, na indevida experiência (da infância), ascendeu seguramente no cômputo. O variado, no contíguo, desperta alheias curiosidades. As pessoas, na felicidade e realização, precisam guiar-se no próprio rumo. Os exageros, na indiscrição, incidem no cogito e grotesco.
As perguntas melindrosas exigem respostas inadequadas. Os interesses alheios, nos ciúmes e invejas, externam o dissimulado veneno.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O derradeiro apreço


Os pais, ao primeiro filho (no conjunto de três), dedicaram primazia da atenção e consideração. O sujeito, cá e lá, advinha na memória e pedido (na primeira emergência). As décadas, no definhamento paterno, descreveram o fato do caráter e procedimento.
Os espólios, no ascendente volume, advieram no legado da irmã. Os cuidados, nas doenças e idades, recaíram nas específicas costas. Os pais, no amparo, escolheram a condição feminina. O terceiro, na ocupação, confiou na ocupação dos estudos e serviços.
O Dia dos Finados, na doação de flores e visitas, descreveu atitudes e créditos. O primogênito, no pronto descaso, careceu de doar flor. O asseio, no mausoléu, rescindiu no exclusivo dos legatários.  O encargo, na constrição particular, seria peculiar da irmã.
O conjunto, no andamento, descreve a ocasião da afeição e bondade aos ancestrais. Os progenitores, na vida, ajuízam avaliar os frutos. A ausência, nas mutações das épocas, delineia anseio e gênio. A ascendência original, no arranjo da competente, cai na extirpação.
Os negócios, no desafio da sobrevivência, reformulam compreensões. As notícias, no encargo, afugentam os herdeiros; ocorrências, na existência de posses, afluem os idênticos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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domingo, 16 de novembro de 2014

O deus dará


O sujeito, na dócil existência, fazia descaso da fadiga. A ideia, na diversão, incorria na criação. As galinhas caipiras advinham no acentuado gosto. O cardápio, no imperativo de carnes (na mesa), parecia coberto na essência. A vivência ruía na lei do menor esforço.
O camarada, no pátio e quinta, enveredava no engenho. As galinhas, nas águas, instalações e tratos, andaram no desleixo. A ideia, na ausência de maiores atenções e emissões, acontecia no mero e modesto proveito. As lidas incidiam nos desempenhos de otários.
A fauna silvestre, no arrojo dos gatos, gaviões, lagartos e raposas, afluía dos brejos e matos. A necessidade, na dor da fome, angariava presas. As aves, no criatório, caíam na fácil caça e preferência dos famintos. O deus dará, na casual sorte, findou no desânimo e malogro.
A prolongada ausência, no desleixo dos cuidados e reparos, ceifa os principiantes e promissores empreendimentos. O investidor, no intento do êxito, obriga-se a tempo e trabalho. Os olhos do patrão, na notória sabedoria, afeiçoam e engordam a obra e plantel.
Os cuidados e dedicações, nos variados negócios, revelam-se inadiáveis e indispensáveis. O indivíduo, na bênção da fortuna, convém estampar obstinação e trabalho nos domínios e interesses.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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sábado, 15 de novembro de 2014

O indiscreto negócio


Os trapaceiros, na ideia da esperteza e fácil existência, ficam na ligeireza e tocaia. A ocasião, no espaço da cidade grande, ocorre na saída. A retirada, no banco, sucede no fato. A atenção, no contíguo das aglomerações (clientes e pedestres), revela-se o discreto negócio.
A preocupação, na essência, liga-se na observância das “saidinhas”. Alguma retirada excepcional, na advertência de terceiro, cai no mérito. O pessoal, no trio ou quarteto, anda na extrema ousadia. O distraído, no acentuado valor (saque), pode incorrer na pilhagem.
Outra manha, na alegação da necessidade, consiste em pedir. Algum real, na solicitação, recai aos condutores. Numerosos, no anseio de evitar aborrecimentos e danos, cedem a petição. O indeferimento incorre na efetuação de estragos (na lataria do veículo).
Os motoristas, na área central, vêem-se chantageados. O estacionamento público, na ausência da garantia, incorre no pagamento. Uns, na estreiteza, apelam ao chamado da brigada ou guarda pública. O convívio, nas concorrências, anda abstruso e complicado troço.
O dinheiro, nas relações sociais, tornou-se sinônimo de conflitos e mazelas. Os modestos delitos, no desgoverno da segurança e genérica impunidade, sobrevêm aos amontoados e arriscados casos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A imprópria técnica


O clima de verão, nos inícios da primavera, achegou-se aos espaços. As ondas de calor, nas pessoas, delinearam na chiadeira. São Pedro, senhor das intempéries, recebeu os escassos elogios. A competência aconteceu nas lamúrias. A desgraça de uns, vê-se na alegria de outros.
Os sujeitos, na discrição dos movimentos, aproveitam as circunstâncias. Os avolumados, nos variados lixos (clandestinos), ganharam combustão e desfecho. Os ousados, na esperteza e imprudência (nas consequências), jogaram acessas pontas de tabaco.
Os sinistros, no conjunto de entulhos (fruto do desregrado consumo), incorrem nas tóxicas cinzas e fumaças. Os impróprios cheiros, por dias ou semanas, alastraram e impregnaram ambientes. A prática, nas periferias e rodovias, ostenta-se clássico destino.
Os brejos e matos, no curso de caminhos, conhecem o indevido exercício. A rotina, no teor do calor, repete-se na tradição. As queimas, nas memórias, mostram-se reflexos da prática da coivara. O comportamento, no ambiente citadino, sobrevive ativo do passado rural.
Soluções caseiras, na deficiência do ente público, advêm no exercício e vivência. O povo, na criatividade e poder, precisam ser apreciados e elogiados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://basilio.fundaj.gov.br/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A primazia do ofício


O morador, na estrada geral, atentou-se no asseio. O trajeto, no domínio particular, incorria na abundância de brejo e mato. O corte, na limpeza, permitiu farta lenha. A matéria-prima, no percurso, acabou estirada. O trabalho, na indenização, caía na madeira.
O dispêndio, no tempo e trabalho, incorreu no próprio bolso. A limpeza pública, na obrigação, ruiu na ineficiência. As despesas precisaram da cobertura. A solução, na pressa, foi angariar o artigo. O domínio público, na beira da rodovia, incide na ausência de senhores.
O carregamento, em dias ou horas, permitiu a combustão. O fogão campeiro, no secamento do material, ganhou fartura no aquecimento e cozimento. A alheia apropriação poderia advir no simples cálculo. A antecipação, nas ocorrências, incorre na inteligência.
O cidadão, na empreitada comunitária, precisa fazer singular cota. O pouco, no individual, faz a diferença no geral. A dimensão continental, no empenho estatal, impossibilita atender a contento. A parceria, no público e privado, eleva eficiência e qualidade dos serviços.
A oportunidade, na apropriação indevida, costuma criar a realidade. O capricho e dedicação, nas variadas situações, fazem a excepcional diferença.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://cozinhacampeira.blogspot.com.br/

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O enxerido aviso


O sujeito, no ambiente urbano, procurou carpir. Os inços, nas calçadas e caminhos, advinham no extermínio. A prática, na realidade da população, verificou-se nobre e raro fato. O capricho e organização, no descuido do ente público, visaram ser passatempo e reparo.
O centro, no caótico trânsito, conviveu às vinte horas. A labuta manual, no cabo da enxada, saltou aos olhos. O filho das colônias, na classe de motorista, abriu janela (veículo). A fala, na apressada espera (no semáforo vermelho), aconteceu no brusco e pressa da fileira.
O condutor, ao alheio, exclama: “- O cara! Capinar a noite dá azar. A tarefa sucede para trás. A situação, na Lua cheia, complica-se no caso. O camarada, na exposição excessiva, acaba alucinado. Os lunáticos, na psicose, gostam do enforcamento nas colônias!”
O indivíduo, no assombro, contesta: “- Desconheço ocorrência. Procurarei parar agora mesmo. Obrigado pelo alerta”. A prevenção perpassou na indicação. As palavras carregam o poder da ação e ciência. A população, no universal, receia as forças do sobre-humano.
A adivinhação, no conjunto da boa sorte, lê-se cautela e ousadia. A ciência empírica, na força das religiões, convém respeitar e temer no ato e trabalho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências

Crédito da imagem: https://catracalivre.com.br

O princípio básico


       Os antigos, na agricultura familiar de subsistência, mantiveram uma basilar ideia. A experiência, no tempo, implantou a eficiência. Os frutos deram segurança no modesto domínio. O valor, na miscelânea de animais e plantas, caía no desafio da diversificação.
O colonial, na propriedade, tinha temores em incorrer na exclusiva produção. As oscilações econômicas, nas ofertas e vendas, acabariam nas frequentes dificuldades. A variação, na diversidade de artigos, permitia uma complementar à outra na adversidade.
Um ganho, nas catástrofes, estaria assegurado ao encargo dos infortúnios. O consumo familiar, nas estiagens e pestes, incorria na variedade. A realidade, na conjuntura, converge à excessiva especialização. A dependência, em carnes e leite, advém na produção.
As exportações, no sucesso, advêm no elevado cômputo. O mercado, na síntese, dá as coordenadas do empreendimento. Propriedades, no aprimoramento e especialização, tornaram-se sinônimos de singelas empresas. As cobranças, no aparelho, carecem de parar.
A integração, na melhoria de técnicas e trabalhos, mudou a paisagem rural. A internacionalização, no afluxo de mercadorias (dos variados quadrantes), reformulou a ideia da autoprodução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Exceção à regra


O filho das colônias, na máxima obra, construiu admirável morada. Os acúmulos, na economia, foram empregados na iniciativa. A alegria e soberba advieram na concretização e fantasia. O domicílio, no âmbito singular, descreve os amores e anseios.
O detalhe, no estranho, relacionou-se na escolha do local. A edificação, no interior da propriedade, incidiu na peculiar nascente. O olho d’água, no conjunto do porão, irrompia farto líquido. O lavatório, na abundante água clara e fresca, viu-se canalizado no ambiente.
Os conselhos, na manha popular, advieram no instalado. O nocivo, na questão conforto, fluía na conversa e sugestão. O inadequado, nos excessos da umidade, resultaria na enfermidade. A curta vida, na ausência do desafogado clima, viria no precoce perecimento.
Os familiares, na qualidade da esposa e filho, adiantaram-se no infortúnio. O sujeito, no aferro e cuidado, acabou ancião. O sujeito, na dádiva divina, ultrapassou os noventa anos. A abastança, no poder da água, advinha no melhor agrado das criações e plantações.
A exceção na regra, na boa saúde, costuma ser privilégio de raros. O indivíduo, na meteórica viagem terrena, abdica em provocar a fortuna. Os excepcionais transcorrem os desafios na aventura e bênção, porém os normais abreviam os modestos e preciosos dias.
As sabedorias, no argumento da ciência empírica, ostentam fundos de veracidade. Os avisos, na amizade e consideração, advêm na condição de ouro e prata.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.akatu.org.br/Temas/Agua?ordem=2

domingo, 9 de novembro de 2014

A fortuita produção


O filho das colônias, na condição de escritor, ocupou-se na literatura regional. Os acontecimentos habituais, em artigos e livros, foram editados. As vendas, em números, ocorreram limitadas. O santo de casa, na glória e subsídio, rui na dificuldade.
A divulgação, na mercadoria, sucedeu na concessão. O autor, na inclinação, pagou para ralar. As famílias, na cortesia e vizinhança, ganharam exemplares. A leitura, na obrigação, adviria no pagamento. A disseminação, no convívio da infância, ocorreu entre amigos.
O tempo, em décadas, revelou os resultados. O ganho, no consumo, apareceu no humano. A alegria, no rol de apreciadores e leitores, ocorreu formada. O desejo, no cultivo literário, consistiu em ser admirado e citado. As crônicas e histórias ficarem referências.
A literatura, na função social, precisa instruir e preservar a memória. O escritor, na habilidade, pensa e faz refletir nos anais. Livros: as pessoas, na parca valorização, adoram ganhar na delicadeza. O espírito nobre conhece-se pela esperteza e magnificência.
A leitura, no geral (sobretudo nas colônias), anda na escassa importância e ocasião. A variedade de lazeres, nas folgas e tarefas, alarga descaso e desprendimento.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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sábado, 8 de novembro de 2014

A peculiar atração


A jovem senhora, na condição de eficiente funcionária e mana (irmã), atendia no ambiente festivo. A fulana, no contexto dos milhares, conhecia variedade de pessoas. As situações, no contexto do conhecimento e relacionamento, advinham no apreço e negócio.
Os namoradores, na ocasião e ousadia, achegaram-se na tentativa de angariar amores e simpatias. O anseio, na vasão dos impulsos, incidia no altivo gosto. O conselho expresso, na administração, sucedia na apatia e ausência de conversas e envolvimentos.
O estranho, na ímpar atraída, enveredou no assunto crenças e milagres. O forasteiro, no íntimo das percepções, falou da reencarnação. O indivíduo, na regressão, teria deparado na presença da estimada (na passada vida). O assunto, no imediato, atiçou confianças e raridades.
O sujeito, nos remotos tempos, teria tido a sicrana de esposa e mãe dos filhos. A ocasião, na condição de alma gêmea, induziu a mexer no subconsciente. A analogia e charme, na raridade, ocorriam no acentuado apreço. O exótico induziu a dar ouvidos na imprudência.
O apelo, na afeição, abriu-se em arraigar semelhanças. Algum almoço, no ambiente aconchegante e sereno, proporcionaria atmosfera à confabulação e coexistência.  A dúvida, no mistério da essência, instalou-se em ceder ou negar o pedido. A sugestão caiu na cautela.
O artifício, no diferente, desperta atenções e encantos. Os enigmas, na complexidade da existência, perpassam ansiedades e ensejos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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