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terça-feira, 8 de setembro de 2015

A bizarra imitação


O colonial, na laia de curioso e estudioso, alimentava admiração e raridade. As ilhas paradisíacas, na Oceania (Novíssimo Continente), figuravam em filmagens e fotografias. As limitadas terras, no cercado de águas (marinhas em alterável coloração), assistiam-se cobertos de margens e palmas. As palmeiras, na afluência dos coquinhos (no empalo das correntes oceânicas), contiveram navegação e propagação. A morada, no filho das colônias, ganhou esdrúxula execução e imitação. O sítio, nas adjacências da casa, foi recheado pelas palmas. Os implantados, na mutação do ambiente original, inseriram panorama de ilha e oásis. As plantas, na analogia das costas, retratavam alusão e reprodução. A ilha, no camuflado das vitórias, instituiu singular clima e vista. A originalidade, no curto tempo, atraiu os enxeridos e imitadores. A encanecida expressão, no adágio, aponta: “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”. A finura, no fecundo e operoso ente, processa aferros e assombros.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://clickviajar.com.br/